O colapso da cultura

A estratégia de destruição persiste mesmo nos dias finais, com aparelhamento e boicote; caberá ao novo governo um mutirão para recuperar o setor

O normal não era normal: Que museus queremos depois da pandemia?

É indispensável começar de novo, descolonizar o museu da sua condição servil da ideologia de um poder e de uma economia global, compreender como as narrativas que os museus protagonizavam, a forma como recebiam os seus públicos, na condição de meros consumidores, os desvirtuou e lhes roubou os desafios da contemporaneidade
Carolina Maria de Jesus em 1960, em foto para a revista O Cruzeiro. Fotos: Henri Ballot / Revista O Cruzeiro

As palavras de Carolina de Jesus

Mostra "Carolina Maria de Jesus: um Brasil para os brasileiros" nos apresenta as possibilidades de diálogos entre a arte literária de autorias negras e os espaços expositivos para além de uma perspectiva biográfica
América-Látex

O direito de matar

"Necropolítica", de Achille Mbembe, lança luz sobre o exercício da política em nossa própria história, marcada pela escravidão e pelo racismo
Museus

Política, cultura e o cenário museal no país

O curador João Fernandes, diretor artístico do Instituto Moreira Salles (IMS), e o museólogo Marcelo Araujo, diretor geral da instituição, falam sobre o trabalho do IMS no contexto da pandemia e sobre a política para os museus no Brasil
Obra de Heitor dos Prazeres, artista importante para os estudos de arte afro-brasileira

Do que falamos quando falamos de arte afro-brasileira?

Se a história, a memória, a arte e a ciência dos excluídos, dos divergentes e periféricos são convocadas a depor sobre o momento de agora, isso denuncia a emergência via insurgência dos atores que exigem protagonismo, mas também aponta a exaustão de um modelo político e econômico que nos seus estertores ameaça a vida no planeta
Cidade Matarazzo

Cidade Matarazzo, arte contemporânea
 e neoliberalismo

A partir do luxuoso empreendimento imobiliário que está sendo construído
 em São Paulo, a curadora e pesquisadora aponta para o perigoso uso da arte contemporânea pela lógica neoliberal, questiona o modelo capitalista que diz “defender” a diversidade e discute a precarização das relações de trabalho

A geografia na obra de Nicole Franchy

Alexia Tala escreve sobre a crítica no trabalho da artista peruana que esteve no Solo da SP-Arte

Geração em diálogo

A julgar por aquilo que observamos à partir da movimentação de museus, instituições culturais, galerias, espaços formais e informais, a produção de artistas negros...

Arte!Afro-Brasileiros

“Arte Afro-Brasileira, a propósito, não é um estilo, não é uma vanguarda, sequer mesmo um movimento social ou artístico; é a arte do Brasil – senão pleonasmo”, escreve o pesquisador Renato Araújo em artigo para a arte!brasileiros