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  • FOTOGRAFIA | Instituições europeias identificam a necessidade de mudar protocolos de manutenção, exibição, armazenamento e preservação de fotos históricas ou artísticas à medida que aumentam casos de deterioração por conta do aquecimento global.

Conversamos com a britânica Anita Bools, Conservadora Nacional Sênior de Papel e Fotografia do National Trust do Reino Unido, que acompanha com especial interesse as questões dos efeitos das mudanças climáticas nas coleções de fotografia.

O National Trust participou, em Belém, da COP30, a Conferência do Clima, de dois painéis: Culture at the Heart of Climate Policy and Action - A Collective Effort (Mutirão) e Cultural Power for Climate Action: Storytelling, Heritage & the Creative Industries.
 
📌Leia o texto completo de Jotabê Medeiros (@jotabemedeiros) para a edição #73, que está excepcionalmente aberta para todos os leitores, pelo link na bio (@artebrasileiros).

Imagem 1: Autorretrato do fotógrafo Edward Hardman (nitrato de celulose negativo)
Imagem 2: Impressões coloridas modernas secando após serem lavadas novamente depois da inundação em Avebury Manor. Foto de Anna Barnes
  • HISTÓRIAS DA CRÍTICA | Tadeu Chiarelli tem uma capacidade rara de conciliar investigação histórica e contato direto com a produção artística contemporânea, ao que se soma uma intensa atividade no circuito expositivo e acadêmico. Uma ilustração precisa desse movimento pendular e amplo é o lançamento pelo autor de dois livros apenas aparentemente distintos, em um intervalo de menos de um mês. 

No dia 26 de novembro, na Martins Fontes da Avenida Paulista, lançou “Apropriações”, uma ampla coletânea de textos publicados por ele entre os anos de 1980 e 2020, em torno de uma questão fundamental da arte contemporânea: o uso incontornável de imagens de segunda geração na produção artística.

Menos de um mês depois, no dia 19 de dezembro, o pesquisador retorna à mesma livraria para lançar a reedição de “Arte Brasileira”, obra do crítico oitocentista Luiz Gonzaga Duque Estrada (1863-1911) há 30 anos redescoberta em edição preparada por Chiarelli e que agora retorna com novo prefácio, notas complementares e uma extensa lista bibliográfica de trabalhos que passaram a incorporar a obra do crítico e escritor carioca.

Em entrevista, Tadeu Chiarelli fala sobre o lançamento de ‘Apropriações’ e ‘Arte Brasileira’, analisa o diálogo entre passado e presente na arte brasileira e o papel do crítico e historiador de arte. 

📌Leia o texto completo de Maria Hirszman (@mariahir) para a edição #73, que está excepcionalmente aberta para todos os leitores, pelo link na bio (@artebrasileiros).

Obras - card 5: Ana Maria Tavares, 2022, Insane Façades
card 7: Paulo Pasta, 2022, Sem título | Rosangela Rennó, 2017, Rio Utópico
  • EXPOSIÇÃO | O MASP encerra seu ciclo temático de 2025, Histórias da ecologia, com a mostra "Minerva Cuevas: Ecologia social", que introduz a arte conceitual da artista mexicana com 42 obras, curadas por André Mesquita e Daniela Rodrigues, entre elas instalação, escultura, pintura, cartaz e vídeo.

Seu trabalho evidencia conflitos históricos e interesses comerciais, mostrando como pressões externas moldam o território e afetam as populações locais.

SERVIÇO
📍MASP: Av. Paulista, 1578, Bela Vista - São Paulo, SP
🗓️Em cartaz até  4/2026
⏰Visitação: de terça a domingo
🎟️R$ 75 (inteira). Gratuito às terças
  • MUSEU | Às vésperas de completar 25 anos, o Malba anuncia uma das aquisições mais significativas de sua história: a incorporação da Coleção Daros Latinamerica, com 1.233 obras de 117 artistas produzidas entre as décadas de 1950 e 2010. O conjunto quase dobra o tamanho do acervo do museu e consolida sua posição entre as coleções de arte latino-americana mais importantes do mundo.

A aquisição integra um plano de expansão institucional que prevê a ampliação do edifício do museu, aprofunda o núcleo contemporâneo da coleção e marca o retorno à região de obras fundamentais da produção artística latino-americana.

Imagens: 1- Cildo Meireles | 2- Belkis Ayón | 3- José Alejandro Restrepo | 4- Tania Bruguera | 5-  Mira Schendel | 6- Hélio Oiticica
  • EXPOSIÇÃO | José Antônio da Silva, um dos principais intérpretes da vida e da cultura do interior de São Paulo, era frequentemente tido como “primitivo” por ser um artista autodidata. 

Apesar de Silva ter se posicionado como defensor da arte primitiva ao longo de toda a sua vida, a palavra carrega um estigma, pois pressupõe uma linha evolutiva em que algumas culturas seriam mais “avançadas”, enquanto outras seriam mais “atrasadas”.

Mas a obra de Silva, cuja morte completa três décadas no próximo ano, continua mais atual do que nunca; recentemente, ganhou uma mostra monográfica na França, em Porto Alegre e em São Paulo. Seus trabalhos transcendem o rótulo de primitivo – e é isso que o pintor e curador Paulo Pasta busca combater em "Eu Sou o Silva", mostra em cartaz na Galeria Estação que une obras que ressaltam a versatilidade do artista e redefinem seu legado como pintor. 

📌Leia o texto completo de Lara Paiva (@lara.apv) no site artebrasileiros.com.br (link na bio)

#artebrasileira #galeriadearte #exposição
  • FOTOGRAFIA | Instituições europeias identificam a necessidade de mudar protocolos de manutenção, exibição, armazenamento e preservação de fotos históricas ou artísticas à medida que aumentam casos de deterioração por conta do aquecimento global.

Conversamos com a britânica Anita Bools, Conservadora Nacional Sênior de Papel e Fotografia do National Trust do Reino Unido, que acompanha com especial interesse as questões dos efeitos das mudanças climáticas nas coleções de fotografia.

O National Trust participou, em Belém, da COP30, a Conferência do Clima, de dois painéis: Culture at the Heart of Climate Policy and Action - A Collective Effort (Mutirão) e Cultural Power for Climate Action: Storytelling, Heritage & the Creative Industries.
 
📌Leia o texto completo de Jotabê Medeiros (@jotabemedeiros) para a edição #73, que está excepcionalmente aberta para todos os leitores, pelo link na bio (@artebrasileiros).

Imagem 1: Autorretrato do fotógrafo Edward Hardman (nitrato de celulose negativo)
Imagem 2: Impressões coloridas modernas secando após serem lavadas novamente depois da inundação em Avebury Manor. Foto de Anna Barnes
  • HISTÓRIAS DA CRÍTICA | Tadeu Chiarelli tem uma capacidade rara de conciliar investigação histórica e contato direto com a produção artística contemporânea, ao que se soma uma intensa atividade no circuito expositivo e acadêmico. Uma ilustração precisa desse movimento pendular e amplo é o lançamento pelo autor de dois livros apenas aparentemente distintos, em um intervalo de menos de um mês. 

No dia 26 de novembro, na Martins Fontes da Avenida Paulista, lançou “Apropriações”, uma ampla coletânea de textos publicados por ele entre os anos de 1980 e 2020, em torno de uma questão fundamental da arte contemporânea: o uso incontornável de imagens de segunda geração na produção artística.

Menos de um mês depois, no dia 19 de dezembro, o pesquisador retorna à mesma livraria para lançar a reedição de “Arte Brasileira”, obra do crítico oitocentista Luiz Gonzaga Duque Estrada (1863-1911) há 30 anos redescoberta em edição preparada por Chiarelli e que agora retorna com novo prefácio, notas complementares e uma extensa lista bibliográfica de trabalhos que passaram a incorporar a obra do crítico e escritor carioca.

Em entrevista, Tadeu Chiarelli fala sobre o lançamento de ‘Apropriações’ e ‘Arte Brasileira’, analisa o diálogo entre passado e presente na arte brasileira e o papel do crítico e historiador de arte. 

📌Leia o texto completo de Maria Hirszman (@mariahir) para a edição #73, que está excepcionalmente aberta para todos os leitores, pelo link na bio (@artebrasileiros).

Obras - card 5: Ana Maria Tavares, 2022, Insane Façades
card 7: Paulo Pasta, 2022, Sem título | Rosangela Rennó, 2017, Rio Utópico
  • EXPOSIÇÃO | O MASP encerra seu ciclo temático de 2025, Histórias da ecologia, com a mostra "Minerva Cuevas: Ecologia social", que introduz a arte conceitual da artista mexicana com 42 obras, curadas por André Mesquita e Daniela Rodrigues, entre elas instalação, escultura, pintura, cartaz e vídeo.

Seu trabalho evidencia conflitos históricos e interesses comerciais, mostrando como pressões externas moldam o território e afetam as populações locais.

SERVIÇO
📍MASP: Av. Paulista, 1578, Bela Vista - São Paulo, SP
🗓️Em cartaz até  4/2026
⏰Visitação: de terça a domingo
🎟️R$ 75 (inteira). Gratuito às terças
  • MUSEU | Às vésperas de completar 25 anos, o Malba anuncia uma das aquisições mais significativas de sua história: a incorporação da Coleção Daros Latinamerica, com 1.233 obras de 117 artistas produzidas entre as décadas de 1950 e 2010. O conjunto quase dobra o tamanho do acervo do museu e consolida sua posição entre as coleções de arte latino-americana mais importantes do mundo.

A aquisição integra um plano de expansão institucional que prevê a ampliação do edifício do museu, aprofunda o núcleo contemporâneo da coleção e marca o retorno à região de obras fundamentais da produção artística latino-americana.

Imagens: 1- Cildo Meireles | 2- Belkis Ayón | 3- José Alejandro Restrepo | 4- Tania Bruguera | 5-  Mira Schendel | 6- Hélio Oiticica

REVISTA
edição digital #73

A dimensão crítica do Debret e as releituras contemporâneas

No Museu do Ipiranga, em São Paulo, “Debret em questão – olhares contemporâneos” aproxima gravuras de Jean-Baptiste Debret e releituras de artistas contemporâneos, com curadoria do sociólogo e crítico de arte francês Jacques Leenhardt e da pesquisadora e curadora brasileira Gabriela Longman

Arte em trânsito

Em entrevista, Tadeu Chiarelli fala sobre o lançamento próximo de ‘Apropriações’ e ‘Arte Brasileira’, analisa o diálogo entre passado e presente na arte brasileira e o papel do crítico e historiador de arte.

Uma imersão multicultural

Como construir laços reais entre culturas e histórias diferentes? Como criar soluções de debate intercultural cujas histórias foram paralelas, próximas e diferentes? Como trazer para o presente o debate de uma história apagada?

MAM RIO celebra centenário de Gilberto Chateaubriand

Com 350 obras em cartaz até 1º de fevereiro de 2026, exposição homenageia colecionador morto há três anos, que deixou 6.400 peças em comodato no museu

Onde está o medo está a força: no Sesc Belenzinho, Nádia Taquary apresenta conjunto de obras que abordam a ancestralidade e o feminino

Nádia Taquary se formou em Letras, mas logo enveredou pelos caminhos da arte-educação. Foi durante um período de recolhimento pessoal, que entrou em contato...

Maria Bonomi: um reiventar constante

A exposição Maria Bonomi: a arte de amar, a arte de resistir, em cartaz no Paço Imperial, no Rio de Janeiro, convida o visitante...

Edgar Calel move montanhas e transporta cultura da Guatemala para Inhotim

Após destaque na Bienal de São Paulo de 2023, artista do povo Kaqchiqel-maia retorna ao Brasil para uma grande mostra imersiva, reconstituindo seu universo cultural e familiar na instituição mineira

Por que falar do manguezal?

Entre a terra e o mar, o manguezal é um lugar de transição. Do Oiapoque, no Amapá, até Laguna, em Santa Catarina, os manguezais...

Solano Benítez e o reencontro das terras

Entre colegas: a avaliação de Pedro Mendes da Rocha O projeto de Solano Benítez para a sede brasileira do Centre Pompidou nos faz refletir sobre...

Museu brota do solo da região

Entre alamedas, tijolos e biomas, o centre pompidou paraná une essência do lugar e projeção global.

Contexto e Cosmogonia

Este período concentrou inúmeras iniciativas no mundo das artes plásticas. Coincidiram as aberturas da Bienal de São Paulo e da  Bienal das Amazônias, várias...

Colaboradores #72

MARIA HIRSZMAN é jornalista e crítica de arte. Trabalhou no Jornal da Tarde e em O Estado de São Paulo. É pesquisadora em história...