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Prêmio de Residência SP-Arte divulga seis finalistas da edição 2019

A artista Laura Belém foi contemplada com o prêmio na edição de 2018. FOTO: Jéssica Mangaba/SP-Arte 2018

A SP-Arte oferece pela sétima vez o Prêmio de Residência da SP-Arte. A premiação contempla um artista com estadia de três meses nas dependências da Delfina Foundation, em Londres, para um período de vivência e prática. Em 2019, o júri optou por escolher seis finalistas ao invés de apenas cinco. Isso se deve ao grande número de inscritos.

O júri, formado por membros da Delfina Fondation e da SP-Arte, escolheram como finalistas os seguintes nomes: Bruno Faria (Periscópio Arte Contemporânea), Daniel Lie (Casa Triângulo), Jaime Lauriano (Galeria Leme A/D), Leticia Ramos (Mendes Wood DM),  Paul Setúbal (Andrea Rehder Arte Contemporânea) e Virginia de Medeiros (Galeria Nara Roesler). De acordo com a SP-Arte, a escolha se deu a partir de uma reflexão de qual artista mais poderia se beneficiar dessa experiência neste exato momento de sua carreira.

A Delfina Foundation é uma das organizações mais reconhecidas mundialmente por seus programas de residência artística. A instituição é independente e sem fins lucrativos, promovendo desde 2007 trocas e experiências transformadoras para aqueles que participam dela. Também são oferecidas pela organização programas de vivências para profissionais de criação e colecionadores, dentre outras atividades.

Desde 2017, o Prêmio de Residência SP-Arte passou a ter como gratificação a estadia na Delfina Foundation. A parceria entre as duas instituições já levou as artistas Alice Shintani e Laura Belém para Londres, vencedoras respectivamente das edições 2017 e 2018.

Para concorrer, os artistas devem ser representados por qualquer galeria que participe da SP-Arte e devem ser brasileiros, ou naturalizados. O vencedor será conhecido por todos no dia 4 de abril, quinta-feira, durante a SP-Arte. O júri percorrerá as galerias representantes dos seis finalistas e fará a escolha a partir de seus trabalhos que deverão estar expostos, obrigatoriamente, nos estandes.

Neste ano, a SP-Arte (Festival Internacional de Arte de São Paulo) acontecerá entre os dias 4 e 7 de abril, no Pavilhão da Bienal. No dia 3 de abril, convidados poderão participar do preview do evento.

 

Instituto Moreira Salles inaugura escultura grandiosa de Richard Serra em São Paulo

FOTO: Maria Clara Villas

Um dos mais celebrados artistas plásticos contemporâneos, conhecido por suas monumentais esculturas de aço, Richard Serra terá a partir deste sábado, dia 23 de fevereiro, sua primeira obra aberta à visitação permanente na América Latina. Composta por duas placas de aço de 18,6m de altura – cada uma com 70,5 toneladas –, a escultura Echo foi criada pelo norte-americano especialmente para o Instituto Moreira Salles (IMS) de São Paulo.

A abertura será marcada por um debate sobre a obra de Serra, às 11h, com a participação dos críticos e curadores Cauê Alves, Lorenzo Mammì e Sônia Salzstein e com a artista Iole de Freitas.

Apesar de produzir também desenhos, esculturas em menor escala e trabalhos de vídeo, é por suas peças grandiosas espalhadas por diversos países – muitas vezes concebidas especialmente para o local onde serão expostas – que Serra, hoje aos 80 anos, se consagrou ao longo das décadas. Suas obras se integram às paisagens urbanas de Londres e Nova York, aos desertos do Catar, às matas da Nova Zelândia ou às salas e jardins de alguns dos mais importantes museus do mundo.

Escultura de Richard Serra. FOTO: Maria Clara Villas

Agora, com Echo, posicionada no jardim externo do IMS, São Paulo se integra a esse circuito. O processo de instalação da escultura envolveu o trabalho de mais de 60 profissionais, entre técnicos e engenheiros, do desembarque no Porto de Santos até a chegada e montagem no IMS. Apesar de tamanho e peso impressionarem, é possível perceber também, junto ao brutalismo, uma sutileza nas obras de Serra.

O artista começou a utilizar o aço nos anos 1970 e, certa vez, escreveu em um catálogo de uma exposição: “O peso é um valor para mim. Não que ele seja mais expressivo que a leveza, mas simplesmente eu sei mais sobre o peso do que sobre a leveza e tenho, portanto, mais a dizer sobre ele”.

Curta de Bárbara Wagner e Benjamin de Burca é premiado em Berlim

Cena de RISE. FOTO: Divulgação

Mais uma vez a dupla Bárbara Wagner e Benjamin de Burca ganha destaque internacional com suas produções impactantes que transitam entre cinema e artes visuais, documentário e ficção e que, em sua maioria, tratam de realidades “periféricas” de diferentes cidades do mundo.

Dessa vez, a dupla baseada em Recife – Bárbara é brasiliense e Benjamin nasceu em Munique – recebeu, com o curta RISE, o Audi Short Film Award no Festival de Berlim. O prêmio é concedido pela montadora que é uma das patrocinadoras do evento. Em maio, a dupla irá também representar o Brasil na 58ª Bienal de Veneza – a partir de escolha de Gabriel Pérez-Barreiro, curador da 33ª Bienal de São Paulo.

Segundo Wagner, RISE é “uma hip-hopera feita em colaboração com poetas, rappers e cantores do incrível coletivo R.I.S.E (REACHING INTELLIGENT SOULS EVERYWHERE), em Toronto”. O curta documenta o trabalho destes jovens que se encontram em um centro comunitário no subúrbio da cidade canadense e foi filmado em uma estação de metrô da cidade.

Bárbara Wagner e Benjamin de Burca trabalham juntos desde 2011 e tiveram trabalhos apresentados em museus, festivais e bienais, sendo muitos deles premiados. Na 32ª Bienal de São Paulo expuseram Estás Vendo Coisas, criado em colaboração com MCs de brega de Recife.

Seja no Brasil ou no exterior, a dupla afirma buscar um “fazer junto” – e não um trabalho unilateral – com os grupos com que trabalham. “O que eu quero é estar dentro, conversar, entrar em acordos. Não se trata de ir lá, tirar um produto deles e mostrar fora”, afirmou Wagner à ARTE!Brasileiros na época da 32ª Bienal de SP.

Não Temos Condições de Responder a Todos – SESC Consolação

A exposição “Não Temos Condições de Responder a Todos”, no Sesc Consolação, é um convite a uma viagem à cena punk rock dos anos 80 e 90. Um conjunto de objetos como fitas K7s, vinis, cartazes de shows, entrevistas, e fotografias rememora os tempos nos quais a comunicação entre bandas, gravadoras e fãs acontecia através de cartas e fanzines.

O nome da mostra faz menção a uma frase dita por um músico da época, que afirmava não conseguir responder a todas as cartas que sua banda recebia de fãs. No espaço, o público pode conferir inclusive correspondências enviadas de outros países para algumas bandas brasileiras que se destacavam.

Os objetos fazem parte do acervo do curador, Alexandre Cruz Sesper, e de outros colecionadores que viveram o movimento.  A exposição conta com uma série de atividades paralelas, entre elas intervenções musicais, conversas e oficinas.  ‘Não temos condições de responder a todos’ possibilita um encontro de gerações, o que – segundo o Sesc – afirma o compromisso da instituição com a preservação da memória e dos saberes coletivos”.

Artista plástico e músico, o curador buscou pontuar a cultura do Faça Você Mesmo, utilizada especialmente na produção dos materiais de divulgação das bandas, que tinham pouco orçamento e poucos meios de expandir suas criações. Com isso, tudo era transformado em algo artesanal e até mesmo com muito valor afetivo ao construírem seus próprios conteúdos e sua própria estética.

Um movimento cheio de atitude e reivindicações, o punk rock foi especialmente político, carregado de ideologias que também aparecem na exposição, com destaques para o veganismo, as lutas pelos direitos LGBTs, a defesa dos diretos dos animais e a defesa do meio ambiente.

Visite a mostra até 5 de março e confira no site do Sesc a programação integrada.

Pinacoteca expõe novas obras de seu acervo de arte contemporânea

Obra de Regina Parra. FOTO: Divulgação

A Pinacoteca de São Paulo apresenta a partir deste sábado, dia 16, quatro obras incorporadas recentemente à sua coleção. Os trabalhos de Marcius Galan, Débora Bolsoni, Regina Parra e Matheus Rocha Pitta poderão ser vistos em diálogo com a exposição de longa duração do acervo do museu.

As obras ocupam quatro salas contíguas à mostra no 2º andar da Pina Luz. Com curadoria do Núcleo de Pesquisa e Curadoria da Pinacoteca, o conjunto propõe um contraponto entre o histórico e o contemporâneo a partir do próprio acervo da instituição.

Seção diagonal (prisma fumê), 2012, de Marcius Galan, integra uma série de trabalhos nos quais o artista cria ilusões óticas a partir de intervenções em ambientes com linhas traçadas no espaço, combinadas a um jogo cromático e ao uso da luz como elemento pictórico. A obra foi adquirida pelo programa de Patronos da Arte Contemporânea do museu.

Lição de mímese (2004-2006) de Débora Bolsoni, é um trabalho crucial na trajetória da artista e foi doada ao museu pelo Iguatemi no contexto da SP-Arte 2017. É composto de várias lousas recortadas em diferentes formatos e emolduradas em madeira, à semelhança de espelhos. Esses espelhos que nada refletem, podem, no entanto, receber desenhos riscados com giz, o que traz à discussão o efeito mimético da arte e sua capacidade de duplicar a realidade.

Lição de Mímese, de Débora Bolsoni. FOTO: Divulgação

Chance (2015-2017), de Regina Parra, que chegou a ser instalada em meio à Mata Atlântica do Parque Laje e no Parque do Ibirapuera, também foi adquirida por meio do programa de patronos do museu. O trabalho, o primeiro que a Pinacoteca adquire da artista, traz a frase “A grande chance” em neon vermelho, e apresenta-se como um portal ambíguo podendo tanto ser interpretado como uma promessa quanto uma ameaça.

Por fim, Primeira pedra (2015-2016), de Matheus Rocha Pitta, é uma instalação interativa composta de cubos de concreto e foi doada ao museu pelo próprio artista e pela galeria que o representa. Dispostos no chão do espaço sobre folhas de jornal do dia anterior, os cubos são oferecidos ao público não por dinheiro, mas por uma outra pedra: para possui-los, o visitante deve sair do museu e trazer a primeira pedra que encontrar. A obra radicaliza o conceito de múltiplo no qual cada peça poderá ser levada pelo visitante como obra para casa, afirmando também um vínculo entre a instituição e a cidade. Também serão exibidas quatro obras da série Acordo.

Marcius Galan, Regina Parra, Débora Bolsoni e Matheus Rocha Pitta no acervo da Pinacoteca

De 16 de fevereiro até 17 de junho de 2019

Pinacoteca: Praça da Luz 2

A quadratura do círculo no Espaço Cultural Porto Seguro

Uma das atividades paralelas ligadas à exposição Meteorológica, da dupla Detanico Lain, no Espaço Cultural Porto Seguro, a performance A quadratura do círculo é uma parceria com a SP Companhia de Dança, com concepção coreográfica de Ricardo Gali.

A instalação coreográfica é apresentada 27 de fevereiro no espaço da obra. Confira entrevista com Ricardo e com o curador da exposição, Rodrigo Villela. Leia também matéria sobre a mostra, clicando aqui.

Frida Kahlo ganha grande mostra no Brooklyn Museum, em Nova York

Frida Kahlo ganha mostra no Brooklyn Museum
Foto presente na exposição. Foto: Divulgação

O Brooklyn Museum de Nova York acaba de inaugurar uma grande mostra sobre a artista mexicana Frida Kahlo (1907-1954), uma das mais celebradas pintoras latino-americanas do século 20 e grande nome do modernismo em seu país. A exposição reúne não só obras da artista, entre pinturas e desenhos, mas também objetos pessoais, roupas, fotografias e vídeos.

É a primeira vez que peças expostas na Casa Azul, na Cidade do México – onde Kahlo morou toda a vida – podem ser vistas nos Estados Unidos. Intitulada Appearances Can Be Deceiving, a mostra é dividida em dez seções como “Raízes”, “Arte e Revolução”, “Casamento” – Kahlo foi casada com o pintor e muralista Diego Rivera – “Arte e Vestimenta”, “Casa Azul”, entre outras.

Para além de sua produção artística, a pintora ficou conhecida por sua atuação política de esquerda, por sua relação com o movimento pela igualdade de gênero e pelas histórias de seu casamento. Recentemente, no entanto, familiares da artista e pesquisadores têm criticado distorções e uma mistificação da vida de Kahlo – que ao se tornar ícone “pop” teve sua produção artística ofuscada.

A exposição no Brooklyn Museum, que procura tratar com profundidade e cuidado o trabalho da artista e seus posicionamentos, ganha ainda mais relevância no momento em que o presidente americano Donald Trump fala em construir um muro entre EUA e México. Em entrevista recente, a diretora do museu, Anne Pasternak, falou sobre a importância de “reforçar pontes culturais”, não criar muros. A mostra fica em cartaz até 12 de maio no museu nova-yorkino.

Alex Flemming faz crítica à situação política brasileira em nova mostra

O artista com uma das obras da mostra. FOTO: Divulgação

Para Alex Flemming, artista paulistano radicado em Berlim há quase 30 anos, a arte deve ser bela, “por mais que eu entenda que isso não é uma unanimidade do pensamento crítico”, diz ele. “Minha vida tem sido a pesquisa da cor e a pesquisa do material. Sou um colorista que já se utilizou de bichos empalhados, tapetes persas, computadores velhos, cuecas, móveis e outras superfícies para fazer meus objetos.”

Mas, não menos importante, a arte deve ser política, o que é notável em toda sua trajetória e, agora, na exposição que o artista apresenta na Galeria Emmathomas, em São Paulo. Ao todo são 28 pias de formatos e cores diferentes, originárias dos anos 1970 e 1980, nas quais Flemming desenhou mãos esculpidas com ponta de diamante. A nova série – intitulada Ecce Homo –, faz referência, a partir da passagem bíblica da condenação de Jesus Cristo, ao comportamento dos brasileiros no atual cenário político.

“As formas das pias remetem aos antigos altares domésticos das fazendas brasileiras e, aqui, trata-se de uma metáfora bíblica aplicada ao triste panorama atual em nosso país. Não foi Pôncio Pilatos quem lavou as mãos e deixou o Brasil chegar ao estado em que está, e sim as elites, nela incluindo o egoísmo de todos os partidos políticos, a omissão das instituições e a ganância do mercado”, diz ele.

Uma das obras da mostra. FOTO: Divulgação

Apesar de residir na Alemanha há muito tempo, Flemming mantém forte relação com o Brasil. Além das várias exposições realizadas em museus e galerias ao longo dos anos, o artista é o autor dos célebres vitrais com rostos de “pessoas comuns” estampados, localizados na estação Sumaré de Metrô (desde 1998) e na Biblioteca Mário de Andrade (desde 2016).

A mostra na Galeria Emmathommas, que fica em cartaz até 22 de março, tem curadoria de Ricardo Resende e foi criada em programa de residência na Fundação Marcos Amaro, em Itú.

ALEX FLEMMING – Série Ecce Homo

De 14 de fevereiro a 22 de março

Galeria Emmathomas – Alameda Franca, 1054 – Jardim Paulista (São Paulo)

Entrada gratuita

 

Debates e exposições sobre causas indígenas em São Paulo

Trabalho que está na mostra no IMS. FOTO: Claudia Andujar

Em programação vinculada à exposição Claudia Andujar: A Luta Yanomami – uma grande retrospectiva do trabalho da fotógrafa, artista visual e ativista –, o Instituto Moreira Salles (IMS) realiza nesta quinta-feira, dia 14, às 19h30, uma conversa aberta com Ailton Krenak, um dos mais importantes e atuantes líderes indígenas do país.

Membro do grupo Krenak, nascido em Minas Gerais, Ailton se dedicou à luta pelos direitos dos povos indígenas desde cedo. Foi atuante na Assembleia Constituinte que produziu a atual Constituição Brasileira (1988), fundou organizações como a ONG Núcleo de Cultura Indígena e em 2016 recebeu o título de professor honoris causa da Universidade Federal de Juiz de Fora.

Também no IMS, na sexta-feira, dia 15, Krenak participa do seminário “Questão indígena, os museus e a escola”, organizado pelo Memorial da Resistência de São Paulo em parceria com IMS e MAE (Museu de Arqueologia e Etnologia da USP) e voltado para professores da rede básica e educadores (saiba mais aqui). O evento segue no sábado, na sede do Memorial, com a participação de historiadores, museólogos, curadores e líderes indígenas.

O líder indígena Ailton Krenak. FOTO: Divulgação

O seminário dialoga com a exposição Ser essa Terra: São Paulo Cidade Indígena, que está em cartaz no Memorial até 22 de abril. Com depoimentos, imagens e objetos, a mostra trata da existência e resistência de diferentes povos indígenas na capital paulistana. Desenvolvida conjuntamente por mais de dez lideranças, conta com mediação curatorial de Daniel Kairoz e Marília Bonas e consultoria de Casé Angatu Xukuru Tupinambá.

Em outro evento dedicado a questões indígenas, a Casa do Povo recebe Claudia Andujar neste sábado, às 11h, para o Círculo de Reflexão sobre Judaísmo Contemporâneo. Andujar, de origem judaica, já traçou paralelos entre o extermínio de povos indígenas no Brasil e o Holocausto na Europa. Publicamos na edição 45 da ARTE!Brasileiros um texto sobre sua série Marcados. Leia aqui.

Endereços dos eventos e exposições:

Instituto Moreira Salles – av. Paulista, 2424

Memorial da Resistência de São Paulo – Largo General Osório, 66

Casa do Povo – Rua Três Rios, 252

 

MoMA adequará espaço para dar atenção a minorias

Hervé Télémaque, Untitled from Homage to Picasso, (Hommage à Picasso), 1972

O Museum Of Modern Art de Nova Iorque (MoMA) anunciou no início desta semana que estará fechado durante o período de 15 de Junho a 21 de Outubro para reformar seu espaço e pensar uma nova organização, fugindo da habitual sistematização disciplinar.

A instituição pretende, com o novo espaço, dar enfoque diferente à arte moderna e à arte contemporânea, especialmente a artistas que pertencem a minorias: mulheres, latinos, asiáticos, afro-americanos e outros grupos pouco valorizados pelo sistema da arte. Esta é a última fase de uma reforma que já dura meses, tendo custado 400 milhões de dólares.

Também nesta semana, o museu recebeu a maior doação em dinheiro de sua história: a família Rockfeller doou 200 milhões de dólares para a instituição.