Luis Roque, Geometria Descritiva, 2012, videoinstalação na mostra do Mitomotim

Lugares do Delírio, coletiva no Sesc Pompeia, até 01/7

Idealizada por Paulo Herkenhoff e curada por Tânia Rivera, apresenta cerca de 150 trabalhos – entre instalações, mapas, performances, pinturas e objetos – de diversos artistas, como Cildo Meireles, Laura Lima, Anna Maria Maiolino, Arthur Bispo do Rosário, Fernand Deligny, Lygia Clark, Raphael Domingues, Gustavo Speridião, Fernando Diniz, Cláudio Paiva, Geraldo Lúcio Aragão e outros. Trata-se de uma reflexão política, ética e estética sobre loucura e arte.



Geraldo de Barros, ‘They are kissing negativo’, 1964

Entre Construção e Apropriação, coletiva no Sesc Pinheiros, até 03/6.

Com curadoria de João Bandeira, apresenta a produção de Antonio Dias, Geraldo de Barros e Rubens Gerchman, nos turbulentos anos 1960, em obras que articulam o legado da arte construtiva no país e elementos apropriados da indústria cultural e da cultura popular urbana, destacando aspectos técnicos, estéticos e suas implicações sociais.



Mestre Didi, ‘Ejo Lorum Keta’, década de 60. | Frans Krajcberg, ‘Sombra V’.

Um Deoscóredes, individual no Museu Afro Brasil, a partir de 21/4.

A exposição Um Deoscóredes – 100 anos do Alapini Deoscóredes Maximiliano dos Santos: Arte e Religiosidade é uma homenagem ao centenário de nascimento de Mestre Didi (1917-2013), Alapini do Ilê Asipa e filho de Mãe Senhora (1890-1967) – iyalorixá do Ilê Axé Opô Afonjá. A mostra celebra a obra de fôlego inesgotável e as tradicionais e potentes esculturas do artista, produzidas com materiais naturais como búzios, sementes, couro, nervuras e folhas de palmeira.

Didi também é tema de exposição na galeria Almeida e Dale, com Mo Ki Gbogbo In – Eu saúdo a todos, até 26/5. O Museu Afro abre mais quatro exposições no próprio dia 21/4, são elas: Um Frans, a natureza – Exposição em memória de Krajcberg: Esculturas, relevos e fotografias; Os Africanos – O olhar europeu da fotografia contemporânea; África Contemporânea e África e a presença dos espíritos. Todas elas, inclusive Um Deoscóredes, têm curadoria de Emanoel Araújo.



Luiz Roque, ‘Geometria Descritiva’, 2012, videoinstalação

MitoMotim, coletiva na Videobrasil, até 28/7.

Realizada a partir de uma ampla pesquisa no Acervo Histórico Videobrasil, a exposição MitoMotim tem curadoria de Júlia Rebouças e busca refletir sobre a representação da identidade nacional e a capacidade da arte de se contrapor às ordens instituídas.

A curadoria recorre às ideias de mito e motim, articuladas como um palíndromo no título da mostra, para debater os modos e as possibilidades de insurgência diante de cenários de instabilidades sociais e refletir sobre o Brasil do momento presente. A partir da leitura em dois sentidos, é como se a ideia de motim na arte, ou por meio dela, fosse desafiada como uma mitologia, ao passo que se propõe o motim dos mitos, ou a desconstrução de nosso ideário de país.



Abraham Palatnik, ‘W’, 2018

Abraham Palatnik: Em movimento, individual na Nara Roesler do Rio de Janeiro, a partir de 24/4

A exposição demonstra o pleno vigor do mundialmente reconhecido mestre do movimento e da luz, ao apresentar como obra central um inédito Objeto Cinético em grandes dimensões (205 x 226 x 40 cm), realizado em 2018. A obra em destaque simboliza a continuidade de uma extensa pesquisa à qual o artista se dedica ao longo de sua carreira, tornando-se, após justo revisionismo histórico, uma referência no campo da arte cinética e óptica.

Nesta mostra de Palatnik estão reunidos outros trabalhos também de sua produção mais recente: relevos sobre acrílico, sobre madeira, da série W, e sobre papel cartão, que passaram a receber uma camada de tinta spray na superfície. São peças bidimensionais que alcançam profundidade e dinamismo devido à composição de padrões rítmicos, por meio cortes sequenciais, que remetem a ondas de caráter irregular, características formais que conectam à genealogia da produção de Palatnik a partir dos anos 1960.



Luiz Hermano, ‘Dobrada’, 2016

Trapézio: Luiz Hermano, individual no Sesc Santo Amaro, a partir de 21/4.

 

O artista cearense Luiz Hermano, representado pela Galeria Lume, apresenta uma instalação inédita com diversos trabalhos. Com curadoria de Cauê Alves, a exposição pretende apresentar o desenvolvimento criativo do artista. A mostra faz parte do projeto Desdobramentos, realizado pelo Sesc. As diversas obras que vieram compor a exposição partem do estudo da ciência das formas, tamanho e propriedades do espaço: a geometria.


Festival Serrote, conversas no Instituto Moreira Salles de São Paulo, nos dias 21 e 22/4.

serrote, revista de ensaios do IMS, promove conversas com escritores, jornalistas, pesquisadores e críticos sobre literatura, arte, política e sociedade, e uma sessão da serrote ao vivo com leituras, música e artes visuais.


 


 


 


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