"Mosquitos Also Cry". FOTO: Frieze London/ Divulgação.

Com curadoria do americano Ralph Rugoff, a Bienal de Veneza apresenta pela primeira vez em sua história uma programação oficial de performances, que acontecem paralelamente à exposição principal e às mostras dos pavilhões nacionais. Entre os 14 projetos selecionados, que abordam questões relacionadas às “urgências da atualidade”, está Mosquitos also Cry, da brasileira Vivian Caccuri.

O trabalho é uma palestra performática que adentra os meandros do sentimento de ódio aos ruídos dos mosquitos, através de uma perspectiva histórica das doenças tropicais, teorias do som e de outras empíricas/inventadas.

Em sua pesquisa, Caccuri utiliza o som como veículo para explorar a percepção, sob aspectos relacionados a condicionamentos históricos e sociais. Por meio de objetos, instalações e performances, a artista cria situações que desorientam a experiência do cotidiano, interrompendo significados e narrativas registrados no inconsciente coletivo.

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