Dias antes da abertura da 1ª Bienal de Veneza, toda cidade discutia a pintura Supremo Convegno, do italiano Giacomo Grosso, sem ainda tê-la visto.

Em 1895, a 1ª Bienal de Veneza põe a censura para...

O primeiro grande escândalo de censura a uma obra de arte, envolvendo até o Vaticano, ocorre em 1895, em plena Belle Époque, quando o...
elle filme

A fantasia do estupro e a cultura do estupro

Há muitas maneiras de definir uma cultura e há quase tantas culturas quanto maneiras de defini-las. Duas distinções podem nos ajudar a reduzir um...
the square

A Diagonal do seu Quadrado

No filme “The Square – a arte da discórdia” (Ruben Östlund, 2017) acompanhamos o diretor de um museu sueco (Claes Bang) tentando conciliar suas...
Renato_Janine_Ribeiro_em_2015

O direito vencendo a ciência

Praticamente não existem ciências humanas antes do século XIX. Quer dizer que sociologia, antropologia, ciência política, psicologia e mesmo história, como ciências, têm no...
Anita Malfatti

A sexualização feminina nas artes plásticas brasileiras

1. SEMBLANTE DE MULHER Anita Malfatti tornou-se conhecida a partir de uma tela pintada em 1916 e exposta em Paris, chamada A Boba. Anita nasceu em...
marcha-mulheres-negras

Gêneros e seus descontentes

Quando estive na Inglaterra, em 2001, o ambiente acadêmico fervilhava em torno da herança das teorias feministas dos anos 1970, agora revigoradas em estudos...
renato janine

Ter vergonha na cara, por Renato Janine Ribeiro

Não estou interpelando os outros, os que discordam de nós. Estou dizendo que nós mesmos, que nos consideramos progressistas, seja nos costumes seja na...

O Carnaval já foi lambuzão

Entrudo. Parece um palavrão, mas é só o nome da festa precursora do Carnaval no Brasil. Inspirado em práticas medievais, o entrudo não tinha...

Pode haver Facebook sem ódio?

Por que o Facebook virou uma arena que não vive sem o ódio? me pergunto. Não passam dois ou três dias sem que surja...
Antonio Banderas e Elena Anaya em cena do filme A Pele Que Habito

De quem é o corpo da mulher?

Na corrente das violências – situações de assédios, abusos, estupros e feminicídios –, o feminino como ‘outro’ é apagado, borrado pela apropriação ‘colonialista’ do corpo das mulheres, e o masculino se reafirma como ‘masculinidade hegemônica’.