Raquel Valdes Camejo, Blue Cube, 2015. Foto: Leonor Amarante

Com o tema A Construção do Possível e um discurso amplo, afinado com as preocupações sócio-político-ambientais do momento, a 13ª Bienal de Havana abre suas portas, em 12 de abril, com uma versão evolutiva de seu trabalho ao longo desses anos. Coloca em pauta linhas temáticas vinculadas à arquitetura, à cidade e seu entorno, à ecologia e aos temas de gênero e migrações. Uma das novidades dessa edição é que ela se estende a outras cidades da Ilha:  Pinar del Río, Matanzas, Cienfuegos, Sancti Spíritus y Camagüey.

A Bienal, como estratégia, vai investigar a percepção do mundo atual, procedimentos poéticos e da natureza que envolvem memória, sociedade, história, pertencimento, uma topografia viva tendo em conta “as condições de um mundo que tem intensificado as ameaças nucleares e belicistas, a fobia, o racismo, os deslocamentos forçados, as tendências fascistas, o uso sistemático da mentira e a crise meio ambiental que ameaça a sobrevivência da espécie humana”. O grupo de curadores, liderado pelos críticos cubanos Nelson Herrera Ysla e Jorge Noceda Sánchez, espera que a arte assinale novos caminhos de raciocínio coletivo. São cerca de 170 artistas, vindos de 45 países, alguns deles com obras que captam as tensões silenciosas. Entre os artistas convidados estão Sara Ramo, Lais Myrrha e Ruy Cézar Campos (Brasil). Tania Candiani (México); Pedro Cabrita Reis (Portugal); Abdoulaye Konaté (Mali), Guy Wouet (Camarões); René Francisco Rodríguez,  José Manuel Fors, Juan Carlos Alom, Kadir López, Dania González e Ruslan Torres (Cuba).

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