Sétima edição do programa Arte Atual apresenta mostra no Tomie Ohtake, Bruno Dunley lança seu primeiro livro, na galeria Nara Roesler em São Paulo e no Rio, e Nelson Leirner abre nova individual na carioca Silvia Cintra + Box 4. Na Bahia, Antônio Dias ganha exposição na Paulo Darzé Galeria. Confira a agenda completa abaixo:

 

Juliana Cerqueira Leite, ‘H1’ (detalhe), 2017

Arte Atual: Fratura, coletiva no Tomie Ohtake, até 6/5.

Nesta sétima edição do programa, que conta com o patrocínio da Recovery, a partir das
obras de Adriano Costa, Arjan Martins e Juliana Cerqueira Leite, os curadores propõem
questionar as urgências do tempo presente e seu apego à própria descartabilidade. “Em
uma época que resiste a planejar seu futuro ou a conhecer seu passado, talvez seja o
momento de questionar a fugacidade do que se propaga ao redor: e se nada – nenhum
produto, nenhum corpo, nenhuma história – for tratado como descartável? ”, analisa Paulo
Miyada.


Bruno Dunley, Sem Título, 2014

Bruno Dunley, lançamento de livro na galeria Nara Roesler, em São Paulo e no Rio, nos dias 20/3 e 22/3, respectivamente.

O livro apresenta pela primeira vez uma seleção de trabalhos emblemáticos no contexto da produção do artista com cerca de 100 obras dos últimos dez anos. Livro audacioso do ponto de vista editorial, composto por páginas duplas, o projeto gráfico surpreende pela criação de espaços escondidos que propõem novas relações espaciais para o expectador-leitor, que tem liberdade para estabelecer associações entre as imagens.


Nelson Leirner, Fita Métrica, 2017

Nelson Leirner: A Nova Revolução Industrial, individual na Silvia Cintra + Box 4, no Rio de Janeiro, abertura em 17/3.

Com curadoria de Lilia Schwarcz, a exposição apresentará ao público nove tapeçarias que foram produzidas manualmente, reproduzindo os projetos do artista, por um grupo de tecelões durante o último ano.

A “nova revolução” proposta por Leirner é na realidade uma volta no tempo, quando o mundo não estava dominado pelas máquinas da revolução industrial, e nem pela tecnologia que recentemente inundo nossas vidas, mudando inclusive a forma como nos relacionamos com o tempo.


Antônio Dias, ‘Sem Título’, 2016

Antônio Dias: Cruz Credo, individual na Paulo Darzé Galeria, em Salvador, até 20/4.

A mostra contém 16 trabalhos de Antonio Dias, artista que marca profundamente a arte brasileira desde os anos 60 com uma obra exemplar na utilização das mais variadas formas e materiais para criação de ideias estéticas, através de um estilo muito pessoal na depuração de uma poética plástico-visual, o que o tornou um dos mais importantes artistas na arte internacional hoje.


 

 

Tacita Dean, Descanso, 2013

Esse Obscuro Objeto do Desejo, coletiva na Carpintaria (RJ) e na Galeria (SP) da Fortes D’Aloia & Gabriel, abertura simultânea em 17/3.

Esse Obscuro Objeto do Desejo explora as interseções entre abstração, percepção, desejo e memória através do trabalho de oito artistas que compartilham um interesse na morfologia do desejo: Miroslaw Balka, Tacita Dean, Iran do Espírito Santo, Félix González-Torres, Douglas Gordon, Roni Horn, Rivane Neuenschwander, Wolfgang Tillmans.


Myriam Glatt, Série Lux, 2017.

Myriam Glatt: descartes, individual no Centro Cultural dos Correios de São Paulo, abertura em 22/3.

A exposição descartes é  primeira individual da artista Myriam Glatt na capital paulista. A mostra reúne um conjunto de trabalhos produzidos a partir de materiais recolhidos em entulhos – papelões, principalmente – que são apropriados pela artista e reutilizados como suporte das obras. A partir da pintura e da colagem, Myriam cria instalações visualmente potentes, concebidas especialmente para o espaço expositivo, que tocam em temas como ecologia, consumo, arquitetura e apropriação na arte contemporânea.


 

Jean-François Rauzier, Escadaria Selarón, 2014.

Jean-François Rauzier: Hiperfoto-Brasil, individual no Centro Cultural São Paulo, até 6/5.

Com curadoria de Marc Pottier e idealização de Bertrand Dussauge, o projeto chega à capital paulista depois de ter passado pelas cidades do Rio de Janeiro, Brasília e Salvador. A edição de São Paulo apresentará ao público cerca de 100 trabalhos, entre hiperfotos e hipervídeos – parte deles ainda inéditos, recriações de uma série de espaços da cidade. A mostra é parte de uma iniciativa que o artista desenvolve em diversas metrópoles do globo desde 2002, quando começou a desenvolver suas primeiras hiperfotos.


Gabriel Bonfim, ‘Maria da Pena e Luiza Brunet’

Gabriel Bonfim: M, individual no Palácio dos Correios de São Paulo, até 20/4.

A exposição dos trabalhos de Gabriel Bonfim acontecem em São Paulo, Curitiba e Rio de Janeiro. São fotografias em cores – 9 em São Paulo e 7 no Rio de Janeiro e em Curitiba – além de uma videoinstalação artística com 11 telas, na qual Gabriel Bonfim retrata cenas aparentemente comuns na vida de mulheres brasileiras. No registro da transexual na escadaria Selarón, no Rio de Janeiro, ou da Ialorixá na igreja da Ordem Terceira de São Francisco, em Salvador, as imagens descortinam histórias que levam o espectador a perceber algumas das dificuldades enfrentadas por essas mulheres.

 

 

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