O MAR, na Praça Mauá, Rio de Janeiro. Foto: Divulgação

O CIMAM (Comitê Internacional para Museus e Coleções de Arte Moderna e Contemporânea), organização afiliada ao ICOM (Conselho Internacional de Museus) e que reúne mais de 600 diretores e profissionais de museus de arte pelo mundo, publicou esta semana um apelo à Prefeitura do Rio expressando sua preocupação com a situação do MAR (Museu de Arte do Rio).

Em dezembro de 2019, um repasse de R$ 451 mil da Prefeitura garantiu o funcionamento do MAR até o fim do ano e o fim do aviso prévio dado aos funcionários do museu. O repasse, no entanto, não supre as despesas para este ano de 2020 e, no contexto da crise econômica que atinge a cidade, novos repasses ao Instituto Odeon (entidade que administra o MAR) estão ameaçados.

“O CIMAM deseja expressar sua profunda preocupação com a atual capacidade do MAR de assegurar salários e serviços a partir de 2020”. No comunicado, o comitê pede ao prefeito Marcelo Crivella que mantenha o financiamento público ao museu. O MAR, fundado em 2013, segue o texto, “conquistou reconhecimento mundial por combinar uma visão artística internacional com programas educacionais e por focar comunidades de baixa renda”. A perda das verbas públicas resultariam no colapso do museu, afirma o CIMAM.

Por fim, o comitê também reconhece o amplo leque de ações realizadas pelo movimento artístico MAR VIVE, que já reuniu quase 45 assinaturas em carta aberta pedindo proteção ao museu. “Isso mostra o impacto social de longo alcance e a importância deste museu único”, conclui o texto.

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