Ateliê de Rossini Perez na região da Bastilha, Paris (anos 1970). Foto: Divulgação.
Ateliê de Rossini Perez na região da Bastilha, Paris (anos 1970). Foto: Divulgação.

Em razão da exposição virtual Arqueologia da Criação: Uma imersão no acervo-ateliê de Rossini Perez, será promovido, a partir do dia dez de maio, o Laboratório de curadoria: acervos de artistas, coleções e memória pública no eixo sul. Serão sete encontros guiados por questões acerca da contribuição dos acervos de artistas para as novas histórias da arte, como pensá-los em relação a coleções e museus e como expandir esses acervos para o mundo virtual. Para se inscrever, clique aqui.

Os encontros do laboratório têm duração de duas horas (com excessão da aula inaugural). A sua primeira parte é fechada aos inscritos, enquanto a segunda é aberta e será transmitida no YouTube. Para os inscritos, além da presença nas sessões fechadas, a participação no laboratório inclui o acesso à plataforma online com materiais complementares e consultas individuais para elaboração de projetos.

Sobre os encontros e os participantes:

10/05 | 18h-19h30
Acervos de artistas, coleções e memória pública no eixo Sul: o que podem as curadorias?

Participantes: Sabrina Moura e Malick Ndiaye. Moura é curadora e historiadora da arte, doutora pela Unicamp. Foi pesquisadora visitante da Columbia University e curadora de programas públicos dos 18° e 19° Festivais de Arte Contemporânea Sesc_Videobrasil. Organizou o livro Panoramas do Sul | Leituras | Perspectivas | Para Outras Geografias do Pensamento. Ndiaye é doutor em História da Arte pela Université Rennes II. Ele também é graduado pelo Institut National du Patrimoine (Paris). Atualmente é Pesquisador do IFAN / Universidade Dakar Cheikh Anta Diop, e curador do Museu Théodore Monod de Arte Africana, em Dacar (Senegal).

17/05 | 18h30-20h30
Quando acervos ocupam a nuvem: o espaço virtual como campo de aproximação

Participante: Frederico Teixeira é arquiteto com atuação na área de expografia e cenografia, desenvolvendo desenho e produção de exposições desde 2009. Atualmente, é diretor artístico do Museu Itamar Assumpção. Até 2018, ele gerenciou a área de exposições do Museu da Casa Brasileira. Atua de forma independente com exposições para instituições e produtoras culturais no Brasil como Itaú Cultural, SESC e Casa Azul (FLIP).

24/05 | 18h30-20h30
A obra como espinha dorsal: uma metodologia para acervos de artistas

Participante: Silvana Goulart. Graduada e mestre em História pela USP, publicou a dissertação Sob a verdade oficial, referente à imprensa e propaganda no Estado Novo. Especializou-se em Arquivologia, sendo coautora com Ana Maria Camargo do livro Tempo e circunstância, que traz proposta metodológica para o tratamento de arquivos pessoais. Dedica-se a consultoria, centros de memória e gestão de documentos históricos.

31/05 | 18h30-20h30
Acervos e histórias da arte: o tecido como argumento

Participante: Hanayrá Negreiros é mestra em ciência da religião pela PUC-SP. Possui como principais áreas de estudo estéticas negras que se manifestam por meio do vestir, da cultura visual, religiosidades e memórias de família. Atualmente faz parte do grupo de pesquisa INDUMENTA – Dress and Textiles Studies in Brazil, vinculado à Universidade Federal de Goiás (UFG), é membro do Núcleo de Pesquisa em Modas Africanas e Afro-diaspóricas, conselheira do Instituto Urdume e assina a coluna digital Negras Maneiras na ELLE Brasil.

07/06 | 18h30-20h30
Acervo-ateliê-coleção: um olhar sobre museus de artistas

Participante: Pierina Camargo. Ela é formada em Licenciatura em Artes Plásticas pela FAAP e em Museologia pela Escola de Sociologia e Política de São Paulo. Trabalha desde 1985 no Museu Lasar Segall.

14/06 | 18h30-20h30
Acervos de artistas no contexto brasileiro: o papel das instituições

Participante: Luiz Armando Bagolin é doutor em Filosofia pela FFLCH/USP. Atua nas áreas de Estética, Teoria e História da Arte. É docente e pesquisador sênior do Instituto de Estudos Brasileiros da USP na área de artes, com ênfase para a história da arte brasileira, do século 18 ao início do 20. Foi diretor da Biblioteca Mário de Andrade, em São Paulo, entre 2013 e 2016.

21/06 | 18h30-20h30
Acervos de artistas no contexto brasileiro: o papel das instituições

Participante: Iara Schiavinatto é historiadora e Professora Associada Livre Docente do Instituto de Artes da UNICAMP. Foi Diretora Associada do Museu de Artes Visuais da UNICAMP. Em 2020, publicou com Patrícia Meneses a coletânea A imagem como experimento: debates contemporâneos sobre o olhar.

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