Cinema Online:
"Que dia!" (2018), de Anissa Daoud, Aboozar Amini. Foto: Divulgação Mostra de Cinema Árabe Feminino.

Até 27 de junho, a Mostra de Cinema Árabe Feminino traz, toda semana, filmes realizados por mulheres em países como Egito, Líbano, Palestina, Sudão, entre outros. Sob curadoria das brasileiras Analu Bambirra, Carol Almeida e da egípcia Alia Ayman uma seleção de diversos formatos e gêneros que engloba de curtas a médias e longas-metragens, abrangendo a ficção e os documentários também. O festival é completamente gratuito. Como sua programação é separada em mostras menores nomeadas por constelações, dos dias 9 a 15 de junho, com a “Ursa Maior” sete produções inéditas no Brasil serão apresentadas. Confira a programação abaixo:

Em Um Presente do Passado, Mokhtar é um professor de cinema e recebe um presente inesperado de sua filha Kawthar, uma jovem cineasta, em seu 75º aniversário. Com duas passagens aéreas para Roma, ele tem uma segunda chance de buscar seu amor não correspondido, uma italiana que ele abandonou 33 anos atrás com a promessa de voltar para ela, mas nunca cumpriu. 

Que Dia! traz um mal-entendido sob quatro pontos de vista diferentes que muda completamente a história de uma família. Já em Ibrahim: Um Destino a Ser Traçado, a diretora Lina Al Abed busca por traços de seu pai desaparecido: um homem aparentemente comum de família que, na verdade, era um membro secreto de uma facção militante.

Através das lentes de um celular, Lavando A Boca conta a história da cidade de Mosul durante o Estado Islâmico. O curta mostra o dia-a-dia de uma família iraquiana em York pelas mensagens de voz trocadas com seus parentes em Mosul. Ambas as famílias tentam trazer sentido para a incerteza dos eventos políticos entre junho e setembro de 2014. 

No curta Rosa, a personagem que dá nome ao filme, enquanto trabalha na floricultura de sua tia, assume o trabalho dela abaixo da terra quando tem início um empreendimento de enviar corpos não-documentados para serem enterrados em seus países natais.

Você Vem de Muito Longe retrata a trajetória de uma família palestina que foi dispersa por várias turbulências: da guerra civil espanhola na qual o pai Najati Sidki lutou contra Franco até a 2ª Guerra Mundial, a Nakba e a guerra civil libanesa.

CineSesc
Cinema Online: Denise Weinberg em "Greta" (2019), de Armando Praça. Foto: Divulgação.
Denise Weinberg em “Greta” (2019), de Armando Praça. Foto: Divulgação.

Na série #EmCasaComSesc é possível encontrar os filmes de temática LGBTQIA+ do especial “Legítima Diferença”: “Um Belo Verão”, de Catherine Corsini; “Tangerine”, de Sean Baker; Greta, de Armando Praça; e Corpo Elétrico, de Marcelo Caetano. Na plataforma, em 10 de junho, estreia o documentário Onde a Terra Acabar, de Sérgio Machado. Nele é apresentada uma homenagem ao diretor Mário Peixoto. Em tom autobiográfico, o filme conta a história do cineasta com uma montagem de trechos de diários, entrevistas e cartas de próprio punho do mesmo. Ainda disponíveis, valem ser conferidos os Contos das 4 Estações, de Éric Rohmer, e Maya, de Mia Hansen-Løve.

In-Edit
Cinema Online: Yamandu Costa e o guitarrista argentino Lúcio Yanel em "Dois Tempos" (2021), de Pablo Francischelli. Foto: Divulgação.
Yamandu Costa e o guitarrista argentino Lúcio Yanel em “Dois Tempos” (2021), de Pablo Francischelli. Foto: Divulgação.

Já o In-Edit, festival de documentários centrados na música, ocorre dos dias 16 a 27 de junho, com mais de 50 filmes nacionais e internacionais inéditos no circuito comercial. Toda a programação estará disponível na plataforma do festival, com filmes gratuitos com limite de visualizações. Parte da programação estará disponível também na plataforma do Sesc Digital e na Spcine Play. Nas produções participantes deste ano surgem personagens como João Ricardo (Secos & Molhados), Jair Rodrigues, Chico Mário (irmão de Henfil e Betinho), Alzira Espíndola, o revolucionário maestro e compositor José Siqueira, o rapper Speedfreaks, a banda Made In Brazil, Zeca Baleiro desvendo os sons do Maranhão, entre outros. Destacamos Dois Tempos, o filme de estrada com Yamandu Costa e o guitarrista argentino Lúcio Yanel, que também participou do Festival É Tudo Verdade. No documentário, a bordo de um motor home, com seus violões e suas memórias, mestre e discípulo cruzam a fronteira do Brasil em direção a Corrientes, terra natal do argentino, refletindo sobre as transformações trazidas pelo tempo.

 

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