Foto de uma tempestade sobre o Rio Touro Morto no Mato Grosso do Sul, durante o período de das chuvas no Pantanal. Por Luciano Candisani
Foto de uma tempestade sobre o Rio Touro Morto no Mato Grosso do Sul, durante o período de das chuvas no Pantanal. Por Luciano Candisani

Projeto Documenta Pantanal trará o trabalho de 3 dos seus integrantes, Araquém Alcântara, João Farkas e Luciano Candisani, para a SP Arte – feira de arte que reúne mais de 2 mil artistas brasileiros e internacionais todos os anos, sediada no Pavilhão da Bienal durante os dias 1º e 5 de abril em 2020.

Alcântara está em atuação desde 1970 e foi o primeiro fotógrafo a documentar todos os parques do Brasil, também se destacando por ter realizado um ensaio sistemático sobre os ecossistemas e as unidades de conservação do país. Farkas codirigiu, ao lado do diretor Jorge Bodanzky, o filme Ruivaldo, O Homem que Salvou a Terra e lançará em abril deste ano o livro Pantanal, com imagens realizadas ao longo de 6 expedições no bioma. Candisani, depois de ter produzido por duas décadas narrativas imagética que interpretam culturas tradicionais e ecossistemas ao redor do mundo, se dedica atualmente à produção de um ensaio sobre a beleza e a importância da dinâmica da água no Pantanal.

Onça fotografada no Pantanal por Araquém Alcantara
Foto de Araquém Alcantara

De acordo com a organizadora do Documenta, a produtora cultural Mônica Guimarães, a participação desses três profissionais contribui para ilustrar como a fotografia é importante na criação de um pensamento que estimule a preservação do Pantanal: “O olhar sensível de cada um deles para as variadas facetas da região pantaneira expõe, além da exuberante natureza desse ecossistema, sua fragilidade e chama a atenção para a necessidade de sua urgente conservação”.

Sobre Documenta Pantanal

O projeto prevê o desenvolvimento de ações multimídia (exposições, livros e vídeos) como chamado à sociedade para a urgência em conhecer e preservar este patrimônio, com intuito de falar com um público amplo – procurando aproximar pesquisadores, acadêmicos, produtores ligados ao agronegócio, grupos com interesses em conservação, turismo, jornalistas e educadores – para colocar o Pantanal na agenda da opinião brasileira.

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