"Festa para Iemanjá" (2017), obra de Sinesio Brandão na edição anterior da Bienal. Foto: Divulgação

A Bienal Naïfs do Brasil 2020, que teria início em agosto no Sesc Piracicaba, foi presencialmente adiada por causa da pandemia. Contudo, ações online, que se estenderão até julho de 2021, permitem ao público que se aproxime deste universo mesmo durante o isolamento social.

Conversamos com as curadoras, Renata Felinto e Ana Avelar, sobre o conceito desta 15ª edição e sobre as atividades digitais criadas para fazer com que o público, durante o isolamento social, tenha acesso à Bienal. Os trabalhos apresentados na mostra seguiram um panorama de representatividade a partir de diversos critérios, como o território, as declarações étnico-raciais, as faixas-etárias e os assuntos com os quais os artistas trabalham. Além disso, buscaram dar ênfase à temáticas que têm relação com os assuntos que criam discussões acerca das desconstruções e das construções da sociedade, como as questões de gênero e o meio ambiente.

Todas as ações da Bienal serão anunciadas periodicamente nos canais do Sesc Piracicaba no Facebook, Instagram e Twitter. A lista completa de artistas selecionados para a Bienal Naïfs do Brasil 2020, bem como catálogos e informações de edições anteriores, podem ser conferidos aqui. Assista ao vídeo (por Jamyle Rkain e Coil Lopes) e, abaixo, veja a lista dos premiados da edição:

 

Premiação

Como forma de estimular a participação, valorizar seu trabalho e diversificar a coleção permanente da instituição – o Acervo Sesc de Arte –, o Sesc São Paulo concede a alguns dos artistas selecionados, por meio de suas obras, o Prêmio Destaque-Aquisição, o Prêmio Incentivo e Menção Especial. Na 15ª edição da Bienal Naïfs, as obras agraciadas são:

Prêmio Destaque-Aquisição

Cotidiano II, de Alexandra Adamoli (Piracicaba, SP).
Totem Apurinã Kamadeni, de Sãnipã (Pauiní, AM).
O renascimento de Luzia, de Paulo Mattos (São Paulo, SP).
O martírio de Nossa Senhora do Brasil, de Shila Joaquim (São Matheus, ES).

Prêmio Incentivo

Manto tropeiro: um breve olhar do caminho das tropas, de Angeles Paredes e Carmem Kuntz (Sorocaba, SP).
Em busca de uma liberdade que ainda não raiou, de Con Silva (Batatais, SP).
Comadre Fulosinha dá a luz depois de degolar o caçador que a engravidou, de Eriba Chagas (São Paulo, SP).
Esperança em pedaços, de Chavonga (Diadema, SP).
Brincantes do imaginário, de Valdeck de Garanhuns (Guararema, SP).

Menção Especial
É óleo no mar…, de Alcides Peixe (São Paulo, SP).
Cantinho do benzer, de Alexandra Jacob (Piracicaba, SP).
Vazante, de Eri Alves (São Paulo, SP).
Jandira #33, de Hellen Audrey (Campinas, SP).
Aprendiz de Pajé, de Yúpury (Manaus, AM).
Umbuzeiro florindo, de Nilda Neves (São Paulo, SP).
Gorda, de Soupixo (Crato, CE).
Alma da estrada, de Thiago Nevs (São Paulo, SP).
Dia-a-dia de Finoca, de Zila Abreu (São Paulo, SP)

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