Agenda: confira os destaques da semana 10 a 16/3

Volpi ganha mostra individual no Museu de Arte Moderna da Bahia, imaginário sobre a Jamaica é desconstruído em exposição no Sesc 24 de Maio, MASP abre exposições de Maria Auxiliadora e Aleijadinho e novo espaço da Central Galeria é inaugurado com coletiva O Lugar do Centro

Maria Auxiliadora, 'A preparação das meninas', 1972
Maria Auxiliadora, ‘A preparação das meninas’, 1972

Maria Auxiliadora: vida cotidiana, pintura e resistência, individual no MASP, a partir de 10/3

Organizada em sete núcleos, referentes aos temas recorrentes na obra de Maria Auxiliadora, a exposição no MASP acontece após 37 anos passados desde a última individual da artista. Resgatando a obra de Maria, o MASP traz os núcleos Candomblé, Manifestações, Autorretratos, Casais, Rural, Urbano e Interiores. Segundo o museu, “esta mostra tem o objetivo de renovar o interesse por esta artista brasileira fundamental, para além das preconceituosas, paternalistas e redutoras categorias de ‘arte naïf’ ou ‘primitiva’.” Também no MASP e no mesmo dia, estará aberta para visitação a exposição Imagens do Aleijadinho, que reúne dezenas de obras do artista mineiro Antônio Francisco Lisboa.


Beth Lesser, 'Michael Palmer', 1984.
Beth Lesser, ‘Michael Palmer’, 1984.

Jamaica, Jamaica, coletiva no Sesc 24 de Maio, a partir de 15/3.

Com a intenção de abrir o leque de imagens quando se pensa em Jamaica, a exposição no Sesc 24 de maio traz uma variedade de imagens que vão muito além de Bob Marley. A complexa história do país se estende para além da música, e suas raízes penetram profundamente nos dias da escravização do povo negro, remetendo as formas tradicionais de canção e dança herdadas da colonização. A curadoria é de Sébastien Carayol.


Alfredo Volpi, 'Bandeiras e Mastros', década de 70
Alfredo Volpi, ‘Bandeiras e Mastros’, década de 70

Volpi, individual no Museu de Arte Moderna da Bahia, a partir de 16/3.

Sob curadoria de Sylvio Nery, a capital baiana receberá 33 obras de Alfredo Volpi, que compreendem um período de atividade do pintor que vai de 1940 a década de 1970. A exposição no Museu de Arte Moderna da Bahia é fruto de um esforço do museu para fomentar a arte e colocar Salvador no circuito artístico do Brasil com mais afinco. A exposição é uma grande parceria entre instituições, com realização do MAM-BA e produção e apoio do Instituto Alfredo Volpi de Arte Moderna, da Galeria Almeida & Dale, ambos de São Paulo, e da Paulo Darzé Galeria de Arte, de Salvador.


Cícero Alves dos Santos, 'O bocudo', 2014.
Cícero Alves dos Santos, ‘O bocudo’, 2014.

Véio: A imaginação da madeira, individual no Itaú Cultural, abertura em 14/3

O Itaú Cultural apresenta uma exposição que reúne parte da vasta obra do escultor Véio, nascido em 1947 no interior do Sergipe – onde vive até hoje. Com curadoria de Agnaldo Farias e Carlos Augusto Calil, Véio – a Imaginação da Madeira traz para o público, pela primeira vez fora do sertão sergipano, peças da coleção que o artista mantém em sua casa e que dialogam com o cotidiano do povo sertanejo.

Erwin Olaf, The Dancing School, 2004.
Erwin Olaf, The Dancing School, 2004.

Erwin Olaf: Tensão, individual no Museu da Imagem e do Som em São Paulo, abertura em 10/3

Tensão apresenta 22 fotos e sete videoinstalações produzidas por Erwin Olaf nos últimos quinze anos. A obra do artista busca reconhecer, traços essenciais da vida contemporânea, como o isolamento e a solidão, as barreiras de comunicação que separam os indivíduos, a busca frustrada por prazer, o embate de desejos, a velocidade da passagem do tempo e os padrões impostos pela publicidade e pela indústria da moda.

Guto Lacaz, 'mondrimobile', 2001
Guto Lacaz, ‘mondrimobile’, 2001

O Lugar do Centro, coletiva na Central Galeria, abertura em 10/3

A exposição O Lugar do Centro inaugura o novo espaço da Central Galeria – no histórico prédio do IAB (Instituto dos Arquitetos do Brasil), localizado no centro da cidade – discorre pontualmente sobre as acepções da palavra “centro” e seus diversos domínios, derivados da geometria, da composição, do urbanismo, da mecânica, da geopolítica, etc. A seleção de obras, consequentemente, perpassa diversas mídias, como vídeo, pintura, objetos e instalações, todas elas tratando, à sua maneira, de uma ideia de centro”. A coletiva tem curadoria do artista Artur Lescher e participam doze artistas: Eduardo Basualdo, Laura Belém, Nelson Felix, Marcius Galan, Cao Guimarães, Carmela Gross, Guto Lacaz, Laura Lima, Milton Machado, Odires Mihlaslo, Rodrigo Sassi, Otavio Schipper e o Coletivo Situações de Rua.

 

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