O Desafio do (Im)possível é mais que um tema, é a marca da 13ª Bienal de Havana, exposição que volta ao circuito de arte depois de um hiato de mais de três anos. O momento é especial, coincide com os 500 anos da fundação de Havana e os 30 da Bienal. Por uma semana ando cerca de 35 quilômetros por entre vários bairros que acolhem o evento, em busca dos desafios propostos. Afinal, quando chegamos a uma bienal, em qualquer país, queremos ver como o evento captou, reproduziu e elegeu o que se faz no momento em arte. Há muitas mediações superpostas na Bienal de Havana desde a sua fundação em 1984: a arquitetura do lugar, sua carga histórica, a crise financeira local e a dos países participantes.
Vista pelo retrovisor, por quem esteve em todas as edições anteriores, esta é a mais enxuta, embora tenha 170 artistas, e a menos cenográfica. A curadoria é assinada pelo pool de curadores da Bienal capitaneada pelo crítico Nelson Herrera Ysla. O momento é de reflexão, não há purpurina para os olhos. Bienais fazem história desfazendo as realizações e significações anteriores. As últimas edições das bienais de São Paulo, Veneza e a Documenta de Kassel, comprovam essa tese, todas revelam uma crise de identidade na arte contemporânea. O fio que conduz boa parte das obras desta 13ª edição parece desencapado, assim como os que ligam os diálogos deste momento mundial.
Do Centro Wifredo Lam, sede da Bienal, saio com três trabalhos na cabeça. O primeiro deles, Verso-Recto-Recto-Verso, da indiana multimídia Rena Saini Kallat, uma imensa instalação que aborda a questão dos países divididos ou em conflito, como Índia/Paquistão, Estados Unidos/Cuba, Coreia do Norte/ Coreia do Sul, entre outros. Tiras largas de seda azul vão do teto ao chão-, são confeccionadas por tecelões de Bhuj, cidade indiana-, e exibem vocábulos em escrita convencional e em braile. O jogo de palavras transforma-se em um texto ininteligível tanto para os cegos como para os videntes. O desejo de surpreender é claro e consegue. Cada significado de uma palavra é conectado por vários outros. O resultado é confuso, crítico e proposital. A artista usa a cegueira como metáfora da amnésia coletiva que, em sua opinião, contamina os valores sobre os quais essas nações foram erguidas.
Ao entrar na sala de Oscar Leone, um jovem colombiano vide oartista, penso logo em Pierre Restany, o icônico crítico francês, já morto, que dizia não ter paciência para videoarte.
Logo de início percebo que as imagens podem se transformar num caldo ácido e crítico. A obra é longa, mais de uma hora, e vejo boa parte dela. Além do mais, lá fora o sol queima como no Senegal. Sequência de um homem que caminha (a terra) é uma vídeo performance que aparentemente fala da relação entre o homem e a paisagem, mas vai além. O personagem carrega nos ombros um pernil de vaca por extenso percurso entre colinas, vales, montanhas até chegar a Bogotá, centro político e financeiro da Colômbia.
O discurso visual parece logo ultrapassar o estágio do processo local e exprime a tensão em que vivem milhões de pessoas. Sua caminhada toca em territorialidade, fome, mutações subjetivas e sobrevivência. Leone já expôs Imagens da Natureza no Espaço das Artes ECA/USP, em 2017, e agora deixa em aberto uma reflexão sobre em que consiste a mutação que ainda nos espera no futuro.
Por último, adentro a instalação Blanco da cubana Tamara Campo que procura levar o espectador a vários deslocamentos pela sala ladeada de centenas de finos pedaços de plástico branco, que formam dois triângulos cujos eixos criam um ponto de tensão e de encontro. A intenção, embora não confessa, é cenográfica, mas fica atenuada pela museografia que a “instalou” em uma sala que deveria ter no mínimo o dobro de espaço. O que permanece é uma atitude antagônica, a intimidade. A ideia era fazer o visitante multiplicar deslocamentos testando sua percepção numa trama de entrega e reflexão.
Andando pelos pontos expositivos espalhados por Havana me lembro de ter visto nas edições anteriores colecionadores, diretores de museus, críticos, jornalistas e artistas estrangeiros tentando descobrir a produção cubana. Eles atuavam como exploradores da selva quando encontram uma cidade perdida.
Hoje isso está um pouco diferente, muitos museus latino – americanos, europeus e americanos já conhecem a arte da Ilha, fato que coloca Cuba, eventualmente, na lista de algumas exposições relevantes.
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Em diálogo com a 30ª Conferência das Nações Unidas sobre Mudanças Climáticas (COP30), a ser realizada em novembro na cidade de Belém (PA), o Itaú Cultural (IC) leva para o
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Em diálogo com a 30ª Conferência das Nações Unidas sobre Mudanças Climáticas (COP30), a ser realizada em novembro na cidade de Belém (PA), o Itaú Cultural (IC) leva para o Museu da Imagem e Som do Pará a mostra Claudia Andujar – Cosmovisão, com inauguração às 18h da terça-feira, 7 de outubro. A programação de abertura conta com um bate-papo com os fotógrafos paraenses Elza Lima e Alexandre Sequeira e o curador da exposição Eder Chiodetto. A conversa será realizada no Auditório Eneida de Moraes, do MIS, seguida de visita ao espaço expositivo, a partir das 19h. A entrada é gratuita e voltada para o público geral, sujeita à lotação de espaço.
Claudia Andujar – Cosmovisão seguirá em cartaz no MIS Pará até 18 de janeiro de 2026, inaugurando a itinerância de um recorte da exposição até agora exibida somente no Itaú Cultural, em São Paulo, em 2024. Na capital paraense, a instituição também assina a concepção e realização da mostra, em parceria com o Museu da Imagem e do Som / Sistema Integrado de Museus e Memoriais da Secretaria de Cultura do Pará. O projeto expográfico é de Marcus Vinicius Santos.
Os 71 trabalhos exibidos em Belém foram realizados por Claudia durante seis décadas, desde que, fugindo do nazismo partiu da Hungria para os Estados Unidos. Depois de uma temporada naquele país, em 1955 ela desembarcou em São Paulo para encontrar a sua mãe e ali viver até hoje.
Segundo o curador, ao investigar a produção da artista mais a fundo, desde que ela chegou em São Paulo em 1955, ele se deu conta do seu importante papel para a experimentação e a expansão da linguagem fotográfica. “Ela teve forte influência, por exemplo, para que a fotografia entrasse nos museus como arte nos anos de 1970”, diz Eder Chiodetto.
“Esta exposição tem foco nesse alto grau de experimentação pelo qual ela fez a fotografia passar. Fica claro que, como filha da geração de 1968, rebelde e que repensa o mundo, Claudia sente necessidade de recriar a linguagem fotográfica para poder se expressar”, continua ele. “Em nenhum momento de sua trajetória, nem quando trabalhou na revista Realidade, ela fotografou em um padrão documental tradicional.”
Claudia fazia uso de filmes fotográficos infravermelhos, cromos riscados, filtros monocromáticos, imagens refotografadas com distorções e mutações de luzes e cores, justaposições e duplas exposições. Para Chiodetto, estas eram estratégias para chegar à representação da percepção sensorial. “Isso permitiu que, anos mais tarde, a artista pudesse materializar em imagens a espiritualidade, a relação dos indígenas com as entidades e guardiões da floresta”, diz. “Ela precisava que a fotografia atravessasse a superfície do real para representar de forma potente o lado de lá, o não visível. Só conseguiu isso justamente por essa experiência anterior de expansão da linguagem e possibilidades fotográficas.”
A exposição
No MIS Pará, Claudia Andujar – Cosmovisão está separado em três ambientes, ocupando todo o andar. Assim que o visitante chega, encontra a produção de sua fase mais experimental. Em uma ampla sala ao lado, estão os trabalhos realizados com os Yanomami. Um terceiro espaço exibe um audiovisual do livro de fotos Amazônia (Praxis, 1978), publicado por Claudia e o também fotógrafo George Love, editado por Regastein Rocha, com design do artista Wesley Duke Lee e prefácio do poeta amazonense Thiago de Mello – cujo texto foi, depois, censurado pela ditadura militar. Neste espaço, o público também poderá ver a videoinstalação Sonhos Yanomami (2002-2024), obra de Andujar com releitura do artista Leandro Lima.
A mostra começa com as séries Pesadelos e Homossexuais. A primeira é um ensaio que a fotógrafa publicou na revista Realidade, em 1970, para uma reportagem sobre os avanços da ciência no campo psíquico. Nela, Claudia demonstra sua desenvoltura técnica e conceitual ao propor imagens enigmáticas e perturbadoras por meio de sobreposições, mutações cromáticas e descolamento da gelatina do negativo revelado com alta temperatura. Na segunda, ela usa outras estratégias técnicas para a concepção das imagens de modo a não revelar as identidades das pessoas homossexuais fotografadas e para criar atmosferas diversas. Eram tempos de ditadura e opressão à homossexualidade e ela precisava preservá-los.
Aqui, o visitante também encontra a série de fotos intitulada A Sônia. A protagonista era uma mulher negra e baiana, que sonhava em se estabelecer como modelo em São Paulo. Ela precisava de boas fotografias para montar seu portfólio e levar às agências, mas não tinha recursos para isso. Claudia fez as fotos em troca de autorização para usar as imagens que julgasse necessárias para o seu projeto.
Em 1971 a fotógrafa apresentou o trabalho no Museu de Arte de São Paulo (Masp) de forma diferente: uma projeção de slides em uma sala com vários desses projetores, então considerados inovadores. As suas projeções, em diversas direções e simultaneamente, eram ultra coloridas, acompanhadas de música. Chegavam a provocar um efeito visual lisérgico por meio de um plástico espelhado acondicionado no centro da sala, onde a luz e as imagens batiam e voltavam para o espectador.
Serviço
Exposição | Claudia Andujar – Cosmovisão
De 08 de outubro a 18 de janeiro
Terças-feiras a domingos, das 9h às 17h
Período
Local
Museu da Imagem e do Som do Pará
Centro Cultural Palacete Faciola - Avenida Nº Sra. de Nazaré, 138 - Belém - PA
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A Fortes D’Aloia & Gabriel apresenta Vagarosa Luminescência Voadora, nova exposição de Luiz Zerbini em São Paulo. Neste corpo de trabalho, a imagem de cupinzeiros do cerrado brasileiro, com larvas em
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A Fortes D’Aloia & Gabriel apresenta Vagarosa Luminescência Voadora, nova exposição de Luiz Zerbini em São Paulo. Neste corpo de trabalho, a imagem de cupinzeiros do cerrado brasileiro, com larvas em estado de bioluminescência, desencadeia uma nova investigação sobre cor, luz e ritmo, a partir dos fenômenos do mundo natural.
No espaço expositivo, uma grande instalação de esculturas dialoga com pinturas de larga escala, configurando um ambiente onde rastros da presença humana coexistem com a reprodução e transformação da própria imagem da natureza. Nesse meio interconectado e de atmosfera hipnótica, superfícies e volumes se tornam portais para uma percepção expandida. As propriedades pictóricas e esculturais se deslocam de uma obra a outra, instaurando um sistema de trocas visuais. O cupinzeiro, por sua vez, surge ora na pintura, ora como corpo escultórico de textura lisérgica.
“Como em um inventário afetivo e botânico dos trópicos, o artista se volta mais uma vez para a paisagem — não como cenário idílico, mas como corpo vivo, habitado, tensionado por histórias visíveis e invisíveis. A floresta, os campos, as margens dos rios, os vestígios urbanos e os restos do que chamamos de civilização são traduzidos em esculturas e telas de grande dimensão, com padronagens geométricas e gestos orgânicos”, escreve Catarina Duncan no ensaio crítico que acompanha a exposição.
Conjuntamente, as pinturas e a instalação formam uma teia de relações, entre narrativa e geografia, que evidencia a contínua experimentação de Zerbini entre diferentes meios. A exposição mostra como os ambientes, sejam florestas tropicais, arquiteturas animais ou margens costeiras, são compostos de camadas vitais, de equilíbrios entre contrários, transformações em curso, um emaranhado histórico, ecológico e plástico.
Serviço
Exposição | Vagarosa Luminescência Voadora
01 de novembro a 24 de janeiro de 2026
Terça a sexta, das 10h às 19h, sábado das 10h às 18h
Período
Local
Galpão Fortes D'Aloia & Gabriel - SP
Rua James Holland 71, Barra Funda, São Paulo
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A Nara Roesler São Paulo tem o prazer de apresentar Do Vento, exposição individual do artista francês Xavier Veilhan, com obras concebidas através do seu Transatlantic Studio – projeto no qual
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A Nara Roesler São Paulo tem o prazer de apresentar Do Vento, exposição individual do artista francês Xavier Veilhan, com obras concebidas através do seu Transatlantic Studio – projeto no qual o artista transfere seu estúdio para um veleiro, oferecendo uma alternativa ao transporte aéreo para o transporte de obras de arte.
A bordo do catamarã Outremer 5X – uma embarcação movida a energia eólica feita com 50% de fibra de linho –, Veilhan, sua equipe e suas obras atravessarão o Oceano Atlântico, partindo de Concarneau, na Bretanha, França, e chegando ao porto de Santos, Brasil. O artista desenvolverá parte das obras durante a viagem e as concluirá em São Paulo, onde serão apresentadas ao público na Nara Roesler São Paulo, de 8 de novembro de 2025 a 31 de janeiro de 2026. “Quero desenvolver ainda mais essa iniciativa de um estúdio flutuante e transporte movido a energia eólica para algumas das minhas próximas exposições. O objetivo é criar novos imaginários e oferecer uma alternativa às pressões e ao ritmo frenético do mundo da arte: feiras e exposições internacionais consomem enormes quantidades de energia e priorizam a velocidade”, explica o artista. “O setor precisa se adaptar aos desafios ecológicos, mas tem dificuldade em fazê-lo mantendo a competitividade. Este projeto é uma experiência, uma tentativa – que tem valor como obra de arte em si”, acrescenta. Para esta expedição, o artista será acompanhado por Roland Jourdain, velejador premiado e cofundador da Fondation Explore; Denis Juhel, capitão assistente; Matthias Colin, oceanógrafo, que estará a bordo para fins de pesquisa; Antoine Veilhan, filho do artista, especializado em carpintaria e marcenaria náutica; e Carmen Panfiloff, assistente de escultura e marcenaria.
A Fondation Explore e o Muséum National d’Histoire Naturelle, em Paris, são parceiros nesta viagem e usarão a travessia para pesquisa científica. Amostras de plâncton serão coletadas ao longo da rota e transmitidas via satélite para alimentar bancos de dados científicos. A bordo, um hidrofólio equipado com um hidrofone registrará a vida subaquática, de modo a conhecê-la e preservá-la.
A intenção é que Veilhan trabalhe como faz em seu estúdio na França. O barco não é apenas um meio de transporte, mas um estúdio em movimento. Para produzir esculturas a bordo, a equipe trará equipamentos para trabalhar madeira da França, projetados por Antoine, construídos para funcionar sem eletricidade, como uma serra de fita acionada por pedal.
Em Do vento, Xavier Veilhan revisita uma preocupação central em sua prática: a relação entre a segunda e a terceira dimensões. Para o artista, toda escultura começa como uma linha, e é através de sua acumulação e sucessão que o volume emerge. Essa articulação entre o gráfico e o espacial reflete a passagem da imagem para a realidade. Um ritmo linear se desdobra ao longo da exposição: em desenhos de parede, móbiles e esculturas, nas quais camadas de madeira compensada montadas sugerem ao mesmo tempo estrutura e fluidez.
Evocando a linha constante do horizonte e as coordenadas móveis das cartas náuticas que deram origem à exposição, essas formas traduzem a travessia transatlântica de Veilhan em um desenho espacial onde orientação e movimento coexistem.
A exposição também incluirá um vídeo, feito durante a viagem, que entrelaça elementos de ficção e documentário. Como observa Veilhan, o projeto é “uma celebração de tudo o que está vivo, uma celebração da natureza”.
A ideia é que a exposição na Nara Roesler São Paulo seja a primeira de um novo modelo de criação e transporte de obras pensado pelo artista, incorporando a sustentabilidade e também o processo criativo de uma maneira mais enfática a sua poética. Dessa forma, pretende-se, por meio de futuras parcerias dentro e fora da França, expandir esse formato, trazendo para ele novos arranjos, materiais e debates.
Serviço
Exposição | Do Vento
De 8 de novembro a 20 de dezembro
Segunda a sexta, das 10h às 18h, sábado das 11h às 15h
Período
Local
Galeria Nara Roesler - SP
Avenida Europa, 655, São Paulo - SP
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O Museu Nacional da Cultura Afro-Brasileira (MUNCAB) inaugura a exposição “Memória: relatos de uma outra História”, um dos acontecimentos centrais da Temporada França-Brasil 2025. Com curadoria de Nadine Hounkpatin
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O Museu Nacional da Cultura Afro-Brasileira (MUNCAB) inaugura a exposição “Memória: relatos de uma outra História”, um dos acontecimentos centrais da Temporada França-Brasil 2025.
Com curadoria de Nadine Hounkpatin e Jamile Coelho, a mostra reúne 20 artistas negras da diáspora africana e do continente africano, que se apropriam das artes visuais como campo de elaboração da memória e de reconstrução simbólica do mundo. Suas produções instauram um pensamento decolonial, no qual a arte atua como forma de escuta, reescrita e reexistência.
Participam: Amélia Sampaio, Barbara Asei Dantoni, Barbara Portailler, Beya Gille Gacha, Charlotte Yonga, Dalila Dalléas Bouzar, Enam Gbewonyo, Fabiana Ex-Souza, Gosette Lubondo, Josèfa Ntjam, Luana Vitra, Luisa Magaly, Luma Nascimento, Madalena dos Santos Reinbolt, Maria Lídia dos Santos Magliani, Myriam Mihindou, Na Chainkua Reindorf, Selly Raby Kane, Tuli Mekondjo e YêdaMaria.
Após itinerar por Bordeaux, Abidjan, Yaoundé e Antananarivo, a exposição chega a Salvador — cidade em que a herança africana se manifesta como fundamento estético e artístico — para instaurar um novo capítulo do projeto. No MUNCAB, essas artistas constroem um território de enunciação e reparação, no qual imagem, corpo e gesto tornam-se instrumentos de reconfiguração das narrativas históricas e de afirmação das subjetividades negras.
A exposição é uma realização do Ministério da Cultura, Petrobras e Embaixada da França no Brasil, em parceria com o MUNCAB, sob gestão da Amafro.
Serviço
Exposição | Memória: relatos de uma outra História
04 de novembro a 1º de março de 2026
Terça a domingo, das 10h às 16h30, sábado das 10h às 17h
Período
Local
Museu Nacional da Cultura Afro-Brasileira: MUNCAB
R. das Vassouras, 25 - Centro Histórico, Salvador - BA
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A última exposição de 2025 da Pinacoteca, “Trabalho de Carnaval”, é uma coletiva com obras de 70 artistas de diferentes gerações e origens, como Alberto Pitta, Bajado, Bárbara Wagner, Ilu Obá
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A última exposição de 2025 da Pinacoteca, “Trabalho de Carnaval”, é uma coletiva com obras de 70 artistas de diferentes gerações e origens, como Alberto Pitta, Bajado, Bárbara Wagner, Ilu Obá de Min, Heitor dos Prazeres, Juarez Paraíso, Lita Cerqueira, Maria Apparecida Urbano, Rafa Bqueer e Rosa Magalhães.
A mostra no edifício Pina Contemporânea expõe 200 obras dentre adereços, projetos de decoração e documentação histórica em fotografia e vídeo, além de comissionamentos de projetos inéditos dos artistas Adonai, Ana Lira e Ray Vianna.
Dividida em quatro temas – Fantasia, Trabalho, Poder e Cidade, “Trabalho de Carnaval” apresenta a maior festa popular do país como uma cadeia produtiva que envolve o trabalho das muitas mãos desde antes mesmo da festa acontecer, ao mesmo tempo em que alude à precariedade e invisibilidade desses profissionais.
NÚCLEOS TEMÁTICOS
O núcleo Fantasia faz referência a dois elementos característicos do carnaval: o ato de se fantasiar e a força da imaginação. Projetos e croquis integram a parte central da Grande Galeria, como os estudos de J. Cunha para o carnaval de Salvador e Joana Lira para as decorações de rua do Recife.
Discussões sobre as condições de trabalho da festa são apresentadas no núcleo Trabalho, no qual são apresentadas obras que trazem à tona a representatividade dos trabalhadores.
A relação entre carnaval e espaço urbano ou rural aparece no núcleo Cidade por meio de representações de blocos, cordões, afoxés e outras formas de cortejos. O núcleo reúne obras como as fotografias realizadas por Diego Nigro no bloco de carnaval Galo da Madrugada (2025).
Por fim, o núcleo Poder celebra os encontros de trabalhadores dos canaviais em Pernambuco transformando-se em reis e rainhas do maracatu, assim como mulheres negras e grupos periféricos marginalizados se tornando, por alguns dias, as figuras de comando durante a festa na Bahia: Deusas de Ébano, Reis Momos, Rainhas do Carnaval.
Serviço
Exposição | Trabalho de Carnaval
De 8 de novembro de 2025 a 12 de abril de 2026
Quarta a segunda, das 10h às 18h
Período
Local
Pinacoteca Contemporânea
Av. Tiradentes, 273, Luz, São Paulo - SP
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A Mendes Wood DM tem o prazer de apresentar a exposição Nascimento de Antonio Obá, que ocupa todo o espaço da galeria na Barra Funda com obras inéditas e emblemáticas.
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A Mendes Wood DM tem o prazer de apresentar a exposição Nascimento de Antonio Obá, que ocupa todo o espaço da galeria na Barra Funda com obras inéditas e emblemáticas. Os trabalhos, desenvolvidos com técnicas distintas como pintura, desenho, instalação e filme, dão continuidade à investigação do artista sobre a construção da identidade nacional, e suas contradições e influências, por meio de ícones e símbolos presentes na cultura brasileira.
O título da exposição surge da ideia de nascimento como marco de um momento, de uma nova existência sobre a Terra. Este evento milagroso também carrega a contrapartida da fortuna e da sorte, que nos acompanha desde a concepção. Para Obá, “Estar sujeito a isso não diz a respeito de uma escolha. Estar sujeito a isso diz a respeito de uma irreverência ao inevitável. Então, o que podemos fazer é demarcar essas várias sortes através do rito, da celebração, do símbolo, da linguagem.”
Cada obra que compõe a exposição confere a essa tentativa de situar a ideia de sorte, fortuna, ora como uma prece, ora com um ritual que celebra isso.
Uma instalação inédita, localizada em um espaço fechado, no fundo da galeria, se refere diretamente a ideia de jogo e de sorte. Nela, colunas de búzios se derramam sobre peneiras de bronze douradas, carregando ovos de cerâmica pintados de vermelho. Os búzios representam elementos de tentativa de leitura da sorte, do destino e da sina, e simbolizam a moeda de troca, que também se transforma em oferenda. Na disposição que se encontram no espaço, os búzios formam colunas que estão ascendendo, como um território de elevação espiritual e de ressignificação da vida ante ao que ela propõe de fatal.
Na entrada do espaço expositivo, um caminho de espadas de São Jorge e Iansã, conduzem até um novo objeto instalativo: um altar com dois troncos que simbolizam o pelourinho. Os troncos estão inteiramente cravejados de pregos — em um deles, os pregos estão voltados para fora; no outro, para dentro — simbolizando proteção e punição e a dificuldade de harmonizar tensões. Entre os pelourinhos, cabos suspendem uma cabeça de bronze com um prumo na ponta. Esta instalação é uma oferenda ao senhor do caminho, portanto, tem uma relação com Exu.
A instalação Ka’a porá (2024), apresentada pela primeira vez na mostra itinerante Finca-Pé: Estórias da terra no CCBB Rio de Janeiro, Belo Horizonte e Brasília, ocupa lugar de destaque na exposição. Esculturas de pés, representando tanto o pé humano quanto o de uma árvore, enfatizam a conexão com o solo. A configuração da obra lembra um pequeno jardim, com troncos dispostos de forma aparentemente aleatória, cada um sugerindo uma direção diferente dentro de um labirinto. O título da instalação deriva do termo tupi ka’a porá, que se refere a um indivíduo que se estabelece e se ancora à terra. A expressão também remete à figura mítica da Caipora, protetora das florestas na mitologia indígena brasileira. Outro elemento simbólico da instalação revisita o conceito de poda, entendido aqui como um ato de violência que rompe com a vida e a natureza.
Telas de diferentes tamanhos e técnicas compõem a narrativa visual da mostra. Um conjunto de 22 pinturas de pequeno formato apresenta a leitura de Obá sobre o Tarô. Nas obras, o artista utiliza de uma mistura de técnicas junto a folhas de ouro, conferindo um tom mágico e fantasioso único às cartas do oráculo. Além dessas, a exposição reúne novas pinturas de grandes dimensões, bem como uma obra pintada diretamente sobre uma das paredes do espaço expositivo. Nessas peças, figuras e símbolos que compõem a identidade brasileira sugerem novas interpretações. A mostra também inclui desenhos inéditos feitos com carvão, nanquim, lápis e têmpera e sobre tela.
O filme Encantado (2024) apresenta uma performance do artista que propõe reflexões sobre sistemas simbólicos — especialmente os religiosos. A ação performática evoca uma perspectiva ritualística, centrada na figura do peregrino, que, em seu gesto, sintetiza elementos de crença, cultura e tradição associados ao imaginário do romeiro.
Com esse conjunto de obras, que atravessa diferentes mídias e simbologias, a exposição reafirma a potência da produção de Antonio Obá na construção de uma poética que investiga identidade, território e espiritualidade.
Serviço
Exposição | Nascimento
De 8 de novembro a 14 de março de 2026
Terça a sexta, das 11h às 19h, sábado das 10h às 17h
Período
Local
Mendes Wood DM
Rua Barra Funda, 216, São Paulo – SP
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A Galeria Estação apresenta a exposição “Eu sou o Silva”, dedicada à obra de José Antônio da Silva, um dos grandes nomes
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A Galeria Estação apresenta a exposição “Eu sou o Silva”, dedicada à obra de José Antônio da Silva, um dos grandes nomes da arte brasileira do século XX. A mostra celebra o sucesso internacional do artista e marca a itinerância da exposição “Pintar o Brasil”, que iniciou no Musée de Grenoble, na França, abrindo o Ano Cultural Brasil–França 2025, e passou pela Fundação Iberê Camargo, em Porto Alegre. Agora, parte dessa celebração chega ao Museu de Arte Contemporânea da USP, acompanhada por uma nova seleção de obras do acervo da Galeria Estação e de colecionadores particulares.
Com curadoria de Paulo Pasta, a exposição revisita o legado de Silva, cuja pintura segue viva e atual, constantemente reinterpretada por novas gerações. Sua obra transcende o rótulo de “primitiva” e reafirma o artista como um criador de linguagem própria — alguém que reinventou a pintura brasileira ao unir forma e conteúdo, realidade e imaginação, vida e arte. Sua trajetória reflete uma busca incessante pela expressão autêntica da paisagem, da cultura e do povo do interior do Brasil.
Silva sempre se reconheceu como um intérprete da natureza e da vida rural, transformando cenas do cotidiano em imagens poéticas e simbólicas. Em sua pintura, o real e o fantástico convivem, revelando uma percepção singular da transformação da paisagem e das tensões entre progresso e tradição. Essa atual leitura de sua obra também ressoa com as preocupações contemporâneas sobre meio ambiente e identidade cultural.
Mais do que uma retrospectiva, “Eu sou o Silva” é uma afirmação da força e da atualidade de sua pintura. A exposição convida o público a redescobrir um artista que aprendeu com a própria experiência e que soube transformar o popular em sofisticação estética. Reunindo obras raramente vistas em São Paulo, a mostra reafirma José Antônio da Silva como um dos grandes intérpretes visuais do Brasil.
Serviço
Exposição | Eu sou o Silva
De 13 de novembro a 23 de dezembro
Segunda à sexta das 11h00 às 19h00, sábado das 11h às 15h00
Período
Local
Galeria Estação
Rua Ferreira de Araújo, 625 - São Paulo - SP
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Nascido das periferias urbanas e estudado por pesquisadores como um dos movimentos culturais mais influentes do país, o funk se afirma como linguagem estética, política e social que transforma modos
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Nascido das periferias urbanas e estudado por pesquisadores como um dos movimentos culturais mais influentes do país, o funk se afirma como linguagem estética, política e social que transforma modos de falar, vestir e criar. É a partir dessa força que o Museu da Língua Portuguesa, instituição da Secretaria da Cultura, Economia e Indústria Criativas do Estado de São Paulo, apresenta, no histórico prédio da Estação da Luz, a exposição FUNK: Um grito de ousadia e liberdade. Concebida originalmente pelo Museu de Arte do Rio (MAR), onde ficou um ano e meio em cartaz conquistando sucesso de público e crítica, a exposição será aberta ao público de São Paulo no dia 15 de novembro, debatendo o papel do funk nos repertórios linguísticos, artísticos e afetivos, com acervo incorporado sobre o funk paulista.
Com curadoria de Taísa Machado, Dom Filó, Amanda Bonan, Marcelo Campos e Renata Prado, a exposição irá apresentar e articular a história do funk para além da sua sonoridade, também evidenciando sua origem na matriz cultural urbana, periférica, a sua dimensão coreográfica, as comunidades, e os seus desdobramentos estéticos, políticos e econômicos ao imaginário constituído em torno dele.
Para isso, a exposição contará com 473 obras e itens de acervo, entre pinturas, fotografias e registros audiovisuais. Na versão apresentada no Museu da Língua Portuguesa, o projeto terá conteúdos exclusivos sobre o funk paulista. Entre eles, o acervo da memória da FUNK TV, produtora do bairro da Cidade Tiradentes, berço do movimento na capital. Essas imagens poderão ser vistas em um telão assim que o público entrar na sala expositiva do primeiro andar.
A exposição FUNK: Um grito de ousadia e liberdade mostrará o caminho percorrido pelo gênero musical desde a influência da música negra estadunindense, o estabelecimento no Rio de Janeiro com características próprias e depois em São Paulo, onde também assumiu feições locais.
As obras ajudarão a contar a história do funk desde sua gênese nos bailes black, que começaram a acontecer no Rio de Janeiro e em São Paulo no fim dos anos 1960, a partir da ancestralidade negra já presente nas eras Soul e Black Music. Nesses espaços de lazer da juventude negra, eventos como o show do cantor norte-americano James Brown, o Rei do soul, na festa Chic Show realizada no ginásio do Palmeiras em novembro de 1978 atraiu cerca de 22 mil pessoas e entrou para a história. O acontecimento é interpretado por artistas contemporâneos em telas produzidas para a exposição.
Fotografias de acervos pessoais de dançarinos, músicos e demais profissionais envolvidos no universo do funk ou que influenciaram este movimento musical fazem parte do acervo da exposição, entre elas imagens de Jair Rodrigues com os Originais do Samba, Nelson Triunfo, Gerson King Combo e Lady Zu, entre outras.
A abordagem vai se estender, ainda, à presença do funk em variadas dimensões e práticas culturais, com especial atenção ao campo das artes visuais contemporâneas, para as quais o funk é uma referência de visualidade, alteridade e de forma. Objetos próprios da história do estilo musical serão combinados a uma profusão audiovisual de sons, vozes e gestos, bem como atravessados por uma iconografia relacionada ao funk.
Entre os artistas brasileiros contemporâneos com obras expostas estarão Panmela Castro, Rafa Bqueer, Marcela Cantuária, Maxwell Alexandre, Rafa Black. A obra de Tiago Furtado mostra a relação do Rap e do Funk na comunidade paulistana com prédios do centro histórico de São Paulo ao fundo. Já Markus CZA destaca, em um de seus quadros, movimentos negros inseridos no contexto do paulista erguendo suas bandeiras em frente ao Theatro Municipal de São Paulo.
A exposição temporária FUNK: Um grito de ousadia e liberdade conta com patrocínio máster da Petrobras e da Motiva; patrocínio da Vale; e apoio do Instituto Ultra, do Itaú Unibanco e da CAIXA. Concebida pelo Museu de Arte do Rio, equipamento da Secretaria Municipal de Cultura da cidade do Rio de Janeiro e gerido pela Organização de Estados Ibero-americanos (OEI), a exposição é uma realização do Governo do Estado de São Paulo, por meio da Secretaria da Cultura, Economia e Indústria Criativas, e do Ministério da Cultura – Lei Rouanet.
Serviço
Exposição | FUNK: Um grito de ousadia e liberdade
De 15 de novembro de 2025 a agosto de 2026
Terça a domingo, das 9h às 16h30 (com permanência até as 18h
Período
Local
Museu da Língua Portuguesa
Praça da Luz, s/nº Centro, São Paulo - SP
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A DAN Galeria apresenta a exposição O Brasil dos modernistas, com curadoria de Maria Alice Milliet. Reunindo cerca de 50 obras de emblemáticas de nomes fundamentais como Tarsila do Amaral,
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A DAN Galeria apresenta a exposição O Brasil dos modernistas, com curadoria de Maria Alice Milliet. Reunindo cerca de 50 obras de emblemáticas de nomes fundamentais como Tarsila do Amaral, Di Cavalcanti, Cícero Dias, Victor Brecheret, Cândido Portinari, Guignard, Alfredo Volpi, Anita Malfatti e outros, a coletiva traça um panorama da arte moderna no país e destaca o papel do movimento que, a partir da década de 1920, redefiniu a linguagem artística nacional e acrescentou ao imaginário coletivo visões atualizadas do imaginário popular brasileiro.
O Brasil dos modernistas toma como ponto de partida das transformações que marcaram o surgimento da modernidade artística no Brasil, um movimento que se consolidou no confronto entre o conservadorismo cultural e o impulso de renovação de um país em transição. A Semana de Arte Moderna de 1922, é retomada aqui como marco simbólico desse embate: vaiada pelo público, expôs a resistência às novas linguagens e à ruptura com os padrões tradicionais, inaugurando uma produção voltada à atualização estética e à construção de uma identidade artística brasileira.
O percurso curatorial retrata como os primeiros modernistas, em busca de formação e reconhecimento, voltaram-se aos grandes centros artísticos da Europa. Foi a partir dessa experiência que muitos passaram a perceber a força e a originalidade da diversidade cultural brasileira para construção de suas próprias identidades artísticas. “Os nossos modernos não precisaram buscar em lugares exóticos os conteúdos populares ou étnicos que tanto encantavam os europeus. Encontraram em nossas paisagens e costumes os ingredientes para a constituição de uma visualidade de caráter nacional”, afirma a curadora Maria Alice Milliet.
Embora influenciada pelas vanguardas europeias, a arte moderna no Brasil manteve-se fiel à figuração. O contato com o movimento de “retorno à ordem”, no período entre guerras, levou os artistas a explorar linguagens expressionistas, cubistas e, mais tarde, surrealistas, em um processo que definiu as bases estéticas do primeiro modernismo brasileiro.
Dentre os destaques da mostra, está o Retrato de Judite (1944), de Alfredo Volpi. Pintado no ano em que o artista se casou com Benedita da Conceição, conhecida como Judite, o trabalho retrata sua esposa nua entre cortinas, de braços abertos, como se apresentasse as pinturas que a cercam. Volpi, que iniciou a carreira decorando fachadas paulistanas, desenvolveu uma linguagem própria, marcada pela geometrização e pelo uso refinado da cor. Seu trabalho simboliza a passagem da pintura figurativa para uma modernidade madura, iluminada e de forte identidade brasileira.
“É inegável que Tarsila, Di Cavalcanti, Cícero Dias, Rego Monteiro, Brecheret, Portinari, Guignard constituíram um corpus iconográfico identificado com o Brasil. Mais que isso, o modernismo acrescentou ao imaginário nacional visões atualizadas da nossa realidade sociocultural. Ou seja, quando pensamos na mulher brasileira, vem à nossa cabeça a sensualidade das morenas pintadas por Di Cavalcanti; a história da conquista do nosso território realiza-se no Monumento às Bandeiras, de Brecheret; nossos mitos são os de Tarsila; nossas praias são as de Pancetti; e as festas populares têm no colorido das bandeirinhas de Volpi sua melhor expressão”, completa Maria Alice Milliet sobre o eixo expositivo.
Ao reunir obras fundamentais do período, a mostra O Brasil dos modernistas destaca a relevância histórica e cultural do movimento que redefiniu os rumos da arte no país. A coletiva reforça o papel dessa geração de artistas na construção de uma identidade visual e reafirma a atualidade de seu legado na formação do que se entende por brasilidade.
Artistas presentes
Alberto da Veiga Guignard, Alfredo Volpi, Anita Malfatti, Candido Portinari, Cícero Dias, Emiliano Di Cavalcanti, Ernesto De Fiori, Ismael Nery, José Pancetti, Tarsila do Amaral, Vicente do Rego Monteiro e Victor Brecheret.
Serviço
Exposição | O Brasil dos modernistas
De 19 de novembro a 19 de janeiro
De segunda a sexta, das 10h às 19h, aos sábados, das 10h às 13h
Período
Local
DAN Galeria
Rua Estados Unidos, 1638 01427-002 São Paulo - SP
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O evento Moda Tech, projeto que promove arte, moda, cultura e educação por meio da tecnologia, leva para a Galeria Pivô uma exposição gratuita aberta ao público. A galeria recebe
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O evento Moda Tech, projeto que promove arte, moda, cultura e educação por meio da tecnologia, leva para a Galeria Pivô uma exposição gratuita aberta ao público. A galeria recebe instalações audiovisuais, exposição de fotografia e moda e palestras que refletem sobre a inovação e o futuro da criação brasileira.
O destaque desta edição é um conjunto de instalações audiovisuais imersivas assinadas pela diretora Olívia Mucida; as obras integram som, imagem e movimento para revelar as criações dos 12 estilistas participantes e mentorados por Vitorino Campos, entre eles, Marc Andrade, Erico Valença, Jal Vieira e Amaral Adams.
O projeto conta com patrocínio institucional do Instituto C&A.
Serviço
Exposição | Moda Tech
De 20 a 30 de novembro
Das 11:00h às 19:00h
Período
Local
Pivô
Av. Ipiranga, 200, loja 54, Centro São Paulo - SP
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Nome central da história do cinema, com filmes que marcaram gerações, Agnès Varda (1928–2019) também é autora de uma extensa produção fotográfica, tendo inclusive começado sua carreira como fotógrafa. Ao
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Nome central da história do cinema, com filmes que marcaram gerações, Agnès Varda (1928–2019) também é autora de uma extensa produção fotográfica, tendo inclusive começado sua carreira como fotógrafa. Ao longo dos anos, consolidou-se como cineasta, mas a fotografia continuou presente em sua trajetória, seja em seus filmes, seja nas instalações artísticas que produziu no século 21. Essa faceta de sua obra, ainda menos conhecida pelo público, é apresentada na mostra Fotografia AGNÈS VARDA Cinema, que abre no IMS Paulista, com entrada gratuita.
A exposição Fotografia AGNÈS VARDA Cinema reúne cerca de 200 fotografias tiradas por Varda, principalmente, entre as décadas de 1950 e 1960. O conjunto traz imagens clicadas em viagens, incluindo registros inéditos na China, em 1957, fotos em Cuba, no contexto pós-revolução, e nos EUA, onde a artista documentou os Panteras Negras. Há ainda fotos feitas em Paris, como as de uma peça encenada pelos Griôs, primeira companhia de teatro negro na cidade. Em diálogo, a mostra apresenta trechos de filmes da autora, enfatizando como o comprometimento social, o olhar afetuoso e o humor caracterizam a sua produção.
Serviço
Exposição | Fotografia AGNÈS VARDA Cinema
De 29 de novembro a 12 de abril de 2026
Terça a domingo e feriados das 10h às 20h (fechado às segundas)
Período
Local
IMS - Instituto Moreira Salles
Avenida Paulista, 2424 São Paulo - SP










Gostaria de ter a programação da Arte Plural Galeria (Recife-PE) constando no portal da ArteBrasileiros.
Ats,
artepluralgaleria.com.br
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