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VII SEMINÁRIO CULTURA, DEMOCRACIA E REPARAÇÃO
Pessoas transitando num chão de vidro do Museu da Acrópoles, em Atenas
DemoCraCia em movimento membro do Conselho Consultivo Internacional da Bienal
Nascida em 1969, no auge da ditadura civil-militar, filha de São Paulo, Weiss vem se engajando em projetos FOTOS: DOMINIZ MENTZOS | CORTESIA FOLHA DE RELVA EDIÇÕES | ANDERSON RODRIGUES / CORTESIA SESC VILA MARIANA
de um político da oposição, Paula Macedo Weiss pôde em prol da democracia por diferentes formatos, por
vivenciar muito de perto o processo de redemocratiza- meio da literatura, de projetos culturais e, mais recen-
ção e de retomada da democracia plena no Brasil com temente, como cofundadora do Netzwerk Paulskirche,
o advento da Constituição de 1988. Hoje, defende: “A um grupo da sociedade civil alemã que visa incentivar
democracia não é apenas um regime político, mas sim a participação política e criar práticas e experiências
uma forma de vida.” democráticas positivas no cotidiano.
Foi com essa fala que Weiss deu o tom à abertura Convidada para o evento, fez a leitura de um ensaio
do Vii Seminário Internacional: Cultura, Democracia e de seu livro Democracia em Movimento, lançado pela
Reparação, promovido pela arte!brasileiros e pelo Folhas de Relva Edições em 2022. A publicação reúne
Sesc São Paulo nos dias 22 e 23 de setembro. Doutora textos curtos, que misturam crônicas literárias e ensaios
em direito pela Universidade de Tübingen, presidente da jornalísticos, nos quais Weiss parte de suas experiências
Fundação do Museu de Artes Aplicadas de Frankfurt e pessoais para comentar e refletir sobre aspectos da
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