Ana Maria Maia, nova curadora-chefe da Pinacoteca
Ana Maria Maia, nova curadora-chefe da Pinacoteca. Foto: Levi Fanan

A partir de setembro, a pernambucana Ana Maria Maia, de 38 anos, vai assumir o cargo de curadora-chefe da Pinacoteca, em São Paulo. Também no mês que vem, Ana Maria vai capitanear a primeira panorâmica de Jonathas de Andrade, no edifício Pina Estação. O anúncio foi feito ontem (16/8) pela instituição. A nova curadora-chefe substituirá Valéria Piccolli, que estava no cargo desde 2012.

Nascida em Recife, Ana Maria é pesquisadora e professora de arte contemporânea. Atualmente, faz doutorado em Teoria e Crítica de Arte na Universidade de São Paulo (USP). Há três anos, ela já atuava como curadora da Pinacoteca, onde foi responsável pelas individuais Hudinilson Jr.: Explícito (2020), Joan Jonas: Cinco Décadas (2020-2021), Rosângela Rennó: Pequena Ecologia da Imagem (2021) e Ayrson Heráclito: Yorùbáiano (2022). A curadora também participou da mostra coletiva Enciclopédia Negra (2021) e dos projetos especiais André Komatsu: Noite Longa (2021) e Lais Myrrha: O Condensador de Futuros (2021).

Em seu currículo, Ana Maria Maia traz ainda a curadoria editorial da segunda edição da Frestas – Trienal de Artes, junto com Júlia Ayerbe, a atuação como curadora adjunta do 33º Panorama de Arte Brasileira do Museu de Arte Moderna de São Paulo (2013), assim como curadora do Rumos Artes Visuais do Itaú Cultural (2011-2012). Também fez parte do Núcleo de Pesquisa e Curadoria do Instituto Tomie Ohtake (2011-2013) e foi assistente de curadoria da 29ª Bienal de São Paulo (2009-2010). No setor editorial, é organizadora do livro Flávio de Carvalho (Azougue, 2014) e autora de Arte-Veículo: Intervenções na Mídia de Massa Brasileira (Circuito e Aplicação, 2015), fruto de uma Bolsa Funarte de Estímulo à Produção Artística.

No comunicado divulgado pela Pinacoteca, Ana Maria destaca que “o trabalho da equipe de curadoria entrelaça cada vez mais o acervo da instituição com uma diversidade de narrativas, territórios e processos”. Já Jochen Volz, diretor-geral do museu, ressaltou que “sua escolha para o cargo garante não só continuidade, como também, a promoção de novas perspectivas e questões para o acervo e a programação da Pinacoteca.”


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