Em janeiro passado, uma vereadora do PL de Fortaleza gravou um vídeo, que rapidamente viralizou, atacando a Pinacoteca do Ceará por exibir supostas obras contra a moral cristã e a adequada formação das crianças. Sem explicar que tais trabalhos estão em áreas com sinalização específica sobre a classificação etária indicativa, seguindo parâmetros de regras federais, a parlamentar do Partido Liberal, cujo presidente esteve recentemente preso envolvido nos atos golpistas de 8 de janeiro de 2023, acusou o PT, responsável pelo governo do Ceará e, consequentemente pela gestão da Pinacoteca, usando uma típica retórica de ódio, para usar uma pauta de costumes de forma eleitoreira. Afinal, apesar da exposição com tais obras estar aberta há mais de um ano, a vereadora causa a controvérsia no início de 2024, quando há eleições municipais no país. Coincidência?
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Guerras Culturais crescem nas redes sociais
Por que ataques a instituições culturais e obras de arte são usadas como instrumentos da direita, a partir de algoritmos que valorizam discursos de ódio
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