MASP
"Man Walking Down", de Trisha Brown. Foto: Divulgação.

Neste mês de junho, o MASP dá continuidade à sua proposta educativa virtual abordando com temas a história da arte no Brasil; as mulheres artistas nos séculos XVI e XVII; uma introdução à arquitetura moderna brasileira; o corpo, território e liberdade a partir de artistas como Hélio Oiticica e Trisha Brown; e a violência sexual e literatura.

Os cursos têm custo de R$ 240 (com desconto de 15% para quem faz parte do programa Amigo MASP) e contam com cinco aulas cada. A realização das aulas será feita por uma plataforma virtual e o MASP disponibilizará um certificado para os alunos com pelo menos 75% de presença. Os cursos, inéditos, são lançados todo mês, eles se somam aos semestrais já existentes, que migraram para o ambiente virtual como parte da adaptação do museu à pandemia e sua tentativa de continuar difundindo seu acervo mesmo com as barreiras impostas pelo isolamento.

Uma história da arte no Brasil – de Tarsila a Bárbara é ministrado pela crítica de arte Luiza Interlenghi e apresentará uma introdução à história da arte brasileira com base em obras da coleção do MASP. Modernismo, concretismo, neoconcretismo, os impactos da abstração na arte brasileira são alguns dos temas que aparecem no curso cujo objetivo é esclarecer de que modo a arte brasileira contribui para a formação da nossa visão de cultura. 

Em Hélio Oiticica a Trisha Brown: um percurso sobre corpo, território e liberdade, a curadora associada do Instituto Tomie Ohtake, Priscyla Gomes pretende abordar a relação entre corpo e espaço partindo de ações, práticas e atores que marcam a cena artística deste e do século passado. Além dos artistas já citados no título, as aulas pretendem permear os trabalhos de Marina Abramovic, Robert Smithson, Richard Long, Flávio de Carvalho, Francis Alÿs, Nan Goldin, Bárbara Wagner e Benjamin de Burca.

Mulheres artistas nos séculos XVI e XVII propõe o estudo de seis artistas italianas: Properzia de Rossi, Plautilla Nelli, Sofonisba Anguissola, Lavinia Fontana, Artemisia Gentileschi e Giovanna Garzoni. Violência sexual e literatura, utilizando de passagens literárias e teóricas emblemáticas, buscará trabalhar a sensibilidade ante narrativas de sexo e estupro, e mais à frente, pensar como seriam as representações de erotismo capazes de confrontar a misoginia e o racismo.

Por fim, o arquiteto Denis Joelsons faz uma breve Introdução à arquitetura moderna brasileira abordando as experiências pioneiras de Lúcio Costa, a consolidação da figura de Oscar Niemeyer, a pluralidade trazida pelos imigrantes como Lina Bo Bardi e as tensões no cenário nacional por meio de figuras chave da chamada “escola paulista”: Vilanova Artigas e Paulo Mendes da Rocha.

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