Performance São Paulo Companhia de Dança na mostra de Detanico Lain. FOTO: Fábio Furtado

Quatro grandes exposições ocuparam as salas do Espaço Cultural Porto Seguro em 2019. Foram três individuais e uma coletiva que foram apresentadas pela instituição ao longo do ano.

De janeiro a abril, a dupla brasileira radicada na França Detanico Lain, levou um “jardim de códigos” para o espaço expositivo do ECPS. Sob curadoria de Rodrigo Villela, diretor da instituição, a mostra reuniu 14 obras dos artistas, que possuíam alguma relação com a ideia da luz. Afinal, é a luz que indica a passagem do tempo, que permeia todas as obras em algum ponto. E é a luz que mantém um jardim vivo e forte. Relembre matéria publicada na ARTE!Brasileiros 46 clicando aqui. Confira abaixo a performance “A quadratura do círculo”, feita em parceria com a SP Companhia de Dança para a mostra.

Na sequência, a mostra coletiva ligada ao edital Novas Efervescências, lançado no ano passado, levou obras de artistas como Arnaldo Pappalardo, Tiago Mestre e Angella Conte ao espaço. O edital convidava “os artistas a explorar a permeabilidade da instituição para os atuais diálogos de criação”. A comissão julgadora era formada por Isabella Lenzi, Jacopo Crivelli Visconti e Ricardo Ribenboim.

Em agosto, foi a vez da retrospectiva Wrong so Well, que explorou a trajetória do fotógrafo Carlos Moreira. Saiba mais em texto de Helio Campos Mello, publicado em nossa edição 48. Nesta retrospectiva, foram apresentadas cerca de 400 fotos, escolhidas pelos curadores Fábio Furtado, Regina Martins e Rodrigo Villela, em um trabalho de curadoria que começou em janeiro e mergulhou nos arquivos de mais de 50 anos do trabalho do fotógrafo.

Por último, e em cartaz até 2 de fevereiro de 2020, aberta à visitação gratuita, uma individual com obras importantes do artista venezuelano Carlos Cruz-Diez está montada no ECPS. O artista, que faleceu em julho deste ano, auxiliou em todo o processo de concepção da mostra, sendo a última de suas exposições que teve seu olhar. Além das obras cromáticas de Cruz-Diez, A liberdade da cor expõe fotografias em preto e branco que ele tirou no começo de sua carreira. Leia sobre em texto publicado na ARTE!Brasileiros 49.

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