A onipresença de bandeiras do Estado de Israel em uma manifestação recente da extrema-direita na Avenida Paulista, em São Paulo, surgiu como a confirmação de um fenômeno em expansão: a confusão teológica e o charlatanismo bíblico como estratégias de combate ideológico e político. Naquela ocasião, duas mulheres com bandeiras de Israel nas costas, abordadas pelos repórteres, responderam da seguinte forma à questão “Por que vocês estão com Israel?”: “Porque são cristãos como nós”. Na verdade, os cristãos representam apenas 1,9% da população israelense, sendo que os judeus representam cerca de 83% do povo de Israel. Cristo não é reconhecido como o Messias por Israel. Ou seja: Israel não é cristão.
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As milícias da fé, uma estratégia de poder & preconceito
O que há em comum entre a ‘Bíblia’ de Donald Trump, o narcopentecostalismo do Complexo do Alemão, a tiazinha que usa bandeira de Israel nas costas em atos da extrema direita e a recusa de Claudia Leitte em cantar a tradição afro que a enriqueceu?
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