Vista da instalação de Ana Raylander Mártis dos Anjos durante a 36ª Bienal de São Paulo © Levi Fanan Fundação Bienal

Em sua 36ª edição, aberta no início de setembro, a Bienal de São Paulo reafirma seu papel de difusora de uma produção artística que se desenvolve distante do grande público, sendo acessível apenas a pequenos grupos de iniciados. Em 2025, a tônica da exposição parece ser a de mesclar linguagens suaves, que se orientam por uma relação pessoal e poética com o universo das coisas, muito calcada em fazeres tradicionais, sem grandes arroubos teóricos, técnicos ou emotivos. A isso se soma uma escolha por uma montagem fluida, gerando como resultado uma mostra aprazível, ventilada, que muito se assemelha à metáfora dos estuários, uma das várias utilizadas pela equipe curatorial para definir sua intenção de iluminar momentos de encontro fértil entre águas de diferentes naturezas, doces e salgadas.

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