Nova sede da Galeria Jaqueline Martins em Bruxelas, na Bélgica. Foto: Divulgação.
Nova sede da Galeria Jaqueline Martins em Bruxelas, na Bélgica. Foto: Divulgação.

A Galeria Jaqueline Martins, em parceria com Yuri Oliveira, abrirá seu primeiro espaço físico fora do Brasil. Sua filial terá sede em Bruxelas, na Bélgica, escolhida por sua forte tradição nas práticas conceituais, cujo estímulo é uma das principais diretrizes da galeria. O plano para internacionalização não é novidade, no entanto, tendo em vista que a galeria já participa das principais feiras internacionais do mercado de arte, como as edições de Nova York e Londres da Frieze, a Art Basel e a Arco Madrid.

Desde a sua inauguração, em 2011, a Jaqueline Martins vem desenvolvendo um programa de investigação em torno das produções artísticas realizadas durante o período da ditadura no Brasil, em particular nas décadas de 1970 e 1980. Assim, Bruxelas abre suas portas com exposição de Hudinilson Jr. Reconhecido pela sua técnica da xerografia, o artista brasileiro foi um dos principais de sua geração, não só por sua produção que influenciou a cena artística brasileira entre as décadas de 1970 e 2000, mas pelo seu papel ativo em coletivos e exposições experimentais.

Nos planos futuros para Bruxelas estão também uma individual da artista Ana Mazzei, para o final de janeiro de 2021, e uma exposição de Lydia Okumura, começando em abril do próximo ano. Para a primeira, estão previstas colaborações com artistas de teatro, música e dança, com performances e happenings acontecendo de forma silenciosa e se revelando na documentação fotográfica da exposição. Já a mostra de Okumura começa com pinturas dos anos 1980 e instalações dos anos 1970; a partir de maio, a exposição será reconfigurada para dialogar com fotógrafos modernistas.


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