A imagem mostra a cidade de São Paulo mapeada com os pontos que simbolizam as instituições culturais participantes da 34ª Bienal de São Paulo
Mapa dos locais que compõem a 34ª Bienal de São Paulo

A edição 34 da Bienal de São Paulo, que tem curadoria-geral de Jacopo Crivelli Visconti, terá início em fevereiro. Foram convidados também para compor a equipe curatorial da mostra o brasileiro Paulo Miyada (como curador-adjunto), a argentina Carla Zaccagnini, o italiano Francesco Stocchi e a espanhola Ruth Estévez, como curadores convidados. De forma já informada anteriormente em nosso site, este ano o evento conta com exposições paralelas no pavilhão do Ibirapuera e em instituições parceiras do evento. O projeto atual faz um movimento para inserir a Bienal no fluxo da cidade, criando ações que não se encerram apenas na mostra principal, que ocorre em setembro.

As exposições individuais que tomarão o Pavilhão ao longo do ano já tinham sido divulgadas em novembro do ano passado. Agora, a Bienal divulga a programação que será distribuída por 25 instituições parceiras ao longo da cidade de São Paulo. Mostras de nomes como Morandi, Alfredo Jaar e Alex Katz, respectivamente no Centro Cultural Banco do Brasil, Sesc Pompeia e no Instituto Tomie Ohtake, fazem parte da lista.

Em entrevista à ARTE!Brasileiros em maio de 2019, o presidente da Bienal de São Paulo, José Olympio Pereira disse que a iniciativa de fazer essas parcerias convida as pessoas e as instituições a  “se relacionar sem necessariamente ter que compartilhar das mesmas ideias”. Isso vai de encontro ao “mote metodológico” proposto pelo curador-geral, que explora a ideia de “relações” como forma de fomentar diálogos: “Todos esses diferentes níveis do projeto tentam lidar com essa questão da polarização, mostrar como é possível criar diálogos com instituições diferentes, obras de arte diferentes, públicos diferentes, etc. Então é uma Bienal que de uma maneira não literal, mas muito mais poética e simbólica, está claramente pensada a partir do momento que estamos vivendo”.

Confira abaixo a lista completa da programação paralela da 34ª Bienal de São Paulo:

  • Noa Eshkol, na Casa do Povo, curadoria: Benjamin Seroussi e Marília Loureiro, de agosto a outubro.
  • Giorgio Morandi, no Centro Cultural Banco do Brasil São Paulo, com Alberto Salvadori e Gianfranco Maraniello, de 25 de agosto a 23 de novembro.
  • Jota Mombaça, no Centro Cultural São Paulo, de 29 de agosto a 31 de outubro.
  • Marinella Senatore, no Centro de Formação Cultural Cidade Tiradentes, de setembro a outubro
  • Antonio Dias – Arquivos de Trabalho, no IAC – Instituto de Arte Contemporânea, de agosto a novembro.
  • Trajal Harrell, no Instituto Bardi / Casa de Vidro, em setembro.
  • Carolina Maria de Jesus (título provisório), no IMS Paulista, com curadoria de Hélio Menezes e Raquel Barreto, a partir de agosto.
  • Alex Katz, no Instituto Tomie Ohtake, com curadoria de Robert Storr, de agosto a outubro.
  • Lygia Pape: Gestos de encantação, no Itaú Cultural, com curadoria Luis Camillo Osorio, em parceria com Projeto Lygia Pape e projeto expográfico de Daniela Thomas e Felipe Tassara, de 22 de agosto a 8 de novembro.
  • Yuko Mohri, na Japan House São Paulo, com curadoria de Natasha Barzaghi Geenen, de agosto a dezembro.
  • Frida Orupabo, no Museu Afro Brasil, de setembro a dezembro.
  • Juraci Dórea, no Museu Brasileiro da Escultura e Ecologia (MuBE), com curadoria de Cauê Alves, de setembro a outubro.
  • Adrián Balseca, no Museu da Cidade de São Paulo: Capela do Morumbi, com curadoria de Gabriela Rios, de 25 de julho a 15 de novembro.
  • Regina Silveira, no Museu de Arte Contemporânea da Universidade de São Paulo (MAC USP), com curadoria de Ana Magalhães e Helouise Costa de 29 de agosto de 2020 a 2 de agosto de 2021
  • Trajal Harrell em Histórias da dança, Museu de Arte de São Paulo Assis Chateaubriand (MASP), com curadoria de Adriano Pedrosa, Julia Bryan-Wilson e Olivia Ardui, de 26 de junho a 5 de novembro
  • Jaider Esbell, no Museu de Arte Moderna de São Paulo (MAM São Paulo), de setembro a dezembro.
  • Lasar Segall: o eterno caminhante, Museu Lasar Segall, com curadoria de Giancarlo Hannud, exposição permanente
  • Joan Jonas, na Pinacoteca de São Paulo / Estação, com curadoria de Berta Sichel, de 9 de maio a 12 de outubro.
  • Beatriz Santiago Muñoz, no Pivô, com curadoria de Fernanda Brenner, de 29 de agosto a 24 de outubro
  • Alfredo Jaar, no Sesc Pompeia, com curadoria de Moacir dos Anjos, de 2 de setembro de 2010 a 21 de janeiro de 2021
  • Eleonora Fabião, no Sesc Carmo, de 2 de setembro a 30 de dezembro
  • Abel Rodriguez, no Sesc Interlagos, com curadoria de José Roca, de 29 de agosto a 29 de novembro.
  • Acervo Histórico Videobrasil em diálogo, no Videobrasil, de 5 de setembro a 6 de dezembro
  • Conversas públicas, na Oficina Cultural Oswald de Andrade, de outubro de 2019 a julho de 2020.
  • Seminário Internacional de Arte Contemporânea 2020, no Paço das Artes, entre 18 e 19 de setembro.

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