Arjan Martins, 'O triângulo do Atlântico'. FOTO: Cortesia do artista e da Galeria A Gentil Carioca.

ÚLTIMOS DIAS

Arjan Martins, ‘O triângulo do Atlântico’. FOTO: Cortesia do artista e da Galeria A Gentil Carioca.

Ex-Africa, coletiva no CCBB de São Paulo, até 16/7

Exposição que traz ao CCBB pela primeira vez um grande e essencial panorama da arte contemporânea do continente e da identidade da África moderna, marcada por uma diversidade de encontros culturais e interações, por processos de intercâmbio e aculturações, através da recente produção de 18 artistas, vindos de 8 países africanos. A eles se juntam também dois artistas afro-brasileiros, Arjan Martins e Dalton Paula.


ABERTURAS

Cartazes com obras do designer Aleksandr Mikhailovich Rodchenko

VKHUTEMAS: O futuro em construção, coletiva no Sesc Pompeia, até 30/09

Entre os projetos recriados para a exposição, estão obras de artistas como Ródtchenko, Tátlin, Kandinsky, Maliévitch, El Lissítzki, Zaliésskaia e Komaróva. “Oferecemos ao público uma seleção sintética da produção de grandes mestres, com destaque para as estruturas físicas e tridimensionais de gesso Arkhitekton, criadas por Kazimír Maliévitch, o projeto A Cidade Flutuante, do arquiteto Gueórgui Krútikov, as peças de roupas desenvolvidas por Liubov Popova e Várvara Stepánova”, cita a pesquisadora de cultura russa e curadora da exposição, Neide Jallageas.


Registro da obra Alfaiataria realizada no Bonnefantenmuseum, em Maastricht, Holanda, 2014-2015. FOTO: Cortesia da artista

Laura Lima: Alfaiataria, individual na Pinacoteca de SP, até 8/10

Ao instalar um espaço de trabalho com pessoas reais no centro da Pinacoteca, Laura Lima retira a ênfase dada aos objetos artísticos no espaço do museu para focar-se em acontecimentos. Segundo a curadora Fernanda Pitta “Lima recusa-se a chamar seus trabalhos de performances. Para a artista, não se trata de sublinhar os sujeitos ou a subjetividade de suas ações, mas entender os participantes (que ela chama de viventes) também como matéria da obra de arte, ocupando o espaço do mesmo modo que os objetos, o mobiliário e a própria arquitetura”.


Durval Pereira. ‘Casariozero’, s/d

Durval Pereira: Impressões Brasileiras (100 anos), individual no Memorial da América Latina, abertura em 18/7.

Com curadoria do pesquisador e arquiteto Lut Cerqueira, a mostra chega a São Paulo depois de ter passado por espaços culturais de Recife e Ouro Preto. A exposição reúne cerca de 220 trabalhos do artista, marcando diversas fases e temáticas de suas pinturas. Os visitantes poderão ainda conhecer um pouco mais de sua trajetória em tours virtuais, concebidos em realidade 3D, entre uma tela e outra.


John Akomfrah, ‘Tropikos’, 2016. FOTO: Smoking Dogs Films; Courtesy Lisson Gallery

John Afomfrah: Tropikos, sala de vídeo do MASP, até 12/8

Filmado em Plymouth, no sudoeste da Inglaterra, local central para o comércio e tráfico de africanos escravizados durante o período colonial britânico, Tropikos é “uma tetralogia sobre a água e os sonhos”, conforme apresentação no início do vídeo. É uma história contada em quatro atos, em que as fronteiras entre o delírio e a realidade são borradas. Akomfrah alcança esse efeito através de procedimentos formais e estéticos que conferem um ritmo perturbador ao vídeo.


Helena Trindade, ‘Poema a Derrida’, s/d

As instalações, compostas por esculturas, vídeos, fotografias, objetos e performance no dia da abertura, reúnem cerca de 40 trabalhos, a maioria de 2018. Em cada instalação há elementos que remetem às demais, reafirmando o interesse da artista em trazer ao seu vocabulário plástico a inesgotável articulação da linguagem escrita.


Lilian Zaremba, ‘Memoânfora’, 2018

O Círculo, coletiva na Galeria Millan, até 11/8

A mostra apresenta uma seleção atual de trabalhos voltados à arte sonora e à rádioarte, produzidos por quatro brasileiros que são referências nessas áreas: Julio de Paula (SP), Marco Scarassatti (MG), Renata Roman (SP) e a Lilian Zaremba (RJ).


 

Ismael Monticelli, instalação composta por escritos a giz sobre parede, 10 cartazes impressos sobre papel e 7 maquetes construídas isopor

Ismael Monticelli: Exercício de Futurologia, instalação no Paço das Artes em SP, abertura em 17/7

Ismael expõe o resultado de uma pesquisa realizada a partir da situação do Paço das Artes que, desde sua inauguração há quase cinqüenta anos, não conta, oficialmente, com uma sede própria. “Nômade, que parece estar sempre à deriva e a procura de um lugar para aportar”, refere-se o artista à instituição que já ocupou diversos endereços como a Avenida Paulista, o edifício da Pinacoteca, a Avenida Europa e a Cidade Universitária da USP


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