Em 1927, apareceu nas páginas da revista Belém-Nova, publicação literária editada na capital do Pará, no coração da Amazônia, um manifesto endereçado “aos intelectuais paraenses”. O texto era assinado por Abguar Bastos Damasceno (1902-1995), escritor e advogado, e tinha o título Flami-n’-assú, que significa “chama grande”, em Tupi. As proposições contidas nesse manifesto tinham sido urdidas ao longo da década de 1920 pelo grupo de intelectuais da Amazônia do qual Abguar fazia parte, no qual pontificavam nomes como o do escritor e editor Bruno de Menezes (1893-1963), do editor Paulo de Oliveira (que chegou a ser açoitado em 1927 por motivos políticos) e do poeta Francisco Galvão (1906- 1956), entre outros.

Popup Responsivo

Cadastre-se na nossa newsletter

Deixe um comentário

Por favor, escreva um comentário
Por favor, escreva seu nome