Nos anos 1950, o indígena Ogwa (1937-2008) colaborou com etnólogos e antropólogos, a exemplo da húngara Branislava Susnik, atuando como uma espécie de “informante” sobre os costumes dos ishir, povos originários do Paraguai, habitantes da comunidade de Puerto Diana, às margens do rio Paraguai e ao norte do Gran Chaco. Ogwa fazia relatos dos mitos e de rituais por meio de desenhos, expressando-se melhor assim do que oralmente, pois não falava espanhol ou guarani, somente a língua de seu povo.
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Entre o vivenciado e o imaginado
Na Galeria Estação, aspectos etnográficos e ficcionais se alternam nos trabalhos do artista indígena paraguaio Ogwa e de sua neta, Salmi, na exposição A Dança dos Mitos