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BIENAIS 60ª BIENAL DE VENEZA
Estamos renomeando os dois edifícios que agora
constituem o Masp. O novo se chamará Pietro Maria
Bardi e tem inauguração prevista para o f nal de 2024
’’
e está conectado ao edifício atual, o Lina Bo Bardi,
eles estrarão ligados por um túnel subterrâneo.
ADRIANO PEDROSA
Edifício atual, a
ser batizado como
Lina Bo Bardi,
à esquerda; à
direita, rendering
da fachada do
futuro edifício
Pietro Maria Bardi.
Metro Arquitetos
e da academia. Pedrosa entende que a presença do vem, vamos trabalhar as Histórias da Diversidade lgb-
chamado artista popular é muito importante, tanto que tqia+ ou, em inglês, histórias queers”. Além da Bienal
que ele aparece na programação do Masp, apesar de de Veneza, o curador também está envolvido com as
ser, muitas vezes, marginalizado no circuito de arte. “É mudanças do Masp, onde ele é o diretor artístico des-
interessante ver como vários artistas, ditos populares já de 2014. “Estamos renomeando os dois edifícios que
participaram da Bienal de Veneza nos anos 1960, como agora constituem o Masp. O novo se chamará Pietro
José Antônio da Silva, Maria Auxiliadora, Heitor dos Maria Bardi e tem inauguração prevista para o final
Prazeres e a Madalena dos Santos Reinbolt, sempre de 2024 e está conectado ao edifício atual, o Lina Bo
no pavilhão brasileiro.” Bardi, eles estrarão ligados por um túnel subterrâneo”.
O último temas/sujeiros é o indígena, que muitas A maratona de eventos, que envolve Adriano Pedrosa
vezes é tratado como estrangeiro no seu próprio terri- pelo mundo, atesta que ele não para. Quase às véspe-
tório. “Os quatro segmentos do núcleo contemporâneo ras da inauguração da 60ª Bienal de Veneza, a revista FOTO: DIVULGAÇÃO
refletem nosso trabalho no Masp. Neste final de 2023, inglesa Art Review o coloca na lista das 100 pessoas
estamos expondo as Histórias Indígenas e, no ano que mais influentes do mundo.
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