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Bonikta, Brasil, Pará, Kuydado aonde mergulha, Kuydado
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            edênico ainda é tida por muitos que acreditam ser o   há duas décadas como produtora cultural na Amazônia.
            pulmão do mundo. Esse imaginário surge em sua maior
            parte do cenário externo, muitas das vezes distorcidas e    – A ideia de se fazer uma Bienal das Ama-
            exotizadas, af nal tudo que se refere à Amazônia ganha   zônias é recente? Sustentada em alguma medida
            dimensões mundializadas e ampliadas. Mas algo é real,  pelo debate nacional e internacional?
            a Amazônia é sim a chave fundamental para a sobre-  A Bienal é um desejo meu de produtora, desde o
            vivência da humanidade no mundo contemporâneo.”    começo da minha vida profissional, no início dos anos
                                                               2000. Com o passar dos anos foi ganhando forma
            Conversa com Lívia Condurú                         e se voltando mais para a minha área de atuação
            Idealizadora e diretora executiva da Bienal das Amazô-  principal enquanto produtora executiva, nas artes
            nias, Lívia Condurú é mestre em Artes, pela Universidade   visuais, e em 2011 ganhou o nome e o formato que
            Federal do Pará, onde desenvolveu pesquisa sobre polí-  tem hoje. Desde então ele foi sendo aprimorado até
            ticas públicas para a cultura no norte do Brasil, e atua   ser colocado na Lei Rouanet, em 2019.

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