Page 25 - ARTE!Brasileiros #61
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FEIRAS PARIS + ART BASEL




 “A chegada da Art Basel traz um tipo diferente de know-
 how e expertise que irá beneficiar este microcosmo”,
 Mathieu Paris, White Cube (Le Quotidien de l’Art)





 do mercado de arte na França nos últimos anos, com   e Gagosian, a Paris+ buscou refletir uma personalidade
 a abertura da Bourse de Commerce, com a coleção   mais parisiense, com a presença de expositores locais,
 Pinault, e a chegada de novas galerias ao circuito da   como Jocelyn Wolff e a Mor Charpentier. Expositores
 Avenue Matignon, como a Mariane Ibrahim, de Chicago   menores também marcaram presença, como a Projec-
 (Eua), cujo foco são artistas da diáspora africana. E,  tesd (Barcelona) e a Société (Berlim).
 claro, aos persistentes ecos do Brexit sobre a economia   Segundo a Artsy, entre as vendas de cifras mais
 inglesa como um todo.  vultosas esteve um quadro – The dream, 2022 – do
 Em sua primeira edição, Paris+ teve a participação   pintor americano George Condo, adquirido da Hauser
 de 156 galerias, de 30 países – 60 delas são sediadas   & Wirth por us$ 2,65 milhões (quase R$ 14 milhões) já
 na capital francesa. Segundo seu diretor, Clément   no primeiro dia da feira. Já a Pace Gallery vendeu uma   Roméo Mivekannin, Odalisque,
 Delépine, a seleção dos expositores foi feita a partir  obra do também americano Robert Motherwell – Je   d’après Benjamin Constant, 2022.
 de um universo de proponentes “quatro a cinco vezes   t’aime No II, 1955 – por us$ 6,5 milhões (mais de R$ 34   Foto de Gregory Copitet, cortesia
 maior”. Além das gigantes globais, como David Zwirner  milhões) no dia seguinte.   Cecile Fakhoury. Abaixo, Maxwell
                                                                           Alexandre, sem título, série Novo
                                                                           Poder, 2021/2022. Foto de Vincent
                                                                           Pouydesseau, cortesia do artista
                                                                           e de A Gentil Carioca
 Robert Motherwell, Je t’aime No II, 1955, obra vendida por US$ 6,5 milhões, uma das cifras
 mais altas alcançadas nesta primeira Paris+ par Art Basel. Foto: Cortesia da Pace Gallery












































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