Page 50 - ARTE!Brasileiros #57
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EXPOSIÇÕES SÃO PAULO
Acima, Almeida Júnior,
O violeiro, 1889;
na página ao lado, Tarsila
Revolucionário, realizado em 1931 no Rio, quando o do Amaral, Carnaval em
urbanista Lucio Costa assumiu, mesmo que por pouco Madureira, 1924
tempo, a Escola Nacional de Belas Artes. Do ponto de
vista regional, São Paulo e Rio – e, num segundo plano,
Recife – são as cidades com maior representação, mas
nota-se uma clara intenção de desmontar uma versão
bairrista da modernidade brasileira, evidenciando o
espraiamento das ideias e práticas modernistas pelo
território nacional. A ideia era “fugir um pouco desse
ufanismo paulistano”, pontua Aracy Amaral. Procura- FOTOS: ISABELLA MATHEUS/ ACERVO DA PINACOTECA DE SÃO PAULO
mos “esparramar um pouco a ideia de modernidade
e de modernismo pelo Brasil, não só temporalmente,
mas em termos de território”, complementa Regina
Teixeira de Barros.
A seleção combina desde obras icônicas da moder-
nidade nacional a investigações menos conhecidas
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