Estado Rio de Janeiro
julho
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Uma noite que se repete indefinidamente: é este o mote da exposição, que apresenta os mais diversos tons de claro-escuro, produzidos com diversas técnicas fotográficas. – A noite sempre esconde
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Uma noite que se repete indefinidamente: é este o mote da exposição, que apresenta os mais diversos tons de claro-escuro, produzidos com diversas técnicas fotográficas. – A noite sempre esconde algumas coisas e expõe outras – ressalta Vicente.
Já na abertura, a série Limite Oblíquo subverte o próprio ato de fotografar, quando o artista captura, em alto contraste, vários objetos deixados na areia pelo mar, que ele próprio recolheu, dispostos sobre uma superfície iluminada. Noite Americana, inspirada na estética do cinema noir da década de 1950, é uma sequência de fotos de interiores e de paisagens urbanas, capturadas com pouca iluminação, em que predominam o contraluz e imagens escuras, com pouca definição.
Galáctica transforma luminárias, lustres e neons em formas que lembram corpos celestes, ao serem isolados de seu conceito original – o que, de certa forma, contradiz a ideia da fotografia como documento ou como reprodução fiel de um cenário. O exercício com objetos retirados do ateliê do artista, tratados na sala escura, sem câmera e sem negativo – à maneira dos rayogramas de Man Ray – cria a série Monolux, formada por fotogramas de laboratório.
Vermelhos Telúricos mostra cópias fotográficas no formato de molduras de slides de várias paisagens do mundo, que tendem à tonalidade vermelha, pelo desgaste do tempo; e Slidetrip é uma homenagem ao tempo das projeções domésticas de slides. A celebrada Moiré reflete efeitos de luz e sombra através do movimento das cortinas de um apartamento em Pequim, enquanto Silence City fala sobre o tempo.
Átomo Cian, que integra a série Sete Dias, é a imagem de um poste da cidade de Bruxelas que Vicente fotografou, usando um prisma comum de brinquedo. Duplicou a foto com lambe-lambe e, mais tarde, com serigrafia de alta qualidade. O resultado é uma instalação que lembra uma rede neural; “uma trama estelar, observada por um astrolábio à noite” como define o artista.
Ultramarino homenageia os faróis que orientam os navios quanto aos perigos ou os conduz à segurança, protegendo e orientando os navegantes. Na sala escura, um periscópio simula o movimento de um farol náutico. Embora as paredes estejam cobertas com imagens, o visitante só vê as imagens que o farol varre, em seu movimento constante.
Toda Noite tem curadoria assinada por Marília Panitz, mestre em arte contemporânea, teoria e história da arte pela Universidade de Brasília; e Aldones Nino, curador adjunto do Collegium (Arévalo, Espanha), além de doutorando em Historia y Arte pela Universidade de Granada, em cotutela com o programa de PósGraduação em Artes Visuais da UFRJ.
Serviço
Exposição | Toda noite
De 13 de abril a 28 de julho
Terça a domingo, das 11h às 19h
Período
13 de abril de 2024 11:00 - 28 de julho de 2024 19:00(GMT-03:00)
Local
Centro Cultural Justiça Federal
Avenida Rio Branco 241, Cinelândia - Riod e Janeiro - RJ
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Sucesso de público e elogiada pela crítica, a mostra Dos Brasis, que reúne obras de 240 negros do país no Centro Cultural Sesc Quitandinha, foi vista por mais de
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Sucesso de público e elogiada pela crítica, a mostra Dos Brasis, que reúne obras de 240 negros do país no Centro Cultural Sesc Quitandinha, foi vista por mais de 130 mil pessoas no Sesc Belenzinho, em São Paulo. Exposição estará em cartaz, em Petrópolis de 3 de maio a 27 de outubro.
A centralidade do pensamento negro no campo das artes visuais brasileiras, em diferentes tempos e lugares, é uma das principais premissas que guiam o processo curatorial da mostra Dos Brasis – Arte e Pensamento Negro, a mais abrangente exposição dedicada exclusivamente à produção de artistas negros. Depois de passar sete meses em São Paulo, com registro de mais de 130 mil visitantes, a exposição chega ao Rio de Janeiro e será instalada em um dos principais cartões postais da Região Serrana: o Centro Cultural Sesc Quitandinha (CCSQ), em Petrópolis. Com abertura marcada para o dia 3 de maio, a mostra receberá visitantes até 27 de outubro deste ano.
Resultado de um trabalho desenvolvido pelo Sesc em todo o país, a mostra conta com sete núcleos temáticos, reunindo aproximadamente 240 artistas negros, de todos os estados do Brasil, sob curadoria de Igor Simões, em parceria com Lorraine Mendes e Marcelo Campos. Realizada por meio de um trabalho em conjunto de analistas de cultura da Insituição de todo o país, a exposição traz obras em diversas linguagens artísticas como pintura, fotografia, escultura, instalações e videoinstalações, produzidas desde o fim do século XVIII até o século XXI. A lista completa dos artistas participantes está disponível ao final do texto.
A exposição chega na íntegra ao Centro Cultural Sesc Quitandinha (CCSQ). As 314 obras que estavam em exibição no Sesc Belenzinho (SP) vão ocupar os salões da área monumental do histórico edifício, que em 2024 completa 80 anos. Parte dos trabalhos, alguns inéditos, também serão expostos pela primeira vez na área externa e no lago em frente à unidade. A mostra vai ainda oferecer ao público uma programação paralela com ações em mediação cultural e atividades educativas, além de um programa público composto de debates e palestras com convidados.
Inaugurado em 1944, um ano antes do fim da Segunda Guerra Mundial, o Quitandinha abrigou um dos maiores hotéis-cassino das Américas. Recebeu personalidades brasileiras e hollywoodianas, como Carmen Miranda e Walt Disney. Também foi palco de eventos que marcaram a história, como da Conferência Interamericana para a Manutenção da Paz e da Segurança no Continente, em 1947, e a 1ª Exposição Nacional de Arte Abstrata, realizada em 1953. Na década de 1960, após a proibição dos jogos no Brasil, o cassino foi fechado e o hotel teve seus apartamentos vendidos, tornando-se um condomínio. Em 2007, a área monumental passou a ser administrada pelo Sesc RJ, que a transformou em um Centro Cultural.
Desde que foi reinaugurado como um Centro Cultural, em abril do ano passado, o Quitandinha vem sendo ocupado por exposições que resgatam a forte identidade afro-brasileira em Petrópolis. A primeira, intitulada “Um oceano para lavar as mãos”, com curadoria de Marcelo Campos e Filipe Graciano, apresentou uma revisão da história do Brasil a partir de narrativas não eurocentradas, pensada por curadores e artistas negros, levando o espectador à reflexão sobre a forte memória e produção artística negra na contemporaneidade, no Brasil e no município, e sua relação com o passado imperial. Depois, dos mesmos curadores, recebeu a coletiva “Da Kutanda ao Quitandinha”, em que o ponto de partida foi o território onde o edifício está inserido – uma região marcada por quilombos formadores da cidade.
Serviço
Exposição | Dos Brasis
De 3 de maio a 27 de outubro
Terças a domingos e feriados, das 10h às 17h
Período
3 de maio de 2024 10:00 - 27 de outubro de 2024 17:00(GMT-03:00)
Local
Centro Cultural Sesc Quitandinha
Avenida Joaquim Rolla, 2, Petrópolis, Rio de Janeiro - RJ
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A beleza e a força do feminino ancestral causam impacto aos olhos de quem observa as pinturas que chegaram ao Museu de Arte do Rio. A primeira exposição individual
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A beleza e a força do feminino ancestral causam impacto aos olhos de quem observa as pinturas que chegaram ao Museu de Arte do Rio. A primeira exposição individual da artista indígena Daiara Tukano, na cidade do Rio de Janeiro, será inaugurada no MAR, a partir do dia 10 de maio. A mostra “Pamuri Pati – Mundo de transformação” é realizada em parceria com a galeria Millan, de São Paulo, que representa a artista, e ficará em cartaz até o dia 25 de agosto. Por meio da mostra, Daiara Tukano fala sobre as transformações sociais que podem ser observadas pelas óticas do feminino e do próprio povo indígena. Para ela, isso se dá por uma retomada da “memória ancestral” com a qual a sociedade se reconecta. “Quero compartilhar um pouco da cultura do meu povo, mas também dessa vivência de luta”, afirma a artista.
O Museu de Arte do Rio é um equipamento da Prefeitura do Rio, de responsabilidade da Secretaria Municipal de Cultura, gerido pela Organização de Estados Ibero-Americanos (OEI). A mostra faz uma retrospectiva da carreira da artista, reunindo mais de 70 obras, entre elas pinturas, esculturas e instalações.
A expressão “Pamuri Pati” significa “mundo de transformação”, conceito arraigado na cultura indígena: “Para nós, os seres do mundo são seres em transformação. O mundo em transformação traz todas essas narrativas desde os petróglifos (representações gravadas pelo homem em pedra ou em rochas), que são as pinturas mais antigas em pedras e cachoeiras”, destaca Daiara.
Receber a exposição “Pamuri Pati – Mundo de transformação” é cumprir a missão do MAR de trazer a linguagem e as percepções dos artistas contemporâneos brasileiros. “Viabilizar o acesso à expressão de tanta força e diversidade dos povos indígenas, valorizando a língua, que está na base da conexão social de todos os povos, fortalece o MAR como um espaço aberto e plural, que promove a arte e a cultura”, afirma Leonardo Barchini, diretor da OEI no Brasil.
Serviço
Exposição | Pamuri Pati – Mundo de transformação
De 10 de maio a 25 de agosto
Terça-feira a domingo das 10h30 às 17h
Período
10 de maio de 2024 10:30 - 25 de agosto de 2024 17:00(GMT-03:00)
Local
Museu de Arte do Rio - MAR
Praça Mauá, 5 – Centro, Rio de Janeiro – RJ
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Esculturas e instalações suspensas que, através de tramas e elementos têxteis, apresentam ao público a força da manufatura na arte contemporânea brasileira. Esse é o mote das obras criadas
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Esculturas e instalações suspensas que, através de tramas e elementos têxteis, apresentam ao público a força da manufatura na arte contemporânea brasileira. Esse é o mote das obras criadas pela artista paranaense Lidia Lisbôa, em cartaz no Museu de Arte do Rio (MAR) a partir deste sábado, 18/05, Dia Internacional dos Museus. A exposição “Têta”, primeira individual da artista na instituição, apresenta cerca de 30 obras e tem a curadoria de Amanda Bonan, Marcelo Campos, Amanda Rezende, Thayná Trindade e Jean Carlos Azuos. A mostra terá algumas obras inéditas comissionadas pela instituição, e faz parte do “Mulheres no MAR”, programa que visa ampliar a exibição da arte produzida por artistas brasileiras. Essa é a terceira exposição do projeto, que iniciou com a individual “Ònà Irin: Caminho de ferro”, de Nádia Taquary, e recentemente com “Pamuri Pati: Mundo de Transformação”, de Daiara Tukano.
Úteros, tetas, cordões umbilicais e cupinzeiros fazem parte da poética da artista Lidia Lisbôa. Com uma pesquisa que perpassa o território ancestral e o corpo feminino, a artista convida o público a uma imersão em suas obras. “Lidia é uma mulher negra que se aproxima do que, poeticamente, se vinculou ao feminino nas artes, principalmente a questão têxtil e a própria pesquisa sobre a argila. Em tudo é uma obra muito próxima das mãos, do fazer manual, mas com o pensamento contemporâneo ampliado. Ela instala, pendura, espalha no chão, faz em quantidade e acumula. O ateliê de Lidia é constituído de elementos de costura como tecidos e retalhos, botões, filós, todos os elementos que a gente encontraria num ateliê de costura. Mas é importante dizer também, que há neste lugar uma escolha muito assertiva dela nesses materiais, ou seja, ela compra os rolos de tecido, não é somente um material de coleta ou descarte. Isso dá à própria obra da Lidia o elemento da escolha, sobre a qual a noção de uma colcha de retalhos não se enquadraria”, afirma Marcelo Campos, curador-chefe do MAR.
O Museu de Arte do Rio é um equipamento da Prefeitura do Rio de Janeiro, de responsabilidade da Secretaria Municipal de Cultura, gerido pela Organização de Estados Ibero-Americanos (OEI). A mostra ficará em cartaz até 8 de setembro e ocupa o térreo do pavilhão de exposições. A prática da artista se desenvolve em suportes distintos e suas instalações escultóricas trazem elementos como crochê, macramê e costura. “O MAR tem a vocação de ser um espaço plural e pulsante, onde o pensamento extrapola os sentidos. E é isso que Lidia Lisboa transmite em suas produções, quando valoriza a força da figura feminina e a coloca em sintonia com a arte contemporânea brasileira ao mesmo tempo em que nos inquieta com as paisagens do corpo e da memória para além do que se vê”, afirma Leonardo Barchini, diretor da OEI no Brasil.
Obras
O público que visitar o térreo do Pavilhão de Exposições do MAR irá encontrar obras da série intitulada “Tetas que deram de mamar ao mundo”, cuja produção foi iniciada em 2011. Tratam-se de esculturas têxteis de grandes dimensões que são alçadas ao teto e caem próximas ao chão, numa forma que remete aos seios femininos. A exposição apresenta ainda seus trabalhos escultóricos, em especial, a série Cupinzeiros. Dos cordões umbilicais de seus irmãos que viu sendo cortados no parto aos cupinzeiros que observava na juventude interiorana, Lisbôa costura e transforma suas memórias em arte.
Serviço
Exposição | Têta
De 18 de maio a 8 de setembro
Terça a domingo, das 11h às 18h (última entrada às 17h)
Período
18 de maio de 2024 11:00 - 8 de setembro de 2024 18:00(GMT-03:00)
Local
Museu de Arte do Rio - MAR
Praça Mauá, 5 – Centro, Rio de Janeiro – RJ
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O Museu de Arte Contemporânea de Niterói – MAC receberá, entre os dias 1 de junho e 4 de agosto de 2024, a exposição fotográfica “YVY MARÃEY – A
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O Museu de Arte Contemporânea de Niterói – MAC receberá, entre os dias 1 de junho e 4 de agosto de 2024, a exposição fotográfica “YVY MARÃEY – A TERRA SEM MALES”. Esta série inédita mergulha nas raízes ancestrais do povo Guarani, através das lentes do fotógrafo Daniel Sul. “Yvy Marãey”, que significa “busca pela terra sem mal”, é o tema central da mostra, que aborda a cultura e mitologia do grupo Guarani Mbya, a partir de uma investigação visual voltada para a Aldeia Mata Verde Bonita.
Os Guaranis, o maior povo indígena do Brasil e a maioria entre os indígenas aldeados no Rio de Janeiro, têm percorrido vastas distâncias em busca dessa utopia por mais de 2 mil anos. Esta busca é um traço distintivo de seu povo, marcada pela esperança e resiliência. Atualmente, muitas comunidades Guarani no Brasil têm lutado para recuperar pequenas parcelas de suas terras ancestrais, enfrentando terríveis consequências sociais devido à perda da maior parte de seu território.
A Aldeia Mata Verde Bonita, situada em Maricá, é o cenário e a inspiração para a criação da mostra. Sob a liderança da Cacica Jurema, filha de D. Lidia, essa comunidade de aproximadamente 200 moradores mantém viva a tradição e a cultura Guarani. Após perderem suas terras na cidade de Niterói, o grupo estabeleceu-se no bairro de São José, na cidade de Maricá, com apoio da prefeitura local e busca pela demarcação da terra que ocupam há mais de 10 anos.
Como uma iniciativa do instituto Terra Verde, a exposição busca trazer visibilidade e fortalecimento à diversidade cultural e à presença Guarani nas terras fluminenses, em resposta ao apagamento e silenciamento de sua cultura e história.
“Ao optar por dar visibilidade à questão indígena através das Artes Visuais, partimos do princípio de que as pessoas só respeitam, defendem e protegem o que conhecem. Partimos, também, da certeza de que uma exposição fotográfica, com conteúdo e qualidade técnica e artística, mostrando a realidade de indígenas que habitam as terras fluminenses, pode ter um grande alcance, fazendo com que um enorme número de pessoas passe a conhecer e a defender a cultura, o direito à terra e a vida desses povos”, afirma Leonardo Brandão, presidente do Instituto Terra Verde.
A mostra contará, em sua abertura, com apresentação do Coral Guarani da Aldeia Mata Verde Bonita, celebrando a tradição e a contemporaneidade da música indígena brasileira, além de diversas programações complementares que serão divulgadas ao longo dos próximos meses
A exposição conta com a participação da Secretaria de Estado de Cultura e Economia Criativa e do Governo do Estado do Rio de Janeiro, do Ministério da Cultura e do Governo Federal, através da Lei Paulo Gustavo, além do apoio da Secretaria Municipal das Culturas, da Fundação de Artes e da Prefeitura de Niterói.
Serviço
Exposição | YVY MARÃEY – A TERRA SEM MALES
De 01 de junho a 04 de agosto
Segunda a sábado, das 10h às 18h; Domingos e feriados, das 12h às 16h
Período
1 de junho de 2024 10:00 - 4 de agosto de 2024 18:00(GMT-03:00)
Local
MAC Niterói
Mirante da Boa Viagem, s/nº - Boa Viagem, Niterói - Rio de Janeiro - RJ
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Mostra retrospectiva que traça um panorama da atuação do artista nas últimas décadas, cujo trabalho faz uso de uma variedade de materiais e suportes, e aponta para temas como ecologia
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Mostra retrospectiva que traça um panorama da atuação do artista nas últimas décadas, cujo trabalho faz uso de uma variedade de materiais e suportes, e aponta para temas como ecologia e ancestralidade, urgentes dos tempos atuais. Numa reflexão sobre seu processo de criação, Luiz Zerbini afirma que “viver é ruminar paisagens”.
Artista multifacetado paulistano, Zerbini é um dos grandes representantes da Geração 80 brasileira.
A ruminação, como método, é o ponto de partida curatorial para a exposição, que acompanha as constantes reelaborações paisagísticas da obra do artista: do seu exercício cotidiano de pintar as paisagens de caráter sonoro, histórico e alegórico.
A obra de Zerbini é um convite à reflexão sobre a natureza da arte e sua relação intrínseca com a vida. Além de sua proeminência como pintor, ele destaca-se como um artista multimídia, cuja produção multifacetada explora os limites entre as artes visuais, a música e o cinema.
Serviço
Exposição | Paisagens Ruminadas
De 19 de junho a 02 de setembro
Segunda a quinta, das 10 às 19h, sexta, das 10 às 18h, sábado, das 11h às 15h
Período
19 de junho de 2024 10:00 - 2 de setembro de 2024 19:00(GMT-03:00)
Local
CCBB RJ
R. Primeiro de Março, 66 - Centro Rio de Janeiro - RJ
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A Nara Roesler Rio de Janeiro tem o prazer de apresentar Outros Carnavais, primeira exposição individual de Alberto Pitta (Salvador, 1961) na galeria, que passou a representá-lo este ano.
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A Nara Roesler Rio de Janeiro tem o prazer de apresentar Outros Carnavais, primeira exposição individual de Alberto Pitta (Salvador, 1961) na galeria, que passou a representá-lo este ano. Com curadoria de Vik Muniz, a mostra faz um apanhado histórico de sua produção ao longo de mais de quarenta anos, apresentando elementos documentais, como matrizes antigas, esboços, cadernos e livros com a presença de sua obra. O segundo andar da galeria será dedicado a trabalhos recentes e inéditos, em serigrafia e tinta sobre tela, com predominância de tons de branco, que remetem aos bordados em ponto Richelieu que a mãe do artista fazia. A exposição conta ainda com um ambiente instalativo composto por amostras de tecido de seu acervo de mais de três décadas.
Em seu trabalho, Pitta representa elementos e simbolismos ligados à espiritualidade e a religiões de matriz africana, fazendo referência direta ao contexto baiano. Se originalmente esses motivos eram trabalhados através do vestuário e da estamparia que realizava para os blocos de carnaval baianos, mais recentemente, o artista tem se dedicado a outras linguagens, como a pintura e serigrafia sobre tela e trabalhos instalativos. A simbologia explorada pelo artista remete em especial à mitologia Iorubá: oriunda do Oeste africano, onde hoje se situam especialmente Nigéria e Benim, e que exerceu grande influência em Salvador e no Recôncavo baiano.
Vik Muniz diz que, como artista, sempre está muito preocupado em como “a arte se torna relevante, do momento em que transcende o contexto da galeria e do museu e passa a fazer parte do dia a dia das pessoas”. “Isso abriu um enorme diálogo, longevo, entre Pitta e eu”, comenta. “Quero que as pessoas vejam o tamanho deste artista, e o que ele vem fazendo há mais de quarenta anos. Ele já expôs na Alemanha, em Sidney, em muitos lugares. Esta mostra pode ser importante para ele, mas é mais ainda para o mundo da arte”, salienta.
Pitta e Muniz se conheceram em 2000, na exposição “A Quietude da Terra: vida cotidiana, arte contemporânea e projeto axé”, que reunia artistas baianos e internacionais, com curadoria de France Morin, no Museu de Arte Moderna da Bahia e, desde então, os artistas tornaram-se grandes amigos. A realização de uma mostra na galeria, contudo, é uma das primeiras vezes em que conversam diretamente sobre trabalho.
Filho da ialorixá Mãe Santinha, do Ilê Axé Oyá, educadora e bordadeira, especialista em ponto Richelieu, Pitta começou sua trajetória ainda no final dos anos 1970, criando estampas para pequenos blocos de carnaval como o Zâmbia Pombo e Oba Layê, do bairro onde morava, em São Caetano. Ao longo de sua carreira, no entanto, realizou trabalhos em parceria com outros importantes blocos da capital baiana, como o Ara Ketu e o Ilê Aiyê, e tendo atuado como diretor artístico do Olodum. Desde 1998, comanda seu próprio bloco, o Cortejo Afro, para o qual realiza toda a produção visual. Pitta afirma gostar de provocar “encontros de analfabetos”: “Entre os que não tiveram oportunidade de estudar, e os que são da academia, mas não conhecem os símbolos das religiões de matriz africana”.
De acordo com Vik Muniz, “a iconografia dentro do trabalho dele é muito importante, e se vai aprendendo. É uma cartilha de significados, muitos deles discretos, porque o candomblé não gosta muito de falar, e Pitta vai soltando as coisas de forma homeopática”, afirma, e complementa: “Pitta já invadiu o entorno do cubo branco, e agora nesta mostra queremos contar um pouco de cada coisa que ele fez”.
Serviço
Exposição | Outros Carnavais
De 20 de junho a 10 de agosto
Segunda a sexta, das 10h às 19h, sábado, das 11h às 15h
Período
20 de junho de 2024 10:00 - 10 de agosto de 2024 19:00(GMT-03:00)
Local
Nara Roesler RJ
Rua Redentor 241 Ipanema Rio De Janeiro Rj
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É uma exposição? É uma instalação? É uma performance? É “Amador e Jr Segurança Patrimonial Ltda, nem profissional, nem sênior”, uma mistura de tudo isso com pitadas de humor e
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É uma exposição? É uma instalação? É uma performance? É “Amador e Jr Segurança Patrimonial Ltda, nem profissional, nem sênior”, uma mistura de tudo isso com pitadas de humor e crítica. Antonio Gonzaga Amador e Jandir Jr são os artistas que mergulharam nessa empreitada divertida e instigante, que estará aberta ao público na sala 2 da Casa França-Brasil, com entrada gratuita. Todo fim de semana, haverá um programa de performances. Ao final da temporada, no dia 2 de agosto, será lançado o catálogo da mostra e acontecerá uma palestra das 17h às 19h, com tradução simultânea de libras e a participação dos artistas, da curadora Carolina Rodrigues e da artista multidisciplinar, educadora e curadora convidada Renata Sampaio.
Será a primeira exposição da dupla Amador e Jr. Segurança Patrimonial Ltda. no Rio de Janeiro. Antonio e Jandir interpretam a dupla de vigias fictícios que fazem as maiores peripécias para garantir a segurança das exposições de arte em museus e instituições culturais, com o intuito de questionar o tão restrito e contraditório sistema da arte contemporânea. A Amador e Jr. Segurança Patrimonial Ltda. apresenta séries de propostas performáticas concebidas por Antonio Gonzaga Amador e Jandir Jr., é realizada em instituições de arte pelos próprios artistas trajados com uniformes de segurança, tendo seus problemas centrais advindos das relações entre instituições como essas e as pessoas que trabalham cotidianamente em suas salvaguardas.
Nascidos e criados respectivamente nos bairros cariocas de Brás de Pina e Penha Circular, Antônio e Jandir trazem o repertório de quem conhece bem o subúrbio para utilizar seus elementos em suas performances. Dois bons exemplos são os trabalhos “A rigor”, em que realizam as rondas no museu usando os característicos chinelos Havaianas, e “Isopor”, quando no, meio do expediente, abrem uma gelada e sentam na cadeira de praia com um cooler ao lado. Assim, vão construindo uma narrativa em torno de questões que evocam o trabalho precarizado no tão abastado sistema da arte, a relação do artista com os funcionários do museu e o papel da instituição no campo da arte.
“A ideia para esse trabalho surgiu da nossa experiência como monitores-educadores em museu, onde dividíamos espaço com profissionais de segurança. Notamos que tínhamos muitas semelhanças com eles: a negritude, os problemas com transporte público, as referências culturais… Mesmo trabalhando como educadores, nos vimos em posições de trabalhos racializados: pessoas negras, pobres, fazendo segurança do patrimônio dos outros… Então, esse cenário acabou nos inspirando”, explica Jandir.
Com curadoria de Carolina Rodrigues, a exposição apresentará ao público um recorte dos oito anos de parceria da dupla, recebendo oito de suas performances, que acontecerão ao longo de dois meses de exposição com a presença dos artistas. A expografia divide-se em dois espaços. Num deles, há uma quebra da oposição entre público e privado em relação à presença desses profissionais na instituição, caracterizada pela montagem de uma sala de descanso, aos moldes das salinhas onde os seguranças tiram aquele cochilo entre uma ronda e outra. No outro, o espaço expositivo apresenta fotografias e croquis de suas performances em desenhos emoldurados, feitos pela própria dupla, acompanhados dos objetos que fazem parte das interações, como elementos performáticos.
A mostra possui o diferencial de tratar a performance como a principal linguagem artística, fazendo uma relação direta com o corpo do proletariado de base em performances com duração de uma jornada de trabalho real. Oito horas de trabalho. Oito horas de performance. Oito horas de prática. É pelo trabalho do corpo e pelo corpo no trabalho que a exposição toma forma e produz outros elementos, como os desenhos, as fotografias e a instalação e os objetos construídos e utilizados para o trabalho.
Por ter longa duração, o público poderá experienciar diversos momentos do trabalho sendo executado. A ação é, por vezes, simples: andar com chinelos, olhar através de um espelho convexo, usar dentes de ouro, trabalhar remotamente, segurar um sino de mesa, segurar uma cadeira, recepcionar as pessoas com bebidas e comidas em um isopor, ou deixar a sala de descanso aberta para visitação. Assim, as performances tentam evidenciar as relações de trabalho e as performatividades cotidianas realizadas por trabalhadoras e trabalhadores durante suas jornadas.
Serviço
Exposição | Amador e Jr Segurança Patrimonial Ltda, nem profissional, nem sênior
De 22 de junho a 4 de agosto,
Terça a domingo, das 10h às 17h
Período
22 de junho de 2024 10:00 - 4 de agosto de 2024 17:00(GMT-03:00)
Local
Casa França-Brasil
Rua Visconde De Itaboraí, 78 - Centro, Rio de Janeiro - RJ
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A exposição “E a cobra fumou: o Brasil na Segunda Guerra Mundial” conta a história da participação brasileira naquele conflito, com foco na Força Expedicionária Brasileira (FEB). Além das batalhas
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A exposição “E a cobra fumou: o Brasil na Segunda Guerra Mundial” conta a história da participação brasileira naquele conflito, com foco na Força Expedicionária Brasileira (FEB). Além das batalhas propriamente ditas, a exposição aborda temas diversificados, tais como: o papel das enfermeiras e do serviço de saúde; a importância das correspondências e jornais; e as músicas compostas pelos “pracinhas”.
Além do acervo variado, a exposição conta também com elementos interativos, como totens eletrônicos e fones de ouvido, com os quais os visitantes podem escutar músicas compostas na Itália pelos soldados.
Serviço
Exposição | E a cobra fumou: o Brasil na Segunda Guerra Mundial
De 26 de junho a 10 de agosto
Terça-feira a sábado, das 12h às 19h
Período
26 de junho de 2024 12:00 - 10 de agosto de 2024 19:00(GMT-03:00)
Local
Centro Cultural Correios RJ
Rua Visconde de Itaboraí, 20, Centro – Corredor Cultural, Rio de Janeiro - RJ
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Para marcar os 20 anos da Casa Museu Carlos Scliar, foi inaugurada a exposição “Os Artivistas: Carlos Scliar e Cildo Meireles”, que une, pela primeira vez, a obra desses dois
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Para marcar os 20 anos da Casa Museu Carlos Scliar, foi inaugurada a exposição “Os Artivistas: Carlos Scliar e Cildo Meireles”, que une, pela primeira vez, a obra desses dois importantes artistas. “O Scliar foi fundamental na minha vida”, afirma Cildo Meireles sobre o amigo falecido em 2001. Com curadoria de Cristina Ventura, coordenadora da casa museu, serão apresentadas cerca de trinta obras, sendo algumas inéditas, que cobrem um período que vai desde a década de 1940 até 2021. Completam a mostra obras participativas, inspiradas nos trabalhos dos dois artistas. A exposição, que terá entrada gratuita até o final do mês de agosto, é apresentada pelo Governo Federal, Ministério da Cultura, Governo do Estado do Rio de Janeiro, Secretaria de Estado de Cultura e Economia Criativa do Rio de Janeiro através da Lei Paulo Gustavo.
“A ideia é provocar no espectador um convite á reflexão, instigada pela atualidade das questões tratadas pelos artistas em suas obras. Temas como: crimes de estado, meio ambiente, guerra, valor monetário, entre outros. Nosso propósito é que a pessoa pense sobre o seu papel no mundo de hoje”, diz a curadora Cristina Ventura.
As obras de Cildo Meireles e Carlos Scliar serão expostas juntas, como uma grande instalação, sem seguir uma ordem cronológica. São pinturas, desenhos, colagens, estudos, gravuras, objetos e vídeos. De Cildo, estarão as notas “Zero Dólar” (1984) e “Zero Cruzeiro” (1978), a instalação sonora “Rio Oir” (2011), o vídeo “15 segundos” (2021), em homenagem a Marielle Franco, entre outras obras. De Scliar, destacam-se os desenhos “Levante do Gueto de Varsóvia” (1957) e SOS (1989), além de desenhos e estudos, alguns inéditos, que tratam de temas como a cultura afro-brasileira e o holocausto. “Sou um grande admirador dos desenhos do Scliar, acho que ele era um desenhista dos mais talentosos do Brasil, verdadeiramente sensível”, afirma Cildo Meireles.
Na mostra, estará, ainda, a matriz da capa da Revista Horizonte, feita por Scliar em 1952, onde se lê: “Assine Apelo Paz”. “A Segunda Guerra Mundial o marcou muito, Scliar foi pracinha, atuou como cabo de artilharia. No período pós-guerra participa ativamente de movimentos a exemplo o Congresso pela paz ocorrido na antiga Tchecoslováquia, a mensagem trazida na obra é fundamental”, diz a curadora. Uma reprodução tátil desta matriz fará parte da exposição para que o visitante possa manuseá-la. Também estará na exposição um texto inédito do artista, da década de 1980, narrado pela cantora e compositora Marina Lima. No documento, Scliar expressa sua indignação e cansaço diante da nossa construção histórica. A artista cresceu vendo obras de Scliar, colecionadas por seu pai, segundo Marina, “uma imagem afetiva que nunca esqueço”. A gravação foi feita especialmente para a exposição.
Com trajetórias diversas, Carlos Scliar e Cildo Meireles se conheceram em 1966. “A partir do nosso primeiro encontro, onde mostrei meus desenhos, ele se interessou em mostrar esses trabalhos para alguns colecionadores e a partir daí praticamente me financiou. Sempre foi uma pessoa de uma generosidade muito grande, não só no meu caso, mas também com outros artistas jovens que estavam iniciando. Ele era uma pessoa de um entusiasmo intrínseco, estava sempre incentivando, sempre apoiando”, conta Cildo Meireles. Os dois foram muito amigos durante toda a vida e, em diversos momentos, tratam de questões similares em seus trabalhos, como no período da ditadura militar. Outras questões também convergem na produção dos dois: a icônica obra “Zero Dólar”, de Cildo Meireles, traz a imagem do Tio Sam, personagem que aparece sobrevoando a Amazônia com asas pretas, como se fosse um urubu, na obra SOS, de Carlos Scliar.
Serviço
Exposição | Os Artivistas: Carlos Scliar e Cildo Meireles
De 29 de junho a 01 de junho de 2025
Terça a sexta das 14h30 às 18h. Sábados das 15h30 às 19h
Período
29 de junho de 2024 14:30 - 1 de junho de 2025 18:00(GMT-03:00)
Local
Casa Museu Carlos Scliar
Rua Marechal Floriano (Orla Scliar), 253 – Cabo Frio - RJ
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“Os Super-Heróis Negros Brasileiros” é uma exposição pensada para mostrar a importância da cultura afro-brasileira através do quadrinho, e a qualidade de produção dos personagens. Ao contrário do que se possa
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“Os Super-Heróis Negros Brasileiros” é uma exposição pensada para mostrar a importância da cultura afro-brasileira através do quadrinho, e a qualidade de produção dos personagens. Ao contrário do que se possa pensar, são ricos em características e diversidade, existindo já há dois séculos e povoando as imaginações de todas as idades.
A cultura afro-brasileira, um dos pilares mais significativos da identidade e história do Brasil, estará representada por 21 super heróis, de quadrinistas de todo o Brasil, com diversos super poderes, representando suas vivências diversas, voltados para o público de todas as idades. O visitante poderá também conhecer as publicações e assistir a palestras com criadores como Valu Vasconcelos, Ropram, Ellyan Lopes e o CEO da Editora Kimera, Vanderlei Sadrack, o Stan Lee brasileiro.
A exposição, com curadoria de Paula Ramagem e co-curadoria de Adalberto Bernardino, Erick Lustosa e Raphael Gomide, vem para resgatar o antigo que nunca deixou de existir e apresentar o novo, que surge com novas ideias a cada dia.
Serão expostos personagens de quadrinhos, de super-heróis brasileiros negros. Considerada como a nona arte, o objetivo é trazer à luz sua importância em nossa história, ancestralidade, sua humanidade e seus super poderes.
Serviço
Exposição | Os Super-Heróis Negros Brasileiros
De 02 a 28 de julho
Terça a domingo, das 10h às 17h
Período
2 de julho de 2024 10:00 - 28 de julho de 2024 17:00(GMT-03:00)
Local
MUHCAB
Rua Pedro Ernesto, 80 - Gamboa - RJ
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Mostra reúne 129 fotografias vencedoras do 67º concurso anual. A mostra, que volta ao Brasil após um breve intervalo, apresenta uma seleção do melhor do fotojornalismo e fotografia documental do
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Mostra reúne 129 fotografias vencedoras do 67º concurso anual. A mostra, que volta ao Brasil após um breve intervalo, apresenta uma seleção do melhor do fotojornalismo e fotografia documental do mundo. As obras são um convite para que o visitante saia do ciclo de notícias e tenha um olhar mais profundo para histórias proeminentes e negligenciadas. As guerras em Gaza e na Ucrânia, migração, família, demência e meio ambiente estão entre os temas destacados na edição do prêmio em 2024. Este ano, o júri tomou a decisão excepcional de incluir duas menções especiais na seleção. Quatro fotógrafos brasileiros estão entre os expositores.
Ao todo, a World Press Photo 2024 será exibida em mais de 60 cidades em todo o mundo. A mostra já passou por Amsterdã, Londres, Sydney e Cidade do México. Além do Rio de Janeiro e de São Paulo, Berlim, Roma, Hong Kong, entre outras cidades, ainda receberão a exibição.
As fotografias que fazem parte do acervo da exposição foram selecionadas entre 61.062 inscrições de 3.851 fotógrafos de 130 países. São 24 projetos vencedores e seis menções honrosas, num total de 33 fotógrafos de 25 países: Argentina, Austrália, Azerbaijão, Brasil, Canadá, China, República Democrática do Congo, França, Alemanha, Índia, Indonésia, Irã, Japão, Myanmar, Palestina, Peru, Filipinas, África do Sul, Espanha, Tunísia, Turquia, Ucrânia, Reino Unido, Estados Unidos e Venezuela.
E para representar melhor uma pluralidade de perspectivas e vozes globais, a World Press Photo introduziu em 2021 uma nova estratégia de premiação regional, dividindo os trabalhos pelos continentes onde foram criados. Este ano, o concurso premiou quatro categorias: Individual: fotografias individuais; Reportagem: 4-10 fotografias; Projetos de Longo Prazo: 24–30 fotografias; e Formato Aberto: projetos baseados em fotos que utilizam uma variedade de mídias e técnicas de narrativa. “O visitante tem a oportunidade de dar um passeio pelo mundo inteiro com as fotos premiadas pela Fundação World Press Photo”, explica Raphael.
Entre os destaques da World Press Photo 2024, está a foto do ano Uma Mulher Palestina Abraça o Corpo de Sua Sobrinha, do palestino Mohammed Salem, da Agência Reuters, que representa a perda de uma criança, a luta do povo palestino e as 33.000 pessoas mortas na Palestina, além de simbolizar o custo do conflito e fazer uma declaração sobre a futilidade de todas as guerras. Na reportagem do ano do World Press Photo, a série Valim-babena, da Sul-africana Lee-Ann Olwage para GEO, a fotógrafa aborda a demência, um problema de saúde universal, através da lente da família e do cuidado. A seleção de imagens feita pela fotógrafa lembra aos espectadores o amor e a proximidade necessários em tempos de guerra e agressão em todo o mundo.
O projeto vencedor da categoria de longo prazo, Os Dois Muros, do venezuelano Alejandro Cegarra, do The New York Times/Bloomberg, traz imagens que são ao mesmo tempo implacáveis e respeitosas, e transmitem as emoções íntimas presentes em diversas jornadas de migração em todo o planeta. E o prêmio de formato aberto A Guerra é Pessoal, da fotógrafa ucraniana Julia Kochetova, traz imagens emotivas sobre a contínua invasão russa da Ucrânia. A obra traz um fio de simbolismo visual, forte uso de sequências de cores e colaborações com um ilustrador e DJ ucranianos. O uso envolvente de áudio e ilustração – especialmente no diário poético e nas gravações de áudio – se destacou, conferindo uma qualidade cinematográfica ao trabalho.
Do Brasil
Quatro brasileiros, que se destacaram no concurso, estarão expondo na World Press Photo 2024. Com Seca na Amazônia, premiado na categoria Individual da América do Sul, Lalo de Almeida retrata a realidade de Porto Praia, lar dos povos indígenas Ticuna, Kokama e Mayoruna, que não tem acesso rodoviário e normalmente só é alcançável por via fluvial. A seca fez com que os moradores tivessem que caminhar quilômetros ao longo do leito seco do rio para chegar às suas casas. Esta fotografia captura a gravidade da crise ambiental global e da seca na Amazônia.
Agraciada com uma menção honrosa por Insurreição, Gabriela Biló, fotógrafa radicada em Brasília, lança luz sobre os acontecimentos de 8 de janeiro de 2023 no contexto mais amplo da dinâmica política do Brasil. Ao documentar o ataque às instituições democráticas e aos jornalistas, sua foto destaca a importância de defender os valores democráticos e a liberdade de imprensa no Brasil e no mundo.
Os brasileiros Felipe Dana e Renata Brito foram premiados na categoria formato com À Deriva. No ensaio, eles contam a história de um barco vindo da Mauritânia, cheio de homens mortos, que foi encontrado na costa da ilha caribenha de Tobago. Quem eram esses homens e por que estavam do outro lado do Oceano Atlântico? Os jornalistas procuraram respostas, descobrindo uma história sobre migrantes da África Ocidental que buscam oportunidades na Europa por meio de uma rota atlântica cada vez mais popular, mas traiçoeira.
Concurso
Desde 1955, o Concurso Anual World Press Photo celebra os exemplos mais cativantes, informativos e inspiradores do fotojornalismo e da narrativa visual de todo o mundo. Esta exposição destaca os talentosos vencedores do World Press Photo 2024, reconhecidos por um júri
independente e avaliados de acordo com quatro categorias: Individual: fotografias individuais; Reportagem: 4-10 fotografias; Projetos de Longo Prazo: 24–30 fotografias; e Formato Aberto: projetos baseados em fotos que utilizam uma variedade de mídias e técnicas de narrativa
Serviço
Exposição | World Press Photo 2024
De 3 de julho a 25 de agosto
Terça a Sábado, das 10h às 20h / Domingos e Feriados, das 11h às 18h.
Período
3 de julho de 2024 10:00 - 25 de agosto de 2024 18:00(GMT-03:00)
Local
Caixa Cultural Rio de Janeiro
R. do Passeio, 38 - Centro, Rio de Janeiro - RJ
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A artista visual Daniela Vignoli estará expondo cerca de 15 obras em sua primeira mostra individual intitulada “Ganesha”, na Galeria Gaby Indio da Costa Arte Contemporânea, de 06 de julho
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A artista visual Daniela Vignoli estará expondo cerca de 15 obras em sua primeira mostra individual intitulada “Ganesha”, na Galeria Gaby Indio da Costa Arte Contemporânea, de 06 de julho a 28 de agosto. Segundo a curadora Heloisa Amaral Peixoto, “Ganesha é o resultado da soma das experiências profissionais e pessoais de Daniela nos últimos anos.”
Suas criações, que têm como suporte a fotografia autoral, recebem intervenções de linhas ou tecidos realçando alguns detalhes de suas imagens. “Eu sentia a necessidade de interferir nas fotos para deixar um pouco mais de mim naquelas imagens que me tocam tão profundamente”, conta ela. Os bordados sobre os retratos são lúdicos e poéticos e surgiram de forma orgânica, a partir do seu trabalho social à frente da Nós do Crochê. “Cada bordado é realizado intencionando evolução e cura através da energia neles depositada” – explica Daniela, enfatizando o forte lado espiritual de suas obras.
Com fotos feitas ora na Índia, ora na comunidade da Rocinha ou por entre viagens ao nordeste do Brasil, seu olhar é focado na interação com as pessoas que fotografa, ou melhor, na alma delas. Não por acaso, o seu maior interesse é ajudar a transformar vidas, missão realizada na prática há mais de 8 anos anos, como criadora e coordenadora de dois projetos sociais: a A.M.A.R (Associação de Mães Amigas da Rocinha, através da distribuição de cestas básicas) e a ONG Nós do Crochê (onde ensina a arte manual e promove a venda da produção para ajudar no sustento de mulheres em situação de vulnerabilidade).
Daniela Vignoli participará de duas individuais nos próximos meses – uma no Rio de Janeiro com parte do seu conjunto “India” e a segunda com a sua série “Rocinha” em Genebra.
Serviço
Exposição | GANESHA
De 06 de julho a 28 de agosto
Segunda a sexta-feira, das 11h às 18h
Período
6 de julho de 2024 11:00 - 28 de agosto de 2024 18:00(GMT-03:00)
Local
Gaby Indio da Costa – Arte Contemporânea
Estrada da Gávea, 712, São Conrado, Rio de Janeiro - RJ
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A Gentil Carioca convida a todos para dois eventos imperdíveis neste sábado, dia 6 de julho, no centro da cidade do Rio de Janeiro. Às 10h, Jarbas Lopes inaugura a
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A Gentil Carioca convida a todos para dois eventos imperdíveis neste sábado, dia 6 de julho, no centro da cidade do Rio de Janeiro. Às 10h, Jarbas Lopes inaugura a exposição poeta-poeta no Centro Municipal de Arte Hélio Oiticica. Às 16h, Marcela Cantuária lança o catálogo da exposição Transmutação: alquimia e resistência no Paço Imperial, seguido de um bate-papo com a artista e a curadora Andressa Rocha.
A exposição poeta-poeta, de Jarbas Lopes, nasce a partir das leituras neoconcretas do artista sobre a série de poemas “Poetamenos” de Augusto de Campos. A mostra apresenta correlações experimentais entre livros, desenhos e instalações, integrando o processo que acompanhou a criação e publicação do “POETMINUS”, a primeira edição dos poemas em inglês, realizada pelo projeto Gráfica Editora Kadê, de Jarbas Lopes e Katerina Dimitrova.”POETAMENOS”, um conjunto de seis poemas coloridos, foi concebido em 1953 com estudos feitos à mão e depois datilografados com carbonos coloridos. Este trabalho é um marco da poesia brasileira e precursor da revolução poética da Poesia Concreta, criada por Décio Pignatari, Haroldo e Augusto de Campos a partir de 1956.
Serviço
Exposição | poeta – poeta
De 06 de julho a 03 de agosto
Terça a sexta, das 12h às 18h, sábado, das 11h às 17h
Período
6 de julho de 2024 12:00 - 3 de agosto de 2024 18:00(GMT-03:00)
Local
Centro Municipal de Arte Hélio Oiticica
Rua Luís de Camões 68, Praça Tiradentes, Centro, Rio de Janeiro - RJ
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Integrando elementos díspares e construindo peças que contenham acontecimentos, informações e objetos de universos multifacetados, a artista e ceramista Jacqueline Belotti vai moldando, manualmente suas obras, sempre agregadas a um
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Integrando elementos díspares e construindo peças que contenham acontecimentos, informações e objetos de universos multifacetados, a artista e ceramista Jacqueline Belotti vai moldando, manualmente suas obras, sempre agregadas a um caráter experimental. Suas criações recentes estarão na exposição “E DE TODAS AS COISAS UM”, que inaugura no dia 6 de julho, sábado, na Galeria Mercedes Viegas, no Horto. Paula Terra-Neale, que faz a curadoria, selecionou 15 cerâmicas e porcelanas de produção recente. A argila, nas mãos da artista, se torna um meio para transmitir histórias, emoções e visões únicas, ecoando o poder da criação que celebra. Da argila bruta ao objeto final, a magia do processo artístico dá nova vida e significado à matéria, que pode assumir a forma de folhagens, rosas, orquídeas, entre outras flores – inventadas ou não – mãos, cabeças, pássaros, asas, peixes, conchas, vegetação marinha, misturados a cacos de cerâmica diversos.
Inspiração em Bordalo Pinheiro e Heráclito
Segundo a artista, a obra de Bordalo Pinheiro sempre foi uma fonte inesgotável de inspiração para o seu trabalho: “Sua capacidade de combinar técnicas tradicionais com uma abordagem inovadora e crítica ressoa profundamente com minha própria prática artística”.
Mas é do conceito de “harmonia dos contrários”, do filósofo Heráclito, que vem a inspiração para dar forma às suas cerâmicas, que parecem afirmar que os opostos não são apenas necessários para a existência de tudo, mas também a harmonia e a unidade emergem da tensão entre eles. A artista incorpora ao seu processo de criação a visão de que a realidade é caracterizada pela mudança constante e pelo fluxo, tudo está em constante transformação e os opostos são interdependentes. A “harmonia dos contrários” sugere que a tensão e contraste entre os opostos cria um equilíbrio dinâmico. Assim como para Heráclito, essa tensão e contraste são fundamentais para a ordem e a estrutura das suas obras únicas, sempre se transformando mas mantendo a harmonia através do conflito contínuo entre todas as partes da obra. Cada peça de Jaqueline é uma expressão desse espírito.
“Jacqueline Belotti nos apresenta sua mais recente série de trabalhos: são vasos biomórficos de cerâmica em argila e porcelana esmaltados, produzidos desde 2020. O senso de urgência, de iminência da tragédia e de potência de vida transpiram deles. São peças únicas e elaboradas com experimentalidade técnica e sofisticação intelectual. Apresentam um deslocamento delicado e conflituoso entre as pequenas partes; os pequenos dramas equilibrados na totalidade da peça única, o vaso. As formas de cada uma das partes individuais, que podem ser associadas às da flora e da fauna, incluindo as dos corpos feminilizados, são aqui amalgamadas num todo fluído, e contínuo como que na tradição barroca e do rococó, mas com um toque de surrealidade. O fogo da queima unindo pigmentos e pedra num ardor sensual e erótico.
A artista cria seu próprio diálogo e exploração com a cerâmica, não apenas com o material em si, mas na possibilidade de trabalhar nele as questões da arte, as questões subjetivas, e empreender uma reflexão crítica sobre processos históricos, num mesmo mergulho”, sintetiza a curadora, Paula Terra-Neale.
Serviço
Exposição | E de todas as coisas um
De 06 de julho a 09 de agosto
Segunda a sexta, das 12h às 19h; aos sábados com agendamento prévio
Período
6 de julho de 2024 12:00 - 9 de agosto de 2024 19:00(GMT-03:00)
Local
Galeria Mercedes Viegas
Rua Abreu Fialho, 5 – S Horto, Jd. Botânico, Rio de Janeiro - RJ
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Anita Schwartz Galeria de Arte tem o prazer de convidar para a abertura, em 10 de julho de 2024, às 19h, da exposição “Visita ao acervo #4 – Diálogos”, com
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Anita Schwartz Galeria de Arte tem o prazer de convidar para a abertura, em 10 de julho de 2024, às 19h, da exposição “Visita ao acervo #4 – Diálogos”, com curadoria de Cecília Fortes, que selecionou obras dos artistas Abraham Palatnik, Bruna Snaiderman, Cristina Salgado, Eduardo Frota, Lenora de Barros, Liana Nigri, Lívia Flores, Nuno Ramos, Paulo Vivacqua, Renato Bezerra de Mello, Rodrigo Braga e Ronaldo do Rego Macedo, criando aproximações por temas, técnicas e materiais usados, formas, ou ainda “uma narrativa surreal imaginária”.
Esta é a quarta edição do programa que apresenta as obras do acervo de Anita Schwartz Galeria de Arte a partir de um recorte curatorial. Cecília Fortes explica que nesta exposição “a proposta foi identificar pontos de convergência entre trabalhos, criando diálogos diversificados. Conexões que ocorrem de forma orgânica, estabelecendo conversas diretas em alguns casos e relações inusitadas, em outros”.
A curadora exemplifica: “Contornos do corpo feminino e suas camadas físicas e metafóricas, observados em planos positivo e negativo no ato escultórico”, conectam as obras ‘Presas em frestas, da série Vazante’ (2024), de Liana Nigri (1984), em bronze e granito em liga, com 76 x 24 x 10 cm, e ‘Mulher em dobras 1 (Vênus)’, de Cristina Salgado (1957), produzida em 2022, com tapete e parafusos, medindo 170 x 70 cm.
“A materialidade da tinta a óleo, que ganha corpo e se transforma em elemento marcante de composição”, estão nas pinturas “O céu como cicatriz, Tapetes” (2019), de Nuno Ramos (1960), em óleo e pigmento sobre papel, com 50 x 65 cm, e “Sem título” (2022), de Ronaldo do Rego Macedo (1950), em óleo sobre tela, 100 x 150 cm.
“Esferas laminadas que preenchem o espaço expositivo com seus volumes repletos de ausências e ilusões óticas colocam em relação as criações de Bruna Snaiderman (1984) – ‘Sem título’ (2024), da série ‘Presença através da ausência’, em metacrilato e vinil, com 100 x 100 x 21 cm – e Eduardo Frota (1959) – “Esfera (com anel), 1991, em compensado industrial, de 62 x 73 x 22 cm.
“Ondas sonoras derivadas da escultura ‘Sem título’ (2019), de Paulo Vivacqua (1971) – composta por alto-falantes, vidro, espelho e mesa de madeira, com 83 x 36 x 80 cm – se propagam pelo ar e reverberam na obra ‘W-H/112’ (2018), de Abraham Palatnik (1928-2020), em acrílica sobre madeira, com 105 x 134 cm.
“Seguindo uma narrativa surreal imaginária, a relação das mãos que tocam pinturas de círculos brancos e pretos sobre pedra, no plano bidimensional na obra ‘Direita para esquerda, esquerda para direita’ (2023), de Rodrigo Braga (1976), em impressão fine art sobre papel de algodão, com 150 x 50 cm, mergulham nas formas e acessam a matéria expondo a sua tridimensionalidade em ‘Mão dupla 1’ (2017),de Lenora de Barros (1953), da série “Performance escultura para mãos”, impressão em jato de tinta, 40 x 30,5 cm.
“O uso da geometria como elemento de abstração estabelece a relação entre as obras de Livia Flores (1959) – ‘Xu (06)’ e ‘Xu (08) Plot’, de 2021, em colagem sobre tela, com 30 x 40 cm e 80 x 60 cm, respectivamente – com os ‘Cadernos de confinamento 1 e 2’ (2020/21), de Renato Bezerra de Mello (1960), desenho em tinta nanquim sobre folha de papel Canson, 40 x 60 cm.
Serviço
Exposição | Visita ao acervo #4 – Diálogos
De 10 de julho a 24 de agosto
Segunda a sexta – 10h às 19h, sábado – 12h às 18h
Período
6 de julho de 2024 12:00 - 24 de agosto de 2024 19:00(GMT-03:00)
Local
Anita Schwartz Galeria de Arte
Rua José Roberto Macedo Soares, 30, Gávea, 22470-100, Rio de Janeiro - RJ
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A exposição “Eterno Egito: A Imortalidade nas Coleções Viscondessa de Cavalcanti e Eva Klabin” traz a união inédita das coleções de Eva Klabin e da Viscondessa de Cavalcanti, duas colecionadoras
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A exposição “Eterno Egito: A Imortalidade nas Coleções Viscondessa de Cavalcanti e Eva Klabin” traz a união inédita das coleções de Eva Klabin e da Viscondessa de Cavalcanti, duas colecionadoras que reuniram artefatos do antigo Egito em seus acervos. A mostra apresentará 100 peças de diversas dinastias, datando desde 3000 a.C. até o século I d.C. Com a curadoria de Helena Severo e Douglas Fasolato, a nova exposição da Casa Museu Eva Klabin estará aberta à visitação gratuita de quarta a domingo, das 14h às 18h, a partir deste sábado (6).
A exposição conjunta traz artefatos e objetos que refletem a crença egípcia na vida após a morte. Na coleção da Viscondessa, destacam-se uma estela policromada, de Per-a-Iset, que faz oferendas ao deus Ra-Osíris; fragmentos de um rosto de ataúde masculino; figuras shabtis (servidores funerários); e um significativo conjunto de amuletos funerários. A coleção de Eva Klabin apresenta como destaques um rosto de esquife de madeira dourada com olhos incrustados de marfim e ébano da XVIII Dinastia, uma estela funerária de pedra que pertenceu a Thutmés, representado se apresentando a Osíris, além de objetos votivos que destacam o importante papel dos animais na religião egípcia, como um esquife para uma múmia de gato. A coleção egípcia de Eva Klabin, atualmente a maior em exibição no Rio de Janeiro e uma das maiores do Brasil, integra o acervo permanente da Casa Museu, , enquanto a da Viscondessa de Cavalcanti pertence ao acervo do Museu Mariano Procópio, em Juiz de Fora (MG).
Apesar de separadas por cinquenta anos, a Viscondessa de Cavalcanti (1853-1946) e Eva Klabin (1903-1991) tiveram em comum o interesse por artefatos do Egito Antigo, desenvolvendo suas coleções por meio de viagens internacionais, residências em diversos países e visitas a ateliês de artistas, antiquários renomados e casas de leilões. A união de suas coleções nesta exposição permite uma reflexão sobre o papel das mulheres no colecionismo brasileiro e oferece um olhar sobre as motivações, práticas e intenções envolvidas no ato de colecionar.
O fascínio contínuo pelo Egito Antigo transcende o tempo e continua a influenciar a sociedade, nos mais diversos setores. Na arte contemporânea este fascínio se materializa nas obras de artistas que completam a exposição “Eterno Egito”, dialogando com os acervos históricos de Eva e da Viscondessa. A exposição é uma iniciativa da Casa Museu Eva Klabin, com patrocínio da Klabin S.A, produção da AREA27 e realização do Ministério da Cultura. Apoio da Atlantis e da Everaldo Molduras.
Serviço
Exposição | Eterno Egito: A Imortalidade nas Coleções Viscondessa de Cavalcanti e Eva Klabin
De 06 de julho a 15 de setembro
Quarta a domingo , 14h às 18h
Período
6 de julho de 2024 14:00 - 15 de setembro de 2024 18:00(GMT-03:00)
Local
Casa Museu Eva Klabin
Av. Epitácio Pessoa, 2480 - Lagoa - RJ
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O artista visual Thiago Modesto apresenta a exposição ‘Casa-Tempo: Assentamentos’, com curadoria de Messias Silva de Oliveira, no Centro Cultural Correios RJ, trazendo sua mais recente produção em xilogravuras e trabalhos produzidos em tecido, com o
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O artista visual Thiago Modesto apresenta a exposição ‘Casa-Tempo: Assentamentos’, com curadoria de Messias Silva de Oliveira, no Centro Cultural Correios RJ, trazendo sua mais recente produção em xilogravuras e trabalhos produzidos em tecido, com o objetivo de dividir suas vivências, crenças e memórias que partem principalmente de suas raízes familiares.
Texto Curatorial
Os pés que atravessaram a soleira deste espaço expositivo a fim de transitar pela Casa-Tempo: Assentamentos, serão movidos a seguir em direção ao anfitrião que se encontra no interior da moradia. Os espectadores, conduzidos por essa figura que desterra lembranças guardadas no fundo dos cômodos da casa, são levados a perceber que o ambiente desta exposição individual do artista é uma convocação à intimidade.
Os que já foram fisgados pela poética de Thiago Modesto veem, na passagem por esse assentamento memorial que reúne as lembranças de dois sertões fluminenses emaranhados pelo verde-atlântico, uma narrativa traduzida através da série de trabalhos que são o novo capítulo desta Casa-Tempo. (Messias Silva de Oliveira – Curador)
Serviço
Exposição | Casa-Tempo: Assentamentos
De 17 de julho a 31 de agosto
Terça a sábado, das 12h às 19h
Período
17 de julho de 2024 12:00 - 31 de agosto de 2024 19:00(GMT-03:00)
Local
Centro Cultural Correios RJ
Rua Visconde de Itaboraí, 20, Centro – Corredor Cultural, Rio de Janeiro - RJ
agosto
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Sucesso de público e elogiada pela crítica, a mostra Dos Brasis, que reúne obras de 240 negros do país no Centro Cultural Sesc Quitandinha, foi vista por mais de
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Sucesso de público e elogiada pela crítica, a mostra Dos Brasis, que reúne obras de 240 negros do país no Centro Cultural Sesc Quitandinha, foi vista por mais de 130 mil pessoas no Sesc Belenzinho, em São Paulo. Exposição estará em cartaz, em Petrópolis de 3 de maio a 27 de outubro.
A centralidade do pensamento negro no campo das artes visuais brasileiras, em diferentes tempos e lugares, é uma das principais premissas que guiam o processo curatorial da mostra Dos Brasis – Arte e Pensamento Negro, a mais abrangente exposição dedicada exclusivamente à produção de artistas negros. Depois de passar sete meses em São Paulo, com registro de mais de 130 mil visitantes, a exposição chega ao Rio de Janeiro e será instalada em um dos principais cartões postais da Região Serrana: o Centro Cultural Sesc Quitandinha (CCSQ), em Petrópolis. Com abertura marcada para o dia 3 de maio, a mostra receberá visitantes até 27 de outubro deste ano.
Resultado de um trabalho desenvolvido pelo Sesc em todo o país, a mostra conta com sete núcleos temáticos, reunindo aproximadamente 240 artistas negros, de todos os estados do Brasil, sob curadoria de Igor Simões, em parceria com Lorraine Mendes e Marcelo Campos. Realizada por meio de um trabalho em conjunto de analistas de cultura da Insituição de todo o país, a exposição traz obras em diversas linguagens artísticas como pintura, fotografia, escultura, instalações e videoinstalações, produzidas desde o fim do século XVIII até o século XXI. A lista completa dos artistas participantes está disponível ao final do texto.
A exposição chega na íntegra ao Centro Cultural Sesc Quitandinha (CCSQ). As 314 obras que estavam em exibição no Sesc Belenzinho (SP) vão ocupar os salões da área monumental do histórico edifício, que em 2024 completa 80 anos. Parte dos trabalhos, alguns inéditos, também serão expostos pela primeira vez na área externa e no lago em frente à unidade. A mostra vai ainda oferecer ao público uma programação paralela com ações em mediação cultural e atividades educativas, além de um programa público composto de debates e palestras com convidados.
Inaugurado em 1944, um ano antes do fim da Segunda Guerra Mundial, o Quitandinha abrigou um dos maiores hotéis-cassino das Américas. Recebeu personalidades brasileiras e hollywoodianas, como Carmen Miranda e Walt Disney. Também foi palco de eventos que marcaram a história, como da Conferência Interamericana para a Manutenção da Paz e da Segurança no Continente, em 1947, e a 1ª Exposição Nacional de Arte Abstrata, realizada em 1953. Na década de 1960, após a proibição dos jogos no Brasil, o cassino foi fechado e o hotel teve seus apartamentos vendidos, tornando-se um condomínio. Em 2007, a área monumental passou a ser administrada pelo Sesc RJ, que a transformou em um Centro Cultural.
Desde que foi reinaugurado como um Centro Cultural, em abril do ano passado, o Quitandinha vem sendo ocupado por exposições que resgatam a forte identidade afro-brasileira em Petrópolis. A primeira, intitulada “Um oceano para lavar as mãos”, com curadoria de Marcelo Campos e Filipe Graciano, apresentou uma revisão da história do Brasil a partir de narrativas não eurocentradas, pensada por curadores e artistas negros, levando o espectador à reflexão sobre a forte memória e produção artística negra na contemporaneidade, no Brasil e no município, e sua relação com o passado imperial. Depois, dos mesmos curadores, recebeu a coletiva “Da Kutanda ao Quitandinha”, em que o ponto de partida foi o território onde o edifício está inserido – uma região marcada por quilombos formadores da cidade.
Serviço
Exposição | Dos Brasis
De 3 de maio a 27 de outubro
Terças a domingos e feriados, das 10h às 17h
Período
3 de maio de 2024 10:00 - 27 de outubro de 2024 17:00(GMT-03:00)
Local
Centro Cultural Sesc Quitandinha
Avenida Joaquim Rolla, 2, Petrópolis, Rio de Janeiro - RJ
Detalhes
A beleza e a força do feminino ancestral causam impacto aos olhos de quem observa as pinturas que chegaram ao Museu de Arte do Rio. A primeira exposição individual
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A beleza e a força do feminino ancestral causam impacto aos olhos de quem observa as pinturas que chegaram ao Museu de Arte do Rio. A primeira exposição individual da artista indígena Daiara Tukano, na cidade do Rio de Janeiro, será inaugurada no MAR, a partir do dia 10 de maio. A mostra “Pamuri Pati – Mundo de transformação” é realizada em parceria com a galeria Millan, de São Paulo, que representa a artista, e ficará em cartaz até o dia 25 de agosto. Por meio da mostra, Daiara Tukano fala sobre as transformações sociais que podem ser observadas pelas óticas do feminino e do próprio povo indígena. Para ela, isso se dá por uma retomada da “memória ancestral” com a qual a sociedade se reconecta. “Quero compartilhar um pouco da cultura do meu povo, mas também dessa vivência de luta”, afirma a artista.
O Museu de Arte do Rio é um equipamento da Prefeitura do Rio, de responsabilidade da Secretaria Municipal de Cultura, gerido pela Organização de Estados Ibero-Americanos (OEI). A mostra faz uma retrospectiva da carreira da artista, reunindo mais de 70 obras, entre elas pinturas, esculturas e instalações.
A expressão “Pamuri Pati” significa “mundo de transformação”, conceito arraigado na cultura indígena: “Para nós, os seres do mundo são seres em transformação. O mundo em transformação traz todas essas narrativas desde os petróglifos (representações gravadas pelo homem em pedra ou em rochas), que são as pinturas mais antigas em pedras e cachoeiras”, destaca Daiara.
Receber a exposição “Pamuri Pati – Mundo de transformação” é cumprir a missão do MAR de trazer a linguagem e as percepções dos artistas contemporâneos brasileiros. “Viabilizar o acesso à expressão de tanta força e diversidade dos povos indígenas, valorizando a língua, que está na base da conexão social de todos os povos, fortalece o MAR como um espaço aberto e plural, que promove a arte e a cultura”, afirma Leonardo Barchini, diretor da OEI no Brasil.
Serviço
Exposição | Pamuri Pati – Mundo de transformação
De 10 de maio a 25 de agosto
Terça-feira a domingo das 10h30 às 17h
Período
10 de maio de 2024 10:30 - 25 de agosto de 2024 17:00(GMT-03:00)
Local
Museu de Arte do Rio - MAR
Praça Mauá, 5 – Centro, Rio de Janeiro – RJ
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Esculturas e instalações suspensas que, através de tramas e elementos têxteis, apresentam ao público a força da manufatura na arte contemporânea brasileira. Esse é o mote das obras criadas
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Esculturas e instalações suspensas que, através de tramas e elementos têxteis, apresentam ao público a força da manufatura na arte contemporânea brasileira. Esse é o mote das obras criadas pela artista paranaense Lidia Lisbôa, em cartaz no Museu de Arte do Rio (MAR) a partir deste sábado, 18/05, Dia Internacional dos Museus. A exposição “Têta”, primeira individual da artista na instituição, apresenta cerca de 30 obras e tem a curadoria de Amanda Bonan, Marcelo Campos, Amanda Rezende, Thayná Trindade e Jean Carlos Azuos. A mostra terá algumas obras inéditas comissionadas pela instituição, e faz parte do “Mulheres no MAR”, programa que visa ampliar a exibição da arte produzida por artistas brasileiras. Essa é a terceira exposição do projeto, que iniciou com a individual “Ònà Irin: Caminho de ferro”, de Nádia Taquary, e recentemente com “Pamuri Pati: Mundo de Transformação”, de Daiara Tukano.
Úteros, tetas, cordões umbilicais e cupinzeiros fazem parte da poética da artista Lidia Lisbôa. Com uma pesquisa que perpassa o território ancestral e o corpo feminino, a artista convida o público a uma imersão em suas obras. “Lidia é uma mulher negra que se aproxima do que, poeticamente, se vinculou ao feminino nas artes, principalmente a questão têxtil e a própria pesquisa sobre a argila. Em tudo é uma obra muito próxima das mãos, do fazer manual, mas com o pensamento contemporâneo ampliado. Ela instala, pendura, espalha no chão, faz em quantidade e acumula. O ateliê de Lidia é constituído de elementos de costura como tecidos e retalhos, botões, filós, todos os elementos que a gente encontraria num ateliê de costura. Mas é importante dizer também, que há neste lugar uma escolha muito assertiva dela nesses materiais, ou seja, ela compra os rolos de tecido, não é somente um material de coleta ou descarte. Isso dá à própria obra da Lidia o elemento da escolha, sobre a qual a noção de uma colcha de retalhos não se enquadraria”, afirma Marcelo Campos, curador-chefe do MAR.
O Museu de Arte do Rio é um equipamento da Prefeitura do Rio de Janeiro, de responsabilidade da Secretaria Municipal de Cultura, gerido pela Organização de Estados Ibero-Americanos (OEI). A mostra ficará em cartaz até 8 de setembro e ocupa o térreo do pavilhão de exposições. A prática da artista se desenvolve em suportes distintos e suas instalações escultóricas trazem elementos como crochê, macramê e costura. “O MAR tem a vocação de ser um espaço plural e pulsante, onde o pensamento extrapola os sentidos. E é isso que Lidia Lisboa transmite em suas produções, quando valoriza a força da figura feminina e a coloca em sintonia com a arte contemporânea brasileira ao mesmo tempo em que nos inquieta com as paisagens do corpo e da memória para além do que se vê”, afirma Leonardo Barchini, diretor da OEI no Brasil.
Obras
O público que visitar o térreo do Pavilhão de Exposições do MAR irá encontrar obras da série intitulada “Tetas que deram de mamar ao mundo”, cuja produção foi iniciada em 2011. Tratam-se de esculturas têxteis de grandes dimensões que são alçadas ao teto e caem próximas ao chão, numa forma que remete aos seios femininos. A exposição apresenta ainda seus trabalhos escultóricos, em especial, a série Cupinzeiros. Dos cordões umbilicais de seus irmãos que viu sendo cortados no parto aos cupinzeiros que observava na juventude interiorana, Lisbôa costura e transforma suas memórias em arte.
Serviço
Exposição | Têta
De 18 de maio a 8 de setembro
Terça a domingo, das 11h às 18h (última entrada às 17h)
Período
18 de maio de 2024 11:00 - 8 de setembro de 2024 18:00(GMT-03:00)
Local
Museu de Arte do Rio - MAR
Praça Mauá, 5 – Centro, Rio de Janeiro – RJ
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O Museu de Arte Contemporânea de Niterói – MAC receberá, entre os dias 1 de junho e 4 de agosto de 2024, a exposição fotográfica “YVY MARÃEY – A
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O Museu de Arte Contemporânea de Niterói – MAC receberá, entre os dias 1 de junho e 4 de agosto de 2024, a exposição fotográfica “YVY MARÃEY – A TERRA SEM MALES”. Esta série inédita mergulha nas raízes ancestrais do povo Guarani, através das lentes do fotógrafo Daniel Sul. “Yvy Marãey”, que significa “busca pela terra sem mal”, é o tema central da mostra, que aborda a cultura e mitologia do grupo Guarani Mbya, a partir de uma investigação visual voltada para a Aldeia Mata Verde Bonita.
Os Guaranis, o maior povo indígena do Brasil e a maioria entre os indígenas aldeados no Rio de Janeiro, têm percorrido vastas distâncias em busca dessa utopia por mais de 2 mil anos. Esta busca é um traço distintivo de seu povo, marcada pela esperança e resiliência. Atualmente, muitas comunidades Guarani no Brasil têm lutado para recuperar pequenas parcelas de suas terras ancestrais, enfrentando terríveis consequências sociais devido à perda da maior parte de seu território.
A Aldeia Mata Verde Bonita, situada em Maricá, é o cenário e a inspiração para a criação da mostra. Sob a liderança da Cacica Jurema, filha de D. Lidia, essa comunidade de aproximadamente 200 moradores mantém viva a tradição e a cultura Guarani. Após perderem suas terras na cidade de Niterói, o grupo estabeleceu-se no bairro de São José, na cidade de Maricá, com apoio da prefeitura local e busca pela demarcação da terra que ocupam há mais de 10 anos.
Como uma iniciativa do instituto Terra Verde, a exposição busca trazer visibilidade e fortalecimento à diversidade cultural e à presença Guarani nas terras fluminenses, em resposta ao apagamento e silenciamento de sua cultura e história.
“Ao optar por dar visibilidade à questão indígena através das Artes Visuais, partimos do princípio de que as pessoas só respeitam, defendem e protegem o que conhecem. Partimos, também, da certeza de que uma exposição fotográfica, com conteúdo e qualidade técnica e artística, mostrando a realidade de indígenas que habitam as terras fluminenses, pode ter um grande alcance, fazendo com que um enorme número de pessoas passe a conhecer e a defender a cultura, o direito à terra e a vida desses povos”, afirma Leonardo Brandão, presidente do Instituto Terra Verde.
A mostra contará, em sua abertura, com apresentação do Coral Guarani da Aldeia Mata Verde Bonita, celebrando a tradição e a contemporaneidade da música indígena brasileira, além de diversas programações complementares que serão divulgadas ao longo dos próximos meses
A exposição conta com a participação da Secretaria de Estado de Cultura e Economia Criativa e do Governo do Estado do Rio de Janeiro, do Ministério da Cultura e do Governo Federal, através da Lei Paulo Gustavo, além do apoio da Secretaria Municipal das Culturas, da Fundação de Artes e da Prefeitura de Niterói.
Serviço
Exposição | YVY MARÃEY – A TERRA SEM MALES
De 01 de junho a 04 de agosto
Segunda a sábado, das 10h às 18h; Domingos e feriados, das 12h às 16h
Período
1 de junho de 2024 10:00 - 4 de agosto de 2024 18:00(GMT-03:00)
Local
MAC Niterói
Mirante da Boa Viagem, s/nº - Boa Viagem, Niterói - Rio de Janeiro - RJ
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Mostra retrospectiva que traça um panorama da atuação do artista nas últimas décadas, cujo trabalho faz uso de uma variedade de materiais e suportes, e aponta para temas como ecologia
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Mostra retrospectiva que traça um panorama da atuação do artista nas últimas décadas, cujo trabalho faz uso de uma variedade de materiais e suportes, e aponta para temas como ecologia e ancestralidade, urgentes dos tempos atuais. Numa reflexão sobre seu processo de criação, Luiz Zerbini afirma que “viver é ruminar paisagens”.
Artista multifacetado paulistano, Zerbini é um dos grandes representantes da Geração 80 brasileira.
A ruminação, como método, é o ponto de partida curatorial para a exposição, que acompanha as constantes reelaborações paisagísticas da obra do artista: do seu exercício cotidiano de pintar as paisagens de caráter sonoro, histórico e alegórico.
A obra de Zerbini é um convite à reflexão sobre a natureza da arte e sua relação intrínseca com a vida. Além de sua proeminência como pintor, ele destaca-se como um artista multimídia, cuja produção multifacetada explora os limites entre as artes visuais, a música e o cinema.
Serviço
Exposição | Paisagens Ruminadas
De 19 de junho a 02 de setembro
Segunda a quinta, das 10 às 19h, sexta, das 10 às 18h, sábado, das 11h às 15h
Período
19 de junho de 2024 10:00 - 2 de setembro de 2024 19:00(GMT-03:00)
Local
CCBB RJ
R. Primeiro de Março, 66 - Centro Rio de Janeiro - RJ
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A Nara Roesler Rio de Janeiro tem o prazer de apresentar Outros Carnavais, primeira exposição individual de Alberto Pitta (Salvador, 1961) na galeria, que passou a representá-lo este ano.
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A Nara Roesler Rio de Janeiro tem o prazer de apresentar Outros Carnavais, primeira exposição individual de Alberto Pitta (Salvador, 1961) na galeria, que passou a representá-lo este ano. Com curadoria de Vik Muniz, a mostra faz um apanhado histórico de sua produção ao longo de mais de quarenta anos, apresentando elementos documentais, como matrizes antigas, esboços, cadernos e livros com a presença de sua obra. O segundo andar da galeria será dedicado a trabalhos recentes e inéditos, em serigrafia e tinta sobre tela, com predominância de tons de branco, que remetem aos bordados em ponto Richelieu que a mãe do artista fazia. A exposição conta ainda com um ambiente instalativo composto por amostras de tecido de seu acervo de mais de três décadas.
Em seu trabalho, Pitta representa elementos e simbolismos ligados à espiritualidade e a religiões de matriz africana, fazendo referência direta ao contexto baiano. Se originalmente esses motivos eram trabalhados através do vestuário e da estamparia que realizava para os blocos de carnaval baianos, mais recentemente, o artista tem se dedicado a outras linguagens, como a pintura e serigrafia sobre tela e trabalhos instalativos. A simbologia explorada pelo artista remete em especial à mitologia Iorubá: oriunda do Oeste africano, onde hoje se situam especialmente Nigéria e Benim, e que exerceu grande influência em Salvador e no Recôncavo baiano.
Vik Muniz diz que, como artista, sempre está muito preocupado em como “a arte se torna relevante, do momento em que transcende o contexto da galeria e do museu e passa a fazer parte do dia a dia das pessoas”. “Isso abriu um enorme diálogo, longevo, entre Pitta e eu”, comenta. “Quero que as pessoas vejam o tamanho deste artista, e o que ele vem fazendo há mais de quarenta anos. Ele já expôs na Alemanha, em Sidney, em muitos lugares. Esta mostra pode ser importante para ele, mas é mais ainda para o mundo da arte”, salienta.
Pitta e Muniz se conheceram em 2000, na exposição “A Quietude da Terra: vida cotidiana, arte contemporânea e projeto axé”, que reunia artistas baianos e internacionais, com curadoria de France Morin, no Museu de Arte Moderna da Bahia e, desde então, os artistas tornaram-se grandes amigos. A realização de uma mostra na galeria, contudo, é uma das primeiras vezes em que conversam diretamente sobre trabalho.
Filho da ialorixá Mãe Santinha, do Ilê Axé Oyá, educadora e bordadeira, especialista em ponto Richelieu, Pitta começou sua trajetória ainda no final dos anos 1970, criando estampas para pequenos blocos de carnaval como o Zâmbia Pombo e Oba Layê, do bairro onde morava, em São Caetano. Ao longo de sua carreira, no entanto, realizou trabalhos em parceria com outros importantes blocos da capital baiana, como o Ara Ketu e o Ilê Aiyê, e tendo atuado como diretor artístico do Olodum. Desde 1998, comanda seu próprio bloco, o Cortejo Afro, para o qual realiza toda a produção visual. Pitta afirma gostar de provocar “encontros de analfabetos”: “Entre os que não tiveram oportunidade de estudar, e os que são da academia, mas não conhecem os símbolos das religiões de matriz africana”.
De acordo com Vik Muniz, “a iconografia dentro do trabalho dele é muito importante, e se vai aprendendo. É uma cartilha de significados, muitos deles discretos, porque o candomblé não gosta muito de falar, e Pitta vai soltando as coisas de forma homeopática”, afirma, e complementa: “Pitta já invadiu o entorno do cubo branco, e agora nesta mostra queremos contar um pouco de cada coisa que ele fez”.
Serviço
Exposição | Outros Carnavais
De 20 de junho a 10 de agosto
Segunda a sexta, das 10h às 19h, sábado, das 11h às 15h
Período
20 de junho de 2024 10:00 - 10 de agosto de 2024 19:00(GMT-03:00)
Local
Nara Roesler RJ
Rua Redentor 241 Ipanema Rio De Janeiro Rj
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É uma exposição? É uma instalação? É uma performance? É “Amador e Jr Segurança Patrimonial Ltda, nem profissional, nem sênior”, uma mistura de tudo isso com pitadas de humor e
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É uma exposição? É uma instalação? É uma performance? É “Amador e Jr Segurança Patrimonial Ltda, nem profissional, nem sênior”, uma mistura de tudo isso com pitadas de humor e crítica. Antonio Gonzaga Amador e Jandir Jr são os artistas que mergulharam nessa empreitada divertida e instigante, que estará aberta ao público na sala 2 da Casa França-Brasil, com entrada gratuita. Todo fim de semana, haverá um programa de performances. Ao final da temporada, no dia 2 de agosto, será lançado o catálogo da mostra e acontecerá uma palestra das 17h às 19h, com tradução simultânea de libras e a participação dos artistas, da curadora Carolina Rodrigues e da artista multidisciplinar, educadora e curadora convidada Renata Sampaio.
Será a primeira exposição da dupla Amador e Jr. Segurança Patrimonial Ltda. no Rio de Janeiro. Antonio e Jandir interpretam a dupla de vigias fictícios que fazem as maiores peripécias para garantir a segurança das exposições de arte em museus e instituições culturais, com o intuito de questionar o tão restrito e contraditório sistema da arte contemporânea. A Amador e Jr. Segurança Patrimonial Ltda. apresenta séries de propostas performáticas concebidas por Antonio Gonzaga Amador e Jandir Jr., é realizada em instituições de arte pelos próprios artistas trajados com uniformes de segurança, tendo seus problemas centrais advindos das relações entre instituições como essas e as pessoas que trabalham cotidianamente em suas salvaguardas.
Nascidos e criados respectivamente nos bairros cariocas de Brás de Pina e Penha Circular, Antônio e Jandir trazem o repertório de quem conhece bem o subúrbio para utilizar seus elementos em suas performances. Dois bons exemplos são os trabalhos “A rigor”, em que realizam as rondas no museu usando os característicos chinelos Havaianas, e “Isopor”, quando no, meio do expediente, abrem uma gelada e sentam na cadeira de praia com um cooler ao lado. Assim, vão construindo uma narrativa em torno de questões que evocam o trabalho precarizado no tão abastado sistema da arte, a relação do artista com os funcionários do museu e o papel da instituição no campo da arte.
“A ideia para esse trabalho surgiu da nossa experiência como monitores-educadores em museu, onde dividíamos espaço com profissionais de segurança. Notamos que tínhamos muitas semelhanças com eles: a negritude, os problemas com transporte público, as referências culturais… Mesmo trabalhando como educadores, nos vimos em posições de trabalhos racializados: pessoas negras, pobres, fazendo segurança do patrimônio dos outros… Então, esse cenário acabou nos inspirando”, explica Jandir.
Com curadoria de Carolina Rodrigues, a exposição apresentará ao público um recorte dos oito anos de parceria da dupla, recebendo oito de suas performances, que acontecerão ao longo de dois meses de exposição com a presença dos artistas. A expografia divide-se em dois espaços. Num deles, há uma quebra da oposição entre público e privado em relação à presença desses profissionais na instituição, caracterizada pela montagem de uma sala de descanso, aos moldes das salinhas onde os seguranças tiram aquele cochilo entre uma ronda e outra. No outro, o espaço expositivo apresenta fotografias e croquis de suas performances em desenhos emoldurados, feitos pela própria dupla, acompanhados dos objetos que fazem parte das interações, como elementos performáticos.
A mostra possui o diferencial de tratar a performance como a principal linguagem artística, fazendo uma relação direta com o corpo do proletariado de base em performances com duração de uma jornada de trabalho real. Oito horas de trabalho. Oito horas de performance. Oito horas de prática. É pelo trabalho do corpo e pelo corpo no trabalho que a exposição toma forma e produz outros elementos, como os desenhos, as fotografias e a instalação e os objetos construídos e utilizados para o trabalho.
Por ter longa duração, o público poderá experienciar diversos momentos do trabalho sendo executado. A ação é, por vezes, simples: andar com chinelos, olhar através de um espelho convexo, usar dentes de ouro, trabalhar remotamente, segurar um sino de mesa, segurar uma cadeira, recepcionar as pessoas com bebidas e comidas em um isopor, ou deixar a sala de descanso aberta para visitação. Assim, as performances tentam evidenciar as relações de trabalho e as performatividades cotidianas realizadas por trabalhadoras e trabalhadores durante suas jornadas.
Serviço
Exposição | Amador e Jr Segurança Patrimonial Ltda, nem profissional, nem sênior
De 22 de junho a 4 de agosto,
Terça a domingo, das 10h às 17h
Período
22 de junho de 2024 10:00 - 4 de agosto de 2024 17:00(GMT-03:00)
Local
Casa França-Brasil
Rua Visconde De Itaboraí, 78 - Centro, Rio de Janeiro - RJ
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A exposição “E a cobra fumou: o Brasil na Segunda Guerra Mundial” conta a história da participação brasileira naquele conflito, com foco na Força Expedicionária Brasileira (FEB). Além das batalhas
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A exposição “E a cobra fumou: o Brasil na Segunda Guerra Mundial” conta a história da participação brasileira naquele conflito, com foco na Força Expedicionária Brasileira (FEB). Além das batalhas propriamente ditas, a exposição aborda temas diversificados, tais como: o papel das enfermeiras e do serviço de saúde; a importância das correspondências e jornais; e as músicas compostas pelos “pracinhas”.
Além do acervo variado, a exposição conta também com elementos interativos, como totens eletrônicos e fones de ouvido, com os quais os visitantes podem escutar músicas compostas na Itália pelos soldados.
Serviço
Exposição | E a cobra fumou: o Brasil na Segunda Guerra Mundial
De 26 de junho a 10 de agosto
Terça-feira a sábado, das 12h às 19h
Período
26 de junho de 2024 12:00 - 10 de agosto de 2024 19:00(GMT-03:00)
Local
Centro Cultural Correios RJ
Rua Visconde de Itaboraí, 20, Centro – Corredor Cultural, Rio de Janeiro - RJ
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Para marcar os 20 anos da Casa Museu Carlos Scliar, foi inaugurada a exposição “Os Artivistas: Carlos Scliar e Cildo Meireles”, que une, pela primeira vez, a obra desses dois
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Para marcar os 20 anos da Casa Museu Carlos Scliar, foi inaugurada a exposição “Os Artivistas: Carlos Scliar e Cildo Meireles”, que une, pela primeira vez, a obra desses dois importantes artistas. “O Scliar foi fundamental na minha vida”, afirma Cildo Meireles sobre o amigo falecido em 2001. Com curadoria de Cristina Ventura, coordenadora da casa museu, serão apresentadas cerca de trinta obras, sendo algumas inéditas, que cobrem um período que vai desde a década de 1940 até 2021. Completam a mostra obras participativas, inspiradas nos trabalhos dos dois artistas. A exposição, que terá entrada gratuita até o final do mês de agosto, é apresentada pelo Governo Federal, Ministério da Cultura, Governo do Estado do Rio de Janeiro, Secretaria de Estado de Cultura e Economia Criativa do Rio de Janeiro através da Lei Paulo Gustavo.
“A ideia é provocar no espectador um convite á reflexão, instigada pela atualidade das questões tratadas pelos artistas em suas obras. Temas como: crimes de estado, meio ambiente, guerra, valor monetário, entre outros. Nosso propósito é que a pessoa pense sobre o seu papel no mundo de hoje”, diz a curadora Cristina Ventura.
As obras de Cildo Meireles e Carlos Scliar serão expostas juntas, como uma grande instalação, sem seguir uma ordem cronológica. São pinturas, desenhos, colagens, estudos, gravuras, objetos e vídeos. De Cildo, estarão as notas “Zero Dólar” (1984) e “Zero Cruzeiro” (1978), a instalação sonora “Rio Oir” (2011), o vídeo “15 segundos” (2021), em homenagem a Marielle Franco, entre outras obras. De Scliar, destacam-se os desenhos “Levante do Gueto de Varsóvia” (1957) e SOS (1989), além de desenhos e estudos, alguns inéditos, que tratam de temas como a cultura afro-brasileira e o holocausto. “Sou um grande admirador dos desenhos do Scliar, acho que ele era um desenhista dos mais talentosos do Brasil, verdadeiramente sensível”, afirma Cildo Meireles.
Na mostra, estará, ainda, a matriz da capa da Revista Horizonte, feita por Scliar em 1952, onde se lê: “Assine Apelo Paz”. “A Segunda Guerra Mundial o marcou muito, Scliar foi pracinha, atuou como cabo de artilharia. No período pós-guerra participa ativamente de movimentos a exemplo o Congresso pela paz ocorrido na antiga Tchecoslováquia, a mensagem trazida na obra é fundamental”, diz a curadora. Uma reprodução tátil desta matriz fará parte da exposição para que o visitante possa manuseá-la. Também estará na exposição um texto inédito do artista, da década de 1980, narrado pela cantora e compositora Marina Lima. No documento, Scliar expressa sua indignação e cansaço diante da nossa construção histórica. A artista cresceu vendo obras de Scliar, colecionadas por seu pai, segundo Marina, “uma imagem afetiva que nunca esqueço”. A gravação foi feita especialmente para a exposição.
Com trajetórias diversas, Carlos Scliar e Cildo Meireles se conheceram em 1966. “A partir do nosso primeiro encontro, onde mostrei meus desenhos, ele se interessou em mostrar esses trabalhos para alguns colecionadores e a partir daí praticamente me financiou. Sempre foi uma pessoa de uma generosidade muito grande, não só no meu caso, mas também com outros artistas jovens que estavam iniciando. Ele era uma pessoa de um entusiasmo intrínseco, estava sempre incentivando, sempre apoiando”, conta Cildo Meireles. Os dois foram muito amigos durante toda a vida e, em diversos momentos, tratam de questões similares em seus trabalhos, como no período da ditadura militar. Outras questões também convergem na produção dos dois: a icônica obra “Zero Dólar”, de Cildo Meireles, traz a imagem do Tio Sam, personagem que aparece sobrevoando a Amazônia com asas pretas, como se fosse um urubu, na obra SOS, de Carlos Scliar.
Serviço
Exposição | Os Artivistas: Carlos Scliar e Cildo Meireles
De 29 de junho a 01 de junho de 2025
Terça a sexta das 14h30 às 18h. Sábados das 15h30 às 19h
Período
29 de junho de 2024 14:30 - 1 de junho de 2025 18:00(GMT-03:00)
Local
Casa Museu Carlos Scliar
Rua Marechal Floriano (Orla Scliar), 253 – Cabo Frio - RJ
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Mostra reúne 129 fotografias vencedoras do 67º concurso anual. A mostra, que volta ao Brasil após um breve intervalo, apresenta uma seleção do melhor do fotojornalismo e fotografia documental do
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Mostra reúne 129 fotografias vencedoras do 67º concurso anual. A mostra, que volta ao Brasil após um breve intervalo, apresenta uma seleção do melhor do fotojornalismo e fotografia documental do mundo. As obras são um convite para que o visitante saia do ciclo de notícias e tenha um olhar mais profundo para histórias proeminentes e negligenciadas. As guerras em Gaza e na Ucrânia, migração, família, demência e meio ambiente estão entre os temas destacados na edição do prêmio em 2024. Este ano, o júri tomou a decisão excepcional de incluir duas menções especiais na seleção. Quatro fotógrafos brasileiros estão entre os expositores.
Ao todo, a World Press Photo 2024 será exibida em mais de 60 cidades em todo o mundo. A mostra já passou por Amsterdã, Londres, Sydney e Cidade do México. Além do Rio de Janeiro e de São Paulo, Berlim, Roma, Hong Kong, entre outras cidades, ainda receberão a exibição.
As fotografias que fazem parte do acervo da exposição foram selecionadas entre 61.062 inscrições de 3.851 fotógrafos de 130 países. São 24 projetos vencedores e seis menções honrosas, num total de 33 fotógrafos de 25 países: Argentina, Austrália, Azerbaijão, Brasil, Canadá, China, República Democrática do Congo, França, Alemanha, Índia, Indonésia, Irã, Japão, Myanmar, Palestina, Peru, Filipinas, África do Sul, Espanha, Tunísia, Turquia, Ucrânia, Reino Unido, Estados Unidos e Venezuela.
E para representar melhor uma pluralidade de perspectivas e vozes globais, a World Press Photo introduziu em 2021 uma nova estratégia de premiação regional, dividindo os trabalhos pelos continentes onde foram criados. Este ano, o concurso premiou quatro categorias: Individual: fotografias individuais; Reportagem: 4-10 fotografias; Projetos de Longo Prazo: 24–30 fotografias; e Formato Aberto: projetos baseados em fotos que utilizam uma variedade de mídias e técnicas de narrativa. “O visitante tem a oportunidade de dar um passeio pelo mundo inteiro com as fotos premiadas pela Fundação World Press Photo”, explica Raphael.
Entre os destaques da World Press Photo 2024, está a foto do ano Uma Mulher Palestina Abraça o Corpo de Sua Sobrinha, do palestino Mohammed Salem, da Agência Reuters, que representa a perda de uma criança, a luta do povo palestino e as 33.000 pessoas mortas na Palestina, além de simbolizar o custo do conflito e fazer uma declaração sobre a futilidade de todas as guerras. Na reportagem do ano do World Press Photo, a série Valim-babena, da Sul-africana Lee-Ann Olwage para GEO, a fotógrafa aborda a demência, um problema de saúde universal, através da lente da família e do cuidado. A seleção de imagens feita pela fotógrafa lembra aos espectadores o amor e a proximidade necessários em tempos de guerra e agressão em todo o mundo.
O projeto vencedor da categoria de longo prazo, Os Dois Muros, do venezuelano Alejandro Cegarra, do The New York Times/Bloomberg, traz imagens que são ao mesmo tempo implacáveis e respeitosas, e transmitem as emoções íntimas presentes em diversas jornadas de migração em todo o planeta. E o prêmio de formato aberto A Guerra é Pessoal, da fotógrafa ucraniana Julia Kochetova, traz imagens emotivas sobre a contínua invasão russa da Ucrânia. A obra traz um fio de simbolismo visual, forte uso de sequências de cores e colaborações com um ilustrador e DJ ucranianos. O uso envolvente de áudio e ilustração – especialmente no diário poético e nas gravações de áudio – se destacou, conferindo uma qualidade cinematográfica ao trabalho.
Do Brasil
Quatro brasileiros, que se destacaram no concurso, estarão expondo na World Press Photo 2024. Com Seca na Amazônia, premiado na categoria Individual da América do Sul, Lalo de Almeida retrata a realidade de Porto Praia, lar dos povos indígenas Ticuna, Kokama e Mayoruna, que não tem acesso rodoviário e normalmente só é alcançável por via fluvial. A seca fez com que os moradores tivessem que caminhar quilômetros ao longo do leito seco do rio para chegar às suas casas. Esta fotografia captura a gravidade da crise ambiental global e da seca na Amazônia.
Agraciada com uma menção honrosa por Insurreição, Gabriela Biló, fotógrafa radicada em Brasília, lança luz sobre os acontecimentos de 8 de janeiro de 2023 no contexto mais amplo da dinâmica política do Brasil. Ao documentar o ataque às instituições democráticas e aos jornalistas, sua foto destaca a importância de defender os valores democráticos e a liberdade de imprensa no Brasil e no mundo.
Os brasileiros Felipe Dana e Renata Brito foram premiados na categoria formato com À Deriva. No ensaio, eles contam a história de um barco vindo da Mauritânia, cheio de homens mortos, que foi encontrado na costa da ilha caribenha de Tobago. Quem eram esses homens e por que estavam do outro lado do Oceano Atlântico? Os jornalistas procuraram respostas, descobrindo uma história sobre migrantes da África Ocidental que buscam oportunidades na Europa por meio de uma rota atlântica cada vez mais popular, mas traiçoeira.
Concurso
Desde 1955, o Concurso Anual World Press Photo celebra os exemplos mais cativantes, informativos e inspiradores do fotojornalismo e da narrativa visual de todo o mundo. Esta exposição destaca os talentosos vencedores do World Press Photo 2024, reconhecidos por um júri
independente e avaliados de acordo com quatro categorias: Individual: fotografias individuais; Reportagem: 4-10 fotografias; Projetos de Longo Prazo: 24–30 fotografias; e Formato Aberto: projetos baseados em fotos que utilizam uma variedade de mídias e técnicas de narrativa
Serviço
Exposição | World Press Photo 2024
De 3 de julho a 25 de agosto
Terça a Sábado, das 10h às 20h / Domingos e Feriados, das 11h às 18h.
Período
3 de julho de 2024 10:00 - 25 de agosto de 2024 18:00(GMT-03:00)
Local
Caixa Cultural Rio de Janeiro
R. do Passeio, 38 - Centro, Rio de Janeiro - RJ
Detalhes
A artista visual Daniela Vignoli estará expondo cerca de 15 obras em sua primeira mostra individual intitulada “Ganesha”, na Galeria Gaby Indio da Costa Arte Contemporânea, de 06 de julho
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A artista visual Daniela Vignoli estará expondo cerca de 15 obras em sua primeira mostra individual intitulada “Ganesha”, na Galeria Gaby Indio da Costa Arte Contemporânea, de 06 de julho a 28 de agosto. Segundo a curadora Heloisa Amaral Peixoto, “Ganesha é o resultado da soma das experiências profissionais e pessoais de Daniela nos últimos anos.”
Suas criações, que têm como suporte a fotografia autoral, recebem intervenções de linhas ou tecidos realçando alguns detalhes de suas imagens. “Eu sentia a necessidade de interferir nas fotos para deixar um pouco mais de mim naquelas imagens que me tocam tão profundamente”, conta ela. Os bordados sobre os retratos são lúdicos e poéticos e surgiram de forma orgânica, a partir do seu trabalho social à frente da Nós do Crochê. “Cada bordado é realizado intencionando evolução e cura através da energia neles depositada” – explica Daniela, enfatizando o forte lado espiritual de suas obras.
Com fotos feitas ora na Índia, ora na comunidade da Rocinha ou por entre viagens ao nordeste do Brasil, seu olhar é focado na interação com as pessoas que fotografa, ou melhor, na alma delas. Não por acaso, o seu maior interesse é ajudar a transformar vidas, missão realizada na prática há mais de 8 anos anos, como criadora e coordenadora de dois projetos sociais: a A.M.A.R (Associação de Mães Amigas da Rocinha, através da distribuição de cestas básicas) e a ONG Nós do Crochê (onde ensina a arte manual e promove a venda da produção para ajudar no sustento de mulheres em situação de vulnerabilidade).
Daniela Vignoli participará de duas individuais nos próximos meses – uma no Rio de Janeiro com parte do seu conjunto “India” e a segunda com a sua série “Rocinha” em Genebra.
Serviço
Exposição | GANESHA
De 06 de julho a 28 de agosto
Segunda a sexta-feira, das 11h às 18h
Período
6 de julho de 2024 11:00 - 28 de agosto de 2024 18:00(GMT-03:00)
Local
Gaby Indio da Costa – Arte Contemporânea
Estrada da Gávea, 712, São Conrado, Rio de Janeiro - RJ
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A Gentil Carioca convida a todos para dois eventos imperdíveis neste sábado, dia 6 de julho, no centro da cidade do Rio de Janeiro. Às 10h, Jarbas Lopes inaugura a
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A Gentil Carioca convida a todos para dois eventos imperdíveis neste sábado, dia 6 de julho, no centro da cidade do Rio de Janeiro. Às 10h, Jarbas Lopes inaugura a exposição poeta-poeta no Centro Municipal de Arte Hélio Oiticica. Às 16h, Marcela Cantuária lança o catálogo da exposição Transmutação: alquimia e resistência no Paço Imperial, seguido de um bate-papo com a artista e a curadora Andressa Rocha.
A exposição poeta-poeta, de Jarbas Lopes, nasce a partir das leituras neoconcretas do artista sobre a série de poemas “Poetamenos” de Augusto de Campos. A mostra apresenta correlações experimentais entre livros, desenhos e instalações, integrando o processo que acompanhou a criação e publicação do “POETMINUS”, a primeira edição dos poemas em inglês, realizada pelo projeto Gráfica Editora Kadê, de Jarbas Lopes e Katerina Dimitrova.”POETAMENOS”, um conjunto de seis poemas coloridos, foi concebido em 1953 com estudos feitos à mão e depois datilografados com carbonos coloridos. Este trabalho é um marco da poesia brasileira e precursor da revolução poética da Poesia Concreta, criada por Décio Pignatari, Haroldo e Augusto de Campos a partir de 1956.
Serviço
Exposição | poeta – poeta
De 06 de julho a 03 de agosto
Terça a sexta, das 12h às 18h, sábado, das 11h às 17h
Período
6 de julho de 2024 12:00 - 3 de agosto de 2024 18:00(GMT-03:00)
Local
Centro Municipal de Arte Hélio Oiticica
Rua Luís de Camões 68, Praça Tiradentes, Centro, Rio de Janeiro - RJ
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Integrando elementos díspares e construindo peças que contenham acontecimentos, informações e objetos de universos multifacetados, a artista e ceramista Jacqueline Belotti vai moldando, manualmente suas obras, sempre agregadas a um
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Integrando elementos díspares e construindo peças que contenham acontecimentos, informações e objetos de universos multifacetados, a artista e ceramista Jacqueline Belotti vai moldando, manualmente suas obras, sempre agregadas a um caráter experimental. Suas criações recentes estarão na exposição “E DE TODAS AS COISAS UM”, que inaugura no dia 6 de julho, sábado, na Galeria Mercedes Viegas, no Horto. Paula Terra-Neale, que faz a curadoria, selecionou 15 cerâmicas e porcelanas de produção recente. A argila, nas mãos da artista, se torna um meio para transmitir histórias, emoções e visões únicas, ecoando o poder da criação que celebra. Da argila bruta ao objeto final, a magia do processo artístico dá nova vida e significado à matéria, que pode assumir a forma de folhagens, rosas, orquídeas, entre outras flores – inventadas ou não – mãos, cabeças, pássaros, asas, peixes, conchas, vegetação marinha, misturados a cacos de cerâmica diversos.
Inspiração em Bordalo Pinheiro e Heráclito
Segundo a artista, a obra de Bordalo Pinheiro sempre foi uma fonte inesgotável de inspiração para o seu trabalho: “Sua capacidade de combinar técnicas tradicionais com uma abordagem inovadora e crítica ressoa profundamente com minha própria prática artística”.
Mas é do conceito de “harmonia dos contrários”, do filósofo Heráclito, que vem a inspiração para dar forma às suas cerâmicas, que parecem afirmar que os opostos não são apenas necessários para a existência de tudo, mas também a harmonia e a unidade emergem da tensão entre eles. A artista incorpora ao seu processo de criação a visão de que a realidade é caracterizada pela mudança constante e pelo fluxo, tudo está em constante transformação e os opostos são interdependentes. A “harmonia dos contrários” sugere que a tensão e contraste entre os opostos cria um equilíbrio dinâmico. Assim como para Heráclito, essa tensão e contraste são fundamentais para a ordem e a estrutura das suas obras únicas, sempre se transformando mas mantendo a harmonia através do conflito contínuo entre todas as partes da obra. Cada peça de Jaqueline é uma expressão desse espírito.
“Jacqueline Belotti nos apresenta sua mais recente série de trabalhos: são vasos biomórficos de cerâmica em argila e porcelana esmaltados, produzidos desde 2020. O senso de urgência, de iminência da tragédia e de potência de vida transpiram deles. São peças únicas e elaboradas com experimentalidade técnica e sofisticação intelectual. Apresentam um deslocamento delicado e conflituoso entre as pequenas partes; os pequenos dramas equilibrados na totalidade da peça única, o vaso. As formas de cada uma das partes individuais, que podem ser associadas às da flora e da fauna, incluindo as dos corpos feminilizados, são aqui amalgamadas num todo fluído, e contínuo como que na tradição barroca e do rococó, mas com um toque de surrealidade. O fogo da queima unindo pigmentos e pedra num ardor sensual e erótico.
A artista cria seu próprio diálogo e exploração com a cerâmica, não apenas com o material em si, mas na possibilidade de trabalhar nele as questões da arte, as questões subjetivas, e empreender uma reflexão crítica sobre processos históricos, num mesmo mergulho”, sintetiza a curadora, Paula Terra-Neale.
Serviço
Exposição | E de todas as coisas um
De 06 de julho a 09 de agosto
Segunda a sexta, das 12h às 19h; aos sábados com agendamento prévio
Período
6 de julho de 2024 12:00 - 9 de agosto de 2024 19:00(GMT-03:00)
Local
Galeria Mercedes Viegas
Rua Abreu Fialho, 5 – S Horto, Jd. Botânico, Rio de Janeiro - RJ
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Anita Schwartz Galeria de Arte tem o prazer de convidar para a abertura, em 10 de julho de 2024, às 19h, da exposição “Visita ao acervo #4 – Diálogos”, com
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Anita Schwartz Galeria de Arte tem o prazer de convidar para a abertura, em 10 de julho de 2024, às 19h, da exposição “Visita ao acervo #4 – Diálogos”, com curadoria de Cecília Fortes, que selecionou obras dos artistas Abraham Palatnik, Bruna Snaiderman, Cristina Salgado, Eduardo Frota, Lenora de Barros, Liana Nigri, Lívia Flores, Nuno Ramos, Paulo Vivacqua, Renato Bezerra de Mello, Rodrigo Braga e Ronaldo do Rego Macedo, criando aproximações por temas, técnicas e materiais usados, formas, ou ainda “uma narrativa surreal imaginária”.
Esta é a quarta edição do programa que apresenta as obras do acervo de Anita Schwartz Galeria de Arte a partir de um recorte curatorial. Cecília Fortes explica que nesta exposição “a proposta foi identificar pontos de convergência entre trabalhos, criando diálogos diversificados. Conexões que ocorrem de forma orgânica, estabelecendo conversas diretas em alguns casos e relações inusitadas, em outros”.
A curadora exemplifica: “Contornos do corpo feminino e suas camadas físicas e metafóricas, observados em planos positivo e negativo no ato escultórico”, conectam as obras ‘Presas em frestas, da série Vazante’ (2024), de Liana Nigri (1984), em bronze e granito em liga, com 76 x 24 x 10 cm, e ‘Mulher em dobras 1 (Vênus)’, de Cristina Salgado (1957), produzida em 2022, com tapete e parafusos, medindo 170 x 70 cm.
“A materialidade da tinta a óleo, que ganha corpo e se transforma em elemento marcante de composição”, estão nas pinturas “O céu como cicatriz, Tapetes” (2019), de Nuno Ramos (1960), em óleo e pigmento sobre papel, com 50 x 65 cm, e “Sem título” (2022), de Ronaldo do Rego Macedo (1950), em óleo sobre tela, 100 x 150 cm.
“Esferas laminadas que preenchem o espaço expositivo com seus volumes repletos de ausências e ilusões óticas colocam em relação as criações de Bruna Snaiderman (1984) – ‘Sem título’ (2024), da série ‘Presença através da ausência’, em metacrilato e vinil, com 100 x 100 x 21 cm – e Eduardo Frota (1959) – “Esfera (com anel), 1991, em compensado industrial, de 62 x 73 x 22 cm.
“Ondas sonoras derivadas da escultura ‘Sem título’ (2019), de Paulo Vivacqua (1971) – composta por alto-falantes, vidro, espelho e mesa de madeira, com 83 x 36 x 80 cm – se propagam pelo ar e reverberam na obra ‘W-H/112’ (2018), de Abraham Palatnik (1928-2020), em acrílica sobre madeira, com 105 x 134 cm.
“Seguindo uma narrativa surreal imaginária, a relação das mãos que tocam pinturas de círculos brancos e pretos sobre pedra, no plano bidimensional na obra ‘Direita para esquerda, esquerda para direita’ (2023), de Rodrigo Braga (1976), em impressão fine art sobre papel de algodão, com 150 x 50 cm, mergulham nas formas e acessam a matéria expondo a sua tridimensionalidade em ‘Mão dupla 1’ (2017),de Lenora de Barros (1953), da série “Performance escultura para mãos”, impressão em jato de tinta, 40 x 30,5 cm.
“O uso da geometria como elemento de abstração estabelece a relação entre as obras de Livia Flores (1959) – ‘Xu (06)’ e ‘Xu (08) Plot’, de 2021, em colagem sobre tela, com 30 x 40 cm e 80 x 60 cm, respectivamente – com os ‘Cadernos de confinamento 1 e 2’ (2020/21), de Renato Bezerra de Mello (1960), desenho em tinta nanquim sobre folha de papel Canson, 40 x 60 cm.
Serviço
Exposição | Visita ao acervo #4 – Diálogos
De 10 de julho a 24 de agosto
Segunda a sexta – 10h às 19h, sábado – 12h às 18h
Período
6 de julho de 2024 12:00 - 24 de agosto de 2024 19:00(GMT-03:00)
Local
Anita Schwartz Galeria de Arte
Rua José Roberto Macedo Soares, 30, Gávea, 22470-100, Rio de Janeiro - RJ
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A exposição “Eterno Egito: A Imortalidade nas Coleções Viscondessa de Cavalcanti e Eva Klabin” traz a união inédita das coleções de Eva Klabin e da Viscondessa de Cavalcanti, duas colecionadoras
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A exposição “Eterno Egito: A Imortalidade nas Coleções Viscondessa de Cavalcanti e Eva Klabin” traz a união inédita das coleções de Eva Klabin e da Viscondessa de Cavalcanti, duas colecionadoras que reuniram artefatos do antigo Egito em seus acervos. A mostra apresentará 100 peças de diversas dinastias, datando desde 3000 a.C. até o século I d.C. Com a curadoria de Helena Severo e Douglas Fasolato, a nova exposição da Casa Museu Eva Klabin estará aberta à visitação gratuita de quarta a domingo, das 14h às 18h, a partir deste sábado (6).
A exposição conjunta traz artefatos e objetos que refletem a crença egípcia na vida após a morte. Na coleção da Viscondessa, destacam-se uma estela policromada, de Per-a-Iset, que faz oferendas ao deus Ra-Osíris; fragmentos de um rosto de ataúde masculino; figuras shabtis (servidores funerários); e um significativo conjunto de amuletos funerários. A coleção de Eva Klabin apresenta como destaques um rosto de esquife de madeira dourada com olhos incrustados de marfim e ébano da XVIII Dinastia, uma estela funerária de pedra que pertenceu a Thutmés, representado se apresentando a Osíris, além de objetos votivos que destacam o importante papel dos animais na religião egípcia, como um esquife para uma múmia de gato. A coleção egípcia de Eva Klabin, atualmente a maior em exibição no Rio de Janeiro e uma das maiores do Brasil, integra o acervo permanente da Casa Museu, , enquanto a da Viscondessa de Cavalcanti pertence ao acervo do Museu Mariano Procópio, em Juiz de Fora (MG).
Apesar de separadas por cinquenta anos, a Viscondessa de Cavalcanti (1853-1946) e Eva Klabin (1903-1991) tiveram em comum o interesse por artefatos do Egito Antigo, desenvolvendo suas coleções por meio de viagens internacionais, residências em diversos países e visitas a ateliês de artistas, antiquários renomados e casas de leilões. A união de suas coleções nesta exposição permite uma reflexão sobre o papel das mulheres no colecionismo brasileiro e oferece um olhar sobre as motivações, práticas e intenções envolvidas no ato de colecionar.
O fascínio contínuo pelo Egito Antigo transcende o tempo e continua a influenciar a sociedade, nos mais diversos setores. Na arte contemporânea este fascínio se materializa nas obras de artistas que completam a exposição “Eterno Egito”, dialogando com os acervos históricos de Eva e da Viscondessa. A exposição é uma iniciativa da Casa Museu Eva Klabin, com patrocínio da Klabin S.A, produção da AREA27 e realização do Ministério da Cultura. Apoio da Atlantis e da Everaldo Molduras.
Serviço
Exposição | Eterno Egito: A Imortalidade nas Coleções Viscondessa de Cavalcanti e Eva Klabin
De 06 de julho a 15 de setembro
Quarta a domingo , 14h às 18h
Período
6 de julho de 2024 14:00 - 15 de setembro de 2024 18:00(GMT-03:00)
Local
Casa Museu Eva Klabin
Av. Epitácio Pessoa, 2480 - Lagoa - RJ
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O artista visual Thiago Modesto apresenta a exposição ‘Casa-Tempo: Assentamentos’, com curadoria de Messias Silva de Oliveira, no Centro Cultural Correios RJ, trazendo sua mais recente produção em xilogravuras e trabalhos produzidos em tecido, com o
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O artista visual Thiago Modesto apresenta a exposição ‘Casa-Tempo: Assentamentos’, com curadoria de Messias Silva de Oliveira, no Centro Cultural Correios RJ, trazendo sua mais recente produção em xilogravuras e trabalhos produzidos em tecido, com o objetivo de dividir suas vivências, crenças e memórias que partem principalmente de suas raízes familiares.
Texto Curatorial
Os pés que atravessaram a soleira deste espaço expositivo a fim de transitar pela Casa-Tempo: Assentamentos, serão movidos a seguir em direção ao anfitrião que se encontra no interior da moradia. Os espectadores, conduzidos por essa figura que desterra lembranças guardadas no fundo dos cômodos da casa, são levados a perceber que o ambiente desta exposição individual do artista é uma convocação à intimidade.
Os que já foram fisgados pela poética de Thiago Modesto veem, na passagem por esse assentamento memorial que reúne as lembranças de dois sertões fluminenses emaranhados pelo verde-atlântico, uma narrativa traduzida através da série de trabalhos que são o novo capítulo desta Casa-Tempo. (Messias Silva de Oliveira – Curador)
Serviço
Exposição | Casa-Tempo: Assentamentos
De 17 de julho a 31 de agosto
Terça a sábado, das 12h às 19h
Período
17 de julho de 2024 12:00 - 31 de agosto de 2024 19:00(GMT-03:00)
Local
Centro Cultural Correios RJ
Rua Visconde de Itaboraí, 20, Centro – Corredor Cultural, Rio de Janeiro - RJ
setembro
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Sucesso de público e elogiada pela crítica, a mostra Dos Brasis, que reúne obras de 240 negros do país no Centro Cultural Sesc Quitandinha, foi vista por mais de
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Sucesso de público e elogiada pela crítica, a mostra Dos Brasis, que reúne obras de 240 negros do país no Centro Cultural Sesc Quitandinha, foi vista por mais de 130 mil pessoas no Sesc Belenzinho, em São Paulo. Exposição estará em cartaz, em Petrópolis de 3 de maio a 27 de outubro.
A centralidade do pensamento negro no campo das artes visuais brasileiras, em diferentes tempos e lugares, é uma das principais premissas que guiam o processo curatorial da mostra Dos Brasis – Arte e Pensamento Negro, a mais abrangente exposição dedicada exclusivamente à produção de artistas negros. Depois de passar sete meses em São Paulo, com registro de mais de 130 mil visitantes, a exposição chega ao Rio de Janeiro e será instalada em um dos principais cartões postais da Região Serrana: o Centro Cultural Sesc Quitandinha (CCSQ), em Petrópolis. Com abertura marcada para o dia 3 de maio, a mostra receberá visitantes até 27 de outubro deste ano.
Resultado de um trabalho desenvolvido pelo Sesc em todo o país, a mostra conta com sete núcleos temáticos, reunindo aproximadamente 240 artistas negros, de todos os estados do Brasil, sob curadoria de Igor Simões, em parceria com Lorraine Mendes e Marcelo Campos. Realizada por meio de um trabalho em conjunto de analistas de cultura da Insituição de todo o país, a exposição traz obras em diversas linguagens artísticas como pintura, fotografia, escultura, instalações e videoinstalações, produzidas desde o fim do século XVIII até o século XXI. A lista completa dos artistas participantes está disponível ao final do texto.
A exposição chega na íntegra ao Centro Cultural Sesc Quitandinha (CCSQ). As 314 obras que estavam em exibição no Sesc Belenzinho (SP) vão ocupar os salões da área monumental do histórico edifício, que em 2024 completa 80 anos. Parte dos trabalhos, alguns inéditos, também serão expostos pela primeira vez na área externa e no lago em frente à unidade. A mostra vai ainda oferecer ao público uma programação paralela com ações em mediação cultural e atividades educativas, além de um programa público composto de debates e palestras com convidados.
Inaugurado em 1944, um ano antes do fim da Segunda Guerra Mundial, o Quitandinha abrigou um dos maiores hotéis-cassino das Américas. Recebeu personalidades brasileiras e hollywoodianas, como Carmen Miranda e Walt Disney. Também foi palco de eventos que marcaram a história, como da Conferência Interamericana para a Manutenção da Paz e da Segurança no Continente, em 1947, e a 1ª Exposição Nacional de Arte Abstrata, realizada em 1953. Na década de 1960, após a proibição dos jogos no Brasil, o cassino foi fechado e o hotel teve seus apartamentos vendidos, tornando-se um condomínio. Em 2007, a área monumental passou a ser administrada pelo Sesc RJ, que a transformou em um Centro Cultural.
Desde que foi reinaugurado como um Centro Cultural, em abril do ano passado, o Quitandinha vem sendo ocupado por exposições que resgatam a forte identidade afro-brasileira em Petrópolis. A primeira, intitulada “Um oceano para lavar as mãos”, com curadoria de Marcelo Campos e Filipe Graciano, apresentou uma revisão da história do Brasil a partir de narrativas não eurocentradas, pensada por curadores e artistas negros, levando o espectador à reflexão sobre a forte memória e produção artística negra na contemporaneidade, no Brasil e no município, e sua relação com o passado imperial. Depois, dos mesmos curadores, recebeu a coletiva “Da Kutanda ao Quitandinha”, em que o ponto de partida foi o território onde o edifício está inserido – uma região marcada por quilombos formadores da cidade.
Serviço
Exposição | Dos Brasis
De 3 de maio a 27 de outubro
Terças a domingos e feriados, das 10h às 17h
Período
3 de maio de 2024 10:00 - 27 de outubro de 2024 17:00(GMT-03:00)
Local
Centro Cultural Sesc Quitandinha
Avenida Joaquim Rolla, 2, Petrópolis, Rio de Janeiro - RJ
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Esculturas e instalações suspensas que, através de tramas e elementos têxteis, apresentam ao público a força da manufatura na arte contemporânea brasileira. Esse é o mote das obras criadas
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Esculturas e instalações suspensas que, através de tramas e elementos têxteis, apresentam ao público a força da manufatura na arte contemporânea brasileira. Esse é o mote das obras criadas pela artista paranaense Lidia Lisbôa, em cartaz no Museu de Arte do Rio (MAR) a partir deste sábado, 18/05, Dia Internacional dos Museus. A exposição “Têta”, primeira individual da artista na instituição, apresenta cerca de 30 obras e tem a curadoria de Amanda Bonan, Marcelo Campos, Amanda Rezende, Thayná Trindade e Jean Carlos Azuos. A mostra terá algumas obras inéditas comissionadas pela instituição, e faz parte do “Mulheres no MAR”, programa que visa ampliar a exibição da arte produzida por artistas brasileiras. Essa é a terceira exposição do projeto, que iniciou com a individual “Ònà Irin: Caminho de ferro”, de Nádia Taquary, e recentemente com “Pamuri Pati: Mundo de Transformação”, de Daiara Tukano.
Úteros, tetas, cordões umbilicais e cupinzeiros fazem parte da poética da artista Lidia Lisbôa. Com uma pesquisa que perpassa o território ancestral e o corpo feminino, a artista convida o público a uma imersão em suas obras. “Lidia é uma mulher negra que se aproxima do que, poeticamente, se vinculou ao feminino nas artes, principalmente a questão têxtil e a própria pesquisa sobre a argila. Em tudo é uma obra muito próxima das mãos, do fazer manual, mas com o pensamento contemporâneo ampliado. Ela instala, pendura, espalha no chão, faz em quantidade e acumula. O ateliê de Lidia é constituído de elementos de costura como tecidos e retalhos, botões, filós, todos os elementos que a gente encontraria num ateliê de costura. Mas é importante dizer também, que há neste lugar uma escolha muito assertiva dela nesses materiais, ou seja, ela compra os rolos de tecido, não é somente um material de coleta ou descarte. Isso dá à própria obra da Lidia o elemento da escolha, sobre a qual a noção de uma colcha de retalhos não se enquadraria”, afirma Marcelo Campos, curador-chefe do MAR.
O Museu de Arte do Rio é um equipamento da Prefeitura do Rio de Janeiro, de responsabilidade da Secretaria Municipal de Cultura, gerido pela Organização de Estados Ibero-Americanos (OEI). A mostra ficará em cartaz até 8 de setembro e ocupa o térreo do pavilhão de exposições. A prática da artista se desenvolve em suportes distintos e suas instalações escultóricas trazem elementos como crochê, macramê e costura. “O MAR tem a vocação de ser um espaço plural e pulsante, onde o pensamento extrapola os sentidos. E é isso que Lidia Lisboa transmite em suas produções, quando valoriza a força da figura feminina e a coloca em sintonia com a arte contemporânea brasileira ao mesmo tempo em que nos inquieta com as paisagens do corpo e da memória para além do que se vê”, afirma Leonardo Barchini, diretor da OEI no Brasil.
Obras
O público que visitar o térreo do Pavilhão de Exposições do MAR irá encontrar obras da série intitulada “Tetas que deram de mamar ao mundo”, cuja produção foi iniciada em 2011. Tratam-se de esculturas têxteis de grandes dimensões que são alçadas ao teto e caem próximas ao chão, numa forma que remete aos seios femininos. A exposição apresenta ainda seus trabalhos escultóricos, em especial, a série Cupinzeiros. Dos cordões umbilicais de seus irmãos que viu sendo cortados no parto aos cupinzeiros que observava na juventude interiorana, Lisbôa costura e transforma suas memórias em arte.
Serviço
Exposição | Têta
De 18 de maio a 8 de setembro
Terça a domingo, das 11h às 18h (última entrada às 17h)
Período
18 de maio de 2024 11:00 - 8 de setembro de 2024 18:00(GMT-03:00)
Local
Museu de Arte do Rio - MAR
Praça Mauá, 5 – Centro, Rio de Janeiro – RJ
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Mostra retrospectiva que traça um panorama da atuação do artista nas últimas décadas, cujo trabalho faz uso de uma variedade de materiais e suportes, e aponta para temas como ecologia
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Mostra retrospectiva que traça um panorama da atuação do artista nas últimas décadas, cujo trabalho faz uso de uma variedade de materiais e suportes, e aponta para temas como ecologia e ancestralidade, urgentes dos tempos atuais. Numa reflexão sobre seu processo de criação, Luiz Zerbini afirma que “viver é ruminar paisagens”.
Artista multifacetado paulistano, Zerbini é um dos grandes representantes da Geração 80 brasileira.
A ruminação, como método, é o ponto de partida curatorial para a exposição, que acompanha as constantes reelaborações paisagísticas da obra do artista: do seu exercício cotidiano de pintar as paisagens de caráter sonoro, histórico e alegórico.
A obra de Zerbini é um convite à reflexão sobre a natureza da arte e sua relação intrínseca com a vida. Além de sua proeminência como pintor, ele destaca-se como um artista multimídia, cuja produção multifacetada explora os limites entre as artes visuais, a música e o cinema.
Serviço
Exposição | Paisagens Ruminadas
De 19 de junho a 02 de setembro
Segunda a quinta, das 10 às 19h, sexta, das 10 às 18h, sábado, das 11h às 15h
Período
19 de junho de 2024 10:00 - 2 de setembro de 2024 19:00(GMT-03:00)
Local
CCBB RJ
R. Primeiro de Março, 66 - Centro Rio de Janeiro - RJ
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Para marcar os 20 anos da Casa Museu Carlos Scliar, foi inaugurada a exposição “Os Artivistas: Carlos Scliar e Cildo Meireles”, que une, pela primeira vez, a obra desses dois
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Para marcar os 20 anos da Casa Museu Carlos Scliar, foi inaugurada a exposição “Os Artivistas: Carlos Scliar e Cildo Meireles”, que une, pela primeira vez, a obra desses dois importantes artistas. “O Scliar foi fundamental na minha vida”, afirma Cildo Meireles sobre o amigo falecido em 2001. Com curadoria de Cristina Ventura, coordenadora da casa museu, serão apresentadas cerca de trinta obras, sendo algumas inéditas, que cobrem um período que vai desde a década de 1940 até 2021. Completam a mostra obras participativas, inspiradas nos trabalhos dos dois artistas. A exposição, que terá entrada gratuita até o final do mês de agosto, é apresentada pelo Governo Federal, Ministério da Cultura, Governo do Estado do Rio de Janeiro, Secretaria de Estado de Cultura e Economia Criativa do Rio de Janeiro através da Lei Paulo Gustavo.
“A ideia é provocar no espectador um convite á reflexão, instigada pela atualidade das questões tratadas pelos artistas em suas obras. Temas como: crimes de estado, meio ambiente, guerra, valor monetário, entre outros. Nosso propósito é que a pessoa pense sobre o seu papel no mundo de hoje”, diz a curadora Cristina Ventura.
As obras de Cildo Meireles e Carlos Scliar serão expostas juntas, como uma grande instalação, sem seguir uma ordem cronológica. São pinturas, desenhos, colagens, estudos, gravuras, objetos e vídeos. De Cildo, estarão as notas “Zero Dólar” (1984) e “Zero Cruzeiro” (1978), a instalação sonora “Rio Oir” (2011), o vídeo “15 segundos” (2021), em homenagem a Marielle Franco, entre outras obras. De Scliar, destacam-se os desenhos “Levante do Gueto de Varsóvia” (1957) e SOS (1989), além de desenhos e estudos, alguns inéditos, que tratam de temas como a cultura afro-brasileira e o holocausto. “Sou um grande admirador dos desenhos do Scliar, acho que ele era um desenhista dos mais talentosos do Brasil, verdadeiramente sensível”, afirma Cildo Meireles.
Na mostra, estará, ainda, a matriz da capa da Revista Horizonte, feita por Scliar em 1952, onde se lê: “Assine Apelo Paz”. “A Segunda Guerra Mundial o marcou muito, Scliar foi pracinha, atuou como cabo de artilharia. No período pós-guerra participa ativamente de movimentos a exemplo o Congresso pela paz ocorrido na antiga Tchecoslováquia, a mensagem trazida na obra é fundamental”, diz a curadora. Uma reprodução tátil desta matriz fará parte da exposição para que o visitante possa manuseá-la. Também estará na exposição um texto inédito do artista, da década de 1980, narrado pela cantora e compositora Marina Lima. No documento, Scliar expressa sua indignação e cansaço diante da nossa construção histórica. A artista cresceu vendo obras de Scliar, colecionadas por seu pai, segundo Marina, “uma imagem afetiva que nunca esqueço”. A gravação foi feita especialmente para a exposição.
Com trajetórias diversas, Carlos Scliar e Cildo Meireles se conheceram em 1966. “A partir do nosso primeiro encontro, onde mostrei meus desenhos, ele se interessou em mostrar esses trabalhos para alguns colecionadores e a partir daí praticamente me financiou. Sempre foi uma pessoa de uma generosidade muito grande, não só no meu caso, mas também com outros artistas jovens que estavam iniciando. Ele era uma pessoa de um entusiasmo intrínseco, estava sempre incentivando, sempre apoiando”, conta Cildo Meireles. Os dois foram muito amigos durante toda a vida e, em diversos momentos, tratam de questões similares em seus trabalhos, como no período da ditadura militar. Outras questões também convergem na produção dos dois: a icônica obra “Zero Dólar”, de Cildo Meireles, traz a imagem do Tio Sam, personagem que aparece sobrevoando a Amazônia com asas pretas, como se fosse um urubu, na obra SOS, de Carlos Scliar.
Serviço
Exposição | Os Artivistas: Carlos Scliar e Cildo Meireles
De 29 de junho a 01 de junho de 2025
Terça a sexta das 14h30 às 18h. Sábados das 15h30 às 19h
Período
29 de junho de 2024 14:30 - 1 de junho de 2025 18:00(GMT-03:00)
Local
Casa Museu Carlos Scliar
Rua Marechal Floriano (Orla Scliar), 253 – Cabo Frio - RJ
Detalhes
A exposição “Eterno Egito: A Imortalidade nas Coleções Viscondessa de Cavalcanti e Eva Klabin” traz a união inédita das coleções de Eva Klabin e da Viscondessa de Cavalcanti, duas colecionadoras
Detalhes
A exposição “Eterno Egito: A Imortalidade nas Coleções Viscondessa de Cavalcanti e Eva Klabin” traz a união inédita das coleções de Eva Klabin e da Viscondessa de Cavalcanti, duas colecionadoras que reuniram artefatos do antigo Egito em seus acervos. A mostra apresentará 100 peças de diversas dinastias, datando desde 3000 a.C. até o século I d.C. Com a curadoria de Helena Severo e Douglas Fasolato, a nova exposição da Casa Museu Eva Klabin estará aberta à visitação gratuita de quarta a domingo, das 14h às 18h, a partir deste sábado (6).
A exposição conjunta traz artefatos e objetos que refletem a crença egípcia na vida após a morte. Na coleção da Viscondessa, destacam-se uma estela policromada, de Per-a-Iset, que faz oferendas ao deus Ra-Osíris; fragmentos de um rosto de ataúde masculino; figuras shabtis (servidores funerários); e um significativo conjunto de amuletos funerários. A coleção de Eva Klabin apresenta como destaques um rosto de esquife de madeira dourada com olhos incrustados de marfim e ébano da XVIII Dinastia, uma estela funerária de pedra que pertenceu a Thutmés, representado se apresentando a Osíris, além de objetos votivos que destacam o importante papel dos animais na religião egípcia, como um esquife para uma múmia de gato. A coleção egípcia de Eva Klabin, atualmente a maior em exibição no Rio de Janeiro e uma das maiores do Brasil, integra o acervo permanente da Casa Museu, , enquanto a da Viscondessa de Cavalcanti pertence ao acervo do Museu Mariano Procópio, em Juiz de Fora (MG).
Apesar de separadas por cinquenta anos, a Viscondessa de Cavalcanti (1853-1946) e Eva Klabin (1903-1991) tiveram em comum o interesse por artefatos do Egito Antigo, desenvolvendo suas coleções por meio de viagens internacionais, residências em diversos países e visitas a ateliês de artistas, antiquários renomados e casas de leilões. A união de suas coleções nesta exposição permite uma reflexão sobre o papel das mulheres no colecionismo brasileiro e oferece um olhar sobre as motivações, práticas e intenções envolvidas no ato de colecionar.
O fascínio contínuo pelo Egito Antigo transcende o tempo e continua a influenciar a sociedade, nos mais diversos setores. Na arte contemporânea este fascínio se materializa nas obras de artistas que completam a exposição “Eterno Egito”, dialogando com os acervos históricos de Eva e da Viscondessa. A exposição é uma iniciativa da Casa Museu Eva Klabin, com patrocínio da Klabin S.A, produção da AREA27 e realização do Ministério da Cultura. Apoio da Atlantis e da Everaldo Molduras.
Serviço
Exposição | Eterno Egito: A Imortalidade nas Coleções Viscondessa de Cavalcanti e Eva Klabin
De 06 de julho a 15 de setembro
Quarta a domingo , 14h às 18h
Período
6 de julho de 2024 14:00 - 15 de setembro de 2024 18:00(GMT-03:00)
Local
Casa Museu Eva Klabin
Av. Epitácio Pessoa, 2480 - Lagoa - RJ
outubro
Detalhes
Sucesso de público e elogiada pela crítica, a mostra Dos Brasis, que reúne obras de 240 negros do país no Centro Cultural Sesc Quitandinha, foi vista por mais de
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Sucesso de público e elogiada pela crítica, a mostra Dos Brasis, que reúne obras de 240 negros do país no Centro Cultural Sesc Quitandinha, foi vista por mais de 130 mil pessoas no Sesc Belenzinho, em São Paulo. Exposição estará em cartaz, em Petrópolis de 3 de maio a 27 de outubro.
A centralidade do pensamento negro no campo das artes visuais brasileiras, em diferentes tempos e lugares, é uma das principais premissas que guiam o processo curatorial da mostra Dos Brasis – Arte e Pensamento Negro, a mais abrangente exposição dedicada exclusivamente à produção de artistas negros. Depois de passar sete meses em São Paulo, com registro de mais de 130 mil visitantes, a exposição chega ao Rio de Janeiro e será instalada em um dos principais cartões postais da Região Serrana: o Centro Cultural Sesc Quitandinha (CCSQ), em Petrópolis. Com abertura marcada para o dia 3 de maio, a mostra receberá visitantes até 27 de outubro deste ano.
Resultado de um trabalho desenvolvido pelo Sesc em todo o país, a mostra conta com sete núcleos temáticos, reunindo aproximadamente 240 artistas negros, de todos os estados do Brasil, sob curadoria de Igor Simões, em parceria com Lorraine Mendes e Marcelo Campos. Realizada por meio de um trabalho em conjunto de analistas de cultura da Insituição de todo o país, a exposição traz obras em diversas linguagens artísticas como pintura, fotografia, escultura, instalações e videoinstalações, produzidas desde o fim do século XVIII até o século XXI. A lista completa dos artistas participantes está disponível ao final do texto.
A exposição chega na íntegra ao Centro Cultural Sesc Quitandinha (CCSQ). As 314 obras que estavam em exibição no Sesc Belenzinho (SP) vão ocupar os salões da área monumental do histórico edifício, que em 2024 completa 80 anos. Parte dos trabalhos, alguns inéditos, também serão expostos pela primeira vez na área externa e no lago em frente à unidade. A mostra vai ainda oferecer ao público uma programação paralela com ações em mediação cultural e atividades educativas, além de um programa público composto de debates e palestras com convidados.
Inaugurado em 1944, um ano antes do fim da Segunda Guerra Mundial, o Quitandinha abrigou um dos maiores hotéis-cassino das Américas. Recebeu personalidades brasileiras e hollywoodianas, como Carmen Miranda e Walt Disney. Também foi palco de eventos que marcaram a história, como da Conferência Interamericana para a Manutenção da Paz e da Segurança no Continente, em 1947, e a 1ª Exposição Nacional de Arte Abstrata, realizada em 1953. Na década de 1960, após a proibição dos jogos no Brasil, o cassino foi fechado e o hotel teve seus apartamentos vendidos, tornando-se um condomínio. Em 2007, a área monumental passou a ser administrada pelo Sesc RJ, que a transformou em um Centro Cultural.
Desde que foi reinaugurado como um Centro Cultural, em abril do ano passado, o Quitandinha vem sendo ocupado por exposições que resgatam a forte identidade afro-brasileira em Petrópolis. A primeira, intitulada “Um oceano para lavar as mãos”, com curadoria de Marcelo Campos e Filipe Graciano, apresentou uma revisão da história do Brasil a partir de narrativas não eurocentradas, pensada por curadores e artistas negros, levando o espectador à reflexão sobre a forte memória e produção artística negra na contemporaneidade, no Brasil e no município, e sua relação com o passado imperial. Depois, dos mesmos curadores, recebeu a coletiva “Da Kutanda ao Quitandinha”, em que o ponto de partida foi o território onde o edifício está inserido – uma região marcada por quilombos formadores da cidade.
Serviço
Exposição | Dos Brasis
De 3 de maio a 27 de outubro
Terças a domingos e feriados, das 10h às 17h
Período
3 de maio de 2024 10:00 - 27 de outubro de 2024 17:00(GMT-03:00)
Local
Centro Cultural Sesc Quitandinha
Avenida Joaquim Rolla, 2, Petrópolis, Rio de Janeiro - RJ
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Para marcar os 20 anos da Casa Museu Carlos Scliar, foi inaugurada a exposição “Os Artivistas: Carlos Scliar e Cildo Meireles”, que une, pela primeira vez, a obra desses dois
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Para marcar os 20 anos da Casa Museu Carlos Scliar, foi inaugurada a exposição “Os Artivistas: Carlos Scliar e Cildo Meireles”, que une, pela primeira vez, a obra desses dois importantes artistas. “O Scliar foi fundamental na minha vida”, afirma Cildo Meireles sobre o amigo falecido em 2001. Com curadoria de Cristina Ventura, coordenadora da casa museu, serão apresentadas cerca de trinta obras, sendo algumas inéditas, que cobrem um período que vai desde a década de 1940 até 2021. Completam a mostra obras participativas, inspiradas nos trabalhos dos dois artistas. A exposição, que terá entrada gratuita até o final do mês de agosto, é apresentada pelo Governo Federal, Ministério da Cultura, Governo do Estado do Rio de Janeiro, Secretaria de Estado de Cultura e Economia Criativa do Rio de Janeiro através da Lei Paulo Gustavo.
“A ideia é provocar no espectador um convite á reflexão, instigada pela atualidade das questões tratadas pelos artistas em suas obras. Temas como: crimes de estado, meio ambiente, guerra, valor monetário, entre outros. Nosso propósito é que a pessoa pense sobre o seu papel no mundo de hoje”, diz a curadora Cristina Ventura.
As obras de Cildo Meireles e Carlos Scliar serão expostas juntas, como uma grande instalação, sem seguir uma ordem cronológica. São pinturas, desenhos, colagens, estudos, gravuras, objetos e vídeos. De Cildo, estarão as notas “Zero Dólar” (1984) e “Zero Cruzeiro” (1978), a instalação sonora “Rio Oir” (2011), o vídeo “15 segundos” (2021), em homenagem a Marielle Franco, entre outras obras. De Scliar, destacam-se os desenhos “Levante do Gueto de Varsóvia” (1957) e SOS (1989), além de desenhos e estudos, alguns inéditos, que tratam de temas como a cultura afro-brasileira e o holocausto. “Sou um grande admirador dos desenhos do Scliar, acho que ele era um desenhista dos mais talentosos do Brasil, verdadeiramente sensível”, afirma Cildo Meireles.
Na mostra, estará, ainda, a matriz da capa da Revista Horizonte, feita por Scliar em 1952, onde se lê: “Assine Apelo Paz”. “A Segunda Guerra Mundial o marcou muito, Scliar foi pracinha, atuou como cabo de artilharia. No período pós-guerra participa ativamente de movimentos a exemplo o Congresso pela paz ocorrido na antiga Tchecoslováquia, a mensagem trazida na obra é fundamental”, diz a curadora. Uma reprodução tátil desta matriz fará parte da exposição para que o visitante possa manuseá-la. Também estará na exposição um texto inédito do artista, da década de 1980, narrado pela cantora e compositora Marina Lima. No documento, Scliar expressa sua indignação e cansaço diante da nossa construção histórica. A artista cresceu vendo obras de Scliar, colecionadas por seu pai, segundo Marina, “uma imagem afetiva que nunca esqueço”. A gravação foi feita especialmente para a exposição.
Com trajetórias diversas, Carlos Scliar e Cildo Meireles se conheceram em 1966. “A partir do nosso primeiro encontro, onde mostrei meus desenhos, ele se interessou em mostrar esses trabalhos para alguns colecionadores e a partir daí praticamente me financiou. Sempre foi uma pessoa de uma generosidade muito grande, não só no meu caso, mas também com outros artistas jovens que estavam iniciando. Ele era uma pessoa de um entusiasmo intrínseco, estava sempre incentivando, sempre apoiando”, conta Cildo Meireles. Os dois foram muito amigos durante toda a vida e, em diversos momentos, tratam de questões similares em seus trabalhos, como no período da ditadura militar. Outras questões também convergem na produção dos dois: a icônica obra “Zero Dólar”, de Cildo Meireles, traz a imagem do Tio Sam, personagem que aparece sobrevoando a Amazônia com asas pretas, como se fosse um urubu, na obra SOS, de Carlos Scliar.
Serviço
Exposição | Os Artivistas: Carlos Scliar e Cildo Meireles
De 29 de junho a 01 de junho de 2025
Terça a sexta das 14h30 às 18h. Sábados das 15h30 às 19h
Período
29 de junho de 2024 14:30 - 1 de junho de 2025 18:00(GMT-03:00)
Local
Casa Museu Carlos Scliar
Rua Marechal Floriano (Orla Scliar), 253 – Cabo Frio - RJ
novembro
Detalhes
Para marcar os 20 anos da Casa Museu Carlos Scliar, foi inaugurada a exposição “Os Artivistas: Carlos Scliar e Cildo Meireles”, que une, pela primeira vez, a obra desses dois
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Para marcar os 20 anos da Casa Museu Carlos Scliar, foi inaugurada a exposição “Os Artivistas: Carlos Scliar e Cildo Meireles”, que une, pela primeira vez, a obra desses dois importantes artistas. “O Scliar foi fundamental na minha vida”, afirma Cildo Meireles sobre o amigo falecido em 2001. Com curadoria de Cristina Ventura, coordenadora da casa museu, serão apresentadas cerca de trinta obras, sendo algumas inéditas, que cobrem um período que vai desde a década de 1940 até 2021. Completam a mostra obras participativas, inspiradas nos trabalhos dos dois artistas. A exposição, que terá entrada gratuita até o final do mês de agosto, é apresentada pelo Governo Federal, Ministério da Cultura, Governo do Estado do Rio de Janeiro, Secretaria de Estado de Cultura e Economia Criativa do Rio de Janeiro através da Lei Paulo Gustavo.
“A ideia é provocar no espectador um convite á reflexão, instigada pela atualidade das questões tratadas pelos artistas em suas obras. Temas como: crimes de estado, meio ambiente, guerra, valor monetário, entre outros. Nosso propósito é que a pessoa pense sobre o seu papel no mundo de hoje”, diz a curadora Cristina Ventura.
As obras de Cildo Meireles e Carlos Scliar serão expostas juntas, como uma grande instalação, sem seguir uma ordem cronológica. São pinturas, desenhos, colagens, estudos, gravuras, objetos e vídeos. De Cildo, estarão as notas “Zero Dólar” (1984) e “Zero Cruzeiro” (1978), a instalação sonora “Rio Oir” (2011), o vídeo “15 segundos” (2021), em homenagem a Marielle Franco, entre outras obras. De Scliar, destacam-se os desenhos “Levante do Gueto de Varsóvia” (1957) e SOS (1989), além de desenhos e estudos, alguns inéditos, que tratam de temas como a cultura afro-brasileira e o holocausto. “Sou um grande admirador dos desenhos do Scliar, acho que ele era um desenhista dos mais talentosos do Brasil, verdadeiramente sensível”, afirma Cildo Meireles.
Na mostra, estará, ainda, a matriz da capa da Revista Horizonte, feita por Scliar em 1952, onde se lê: “Assine Apelo Paz”. “A Segunda Guerra Mundial o marcou muito, Scliar foi pracinha, atuou como cabo de artilharia. No período pós-guerra participa ativamente de movimentos a exemplo o Congresso pela paz ocorrido na antiga Tchecoslováquia, a mensagem trazida na obra é fundamental”, diz a curadora. Uma reprodução tátil desta matriz fará parte da exposição para que o visitante possa manuseá-la. Também estará na exposição um texto inédito do artista, da década de 1980, narrado pela cantora e compositora Marina Lima. No documento, Scliar expressa sua indignação e cansaço diante da nossa construção histórica. A artista cresceu vendo obras de Scliar, colecionadas por seu pai, segundo Marina, “uma imagem afetiva que nunca esqueço”. A gravação foi feita especialmente para a exposição.
Com trajetórias diversas, Carlos Scliar e Cildo Meireles se conheceram em 1966. “A partir do nosso primeiro encontro, onde mostrei meus desenhos, ele se interessou em mostrar esses trabalhos para alguns colecionadores e a partir daí praticamente me financiou. Sempre foi uma pessoa de uma generosidade muito grande, não só no meu caso, mas também com outros artistas jovens que estavam iniciando. Ele era uma pessoa de um entusiasmo intrínseco, estava sempre incentivando, sempre apoiando”, conta Cildo Meireles. Os dois foram muito amigos durante toda a vida e, em diversos momentos, tratam de questões similares em seus trabalhos, como no período da ditadura militar. Outras questões também convergem na produção dos dois: a icônica obra “Zero Dólar”, de Cildo Meireles, traz a imagem do Tio Sam, personagem que aparece sobrevoando a Amazônia com asas pretas, como se fosse um urubu, na obra SOS, de Carlos Scliar.
Serviço
Exposição | Os Artivistas: Carlos Scliar e Cildo Meireles
De 29 de junho a 01 de junho de 2025
Terça a sexta das 14h30 às 18h. Sábados das 15h30 às 19h
Período
29 de junho de 2024 14:30 - 1 de junho de 2025 18:00(GMT-03:00)
Local
Casa Museu Carlos Scliar
Rua Marechal Floriano (Orla Scliar), 253 – Cabo Frio - RJ