Galeria Raquel Arnaud
Rua Fidalga, 125 – Vila Madalena, São Paulo - SP
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novembro

Detalhes
A Galeria Raquel Arnaud apresenta O Dorso do Tigre, de João Trevisan, em cartaz a partir do dia 11 de novembro. Sob a curadoria de Mateus Nunes, a exposição é um convite para um
Detalhes
A Galeria Raquel Arnaud apresenta O Dorso do Tigre, de João Trevisan, em cartaz a partir do dia 11 de novembro. Sob a curadoria de Mateus Nunes, a exposição é um convite para um mergulho em momentos de reflexão e de busca por tranquilidade vivenciadas e propostas pelo artista brasiliense, em meio ao turbilhão do mundo contemporâneo, por meio de obras que exploram espaço, luminosidade e colorimetria.
A mostra reúne aproximadamente 40 produções pictóricas inéditas, divididas em quatro grupos, distribuídos pelos dois pisos da galeria: Intervalos, Intersecções, Paisagens e Monocromos. Uma oportunidade de apreciar a sensibilidade e a profundidade de Trevisan, que faz parte de uma nova geração de artistas minimalistas, com influências do abstracionismo geométrico.
O Dorso do Tigre não é apenas um título intrigante, mas também uma referência à obra literária do paraense Benedito Nunes. Segundo o curador, todos nós estamos “sobre o dorso do tigre”, um animal com base e aparência sólidas, mas com a área dorsal ondulante, uma metáfora do constante movimento e da transformação da vida.
Para a produção de cada tela de João, há um processo que dura cerca de três meses, com sucessivas camadas de tinta acrescentadas na superfície até obter a textura desejada, inaugurando novas noções de profundidade e velatura cromática, em que as cores ora se revelam, ora se escondem.
“Minhas obras demandam muitos movimentos físicos. O que mais prezo durante a criação é a busca por um silêncio, por uma tranquilidade, pela calma. Estamos todos muito caóticos, muito densos”, explica o artista.
As graduações em Geografia e Direito, e os ensinamentos budistas, o influenciaram profundamente, combinados a elementos de estética e filosofia. As noções de espaço também estão muito presentes, desde quando era instigado pelas andanças nas ferrovias de Brasília, no Park Way, onde cresceu, até as vivências de campo durante sua formação como geógrafo. Seu trabalho carrega a essência do “caminhar para desbravar”.
João Trevisan convida os visitantes a explorarem suas obras, caminhando ao redor delas para apreciar plenamente a riqueza das cores e da luz. Sua pesquisa sobre luminosidade surgiu do pensamento sobre como a luz é uma matéria em si mesma, como os volumes da pintura podem se tornar uma matéria que se relaciona com a luz, e como essa luz alcança as pessoas.
Essa exploração é enriquecida por sua experiência com escultura, sombra, sol e a relação entre a chuva e o tempo. Além disso, realiza um estudo meticuloso de colorimetria, explorando o uso do branco e do preto para criar efeitos visuais impressionantes, que desafiam a percepção dos espectadores.
“O trabalho do João é muito atento a uma tradição da história da arte, muito ligado à fatura, mas há também a subjetividade. Ele tem a sensibilidade de prestar atenção nas coisas num tempo mais dilatado, que vem muito do budismo, como o respeito ao tempo da produção”, analisa Mateus Nunes.
A série Paisagens, por exemplo, retrata as montanhas de Minas Gerais, sempre com um lago no centro, expressando acolhimento e a busca por serenidade após a perda do pai para a Covid-19. Cada obra é uma homenagem à ligação com a família e às viagens que marcaram sua infância. A primeira criada, intitulada “Boa noite, meu pai”, simboliza esse desejo de encontrar a paz.
Serviço
Exposição | O Dorso do Tigre
De 11 de novembro a 9 fevereiro de 2024
Segunda a sexta das 11h às 19h | Sábado de 11h às 15h
Período
Novembro 11 (Sábado) 11:00 - Fevereiro 9 (Sexta) 19:00
Local
Galeria Raquel Arnaud
Rua Fidalga, 125 – Vila Madalena, São Paulo - SP
dezembro

Detalhes
A Galeria Raquel Arnaud apresenta O Dorso do Tigre, de João Trevisan, em cartaz a partir do dia 11 de novembro. Sob a curadoria de Mateus Nunes, a exposição é um convite para um
Detalhes
A Galeria Raquel Arnaud apresenta O Dorso do Tigre, de João Trevisan, em cartaz a partir do dia 11 de novembro. Sob a curadoria de Mateus Nunes, a exposição é um convite para um mergulho em momentos de reflexão e de busca por tranquilidade vivenciadas e propostas pelo artista brasiliense, em meio ao turbilhão do mundo contemporâneo, por meio de obras que exploram espaço, luminosidade e colorimetria.
A mostra reúne aproximadamente 40 produções pictóricas inéditas, divididas em quatro grupos, distribuídos pelos dois pisos da galeria: Intervalos, Intersecções, Paisagens e Monocromos. Uma oportunidade de apreciar a sensibilidade e a profundidade de Trevisan, que faz parte de uma nova geração de artistas minimalistas, com influências do abstracionismo geométrico.
O Dorso do Tigre não é apenas um título intrigante, mas também uma referência à obra literária do paraense Benedito Nunes. Segundo o curador, todos nós estamos “sobre o dorso do tigre”, um animal com base e aparência sólidas, mas com a área dorsal ondulante, uma metáfora do constante movimento e da transformação da vida.
Para a produção de cada tela de João, há um processo que dura cerca de três meses, com sucessivas camadas de tinta acrescentadas na superfície até obter a textura desejada, inaugurando novas noções de profundidade e velatura cromática, em que as cores ora se revelam, ora se escondem.
“Minhas obras demandam muitos movimentos físicos. O que mais prezo durante a criação é a busca por um silêncio, por uma tranquilidade, pela calma. Estamos todos muito caóticos, muito densos”, explica o artista.
As graduações em Geografia e Direito, e os ensinamentos budistas, o influenciaram profundamente, combinados a elementos de estética e filosofia. As noções de espaço também estão muito presentes, desde quando era instigado pelas andanças nas ferrovias de Brasília, no Park Way, onde cresceu, até as vivências de campo durante sua formação como geógrafo. Seu trabalho carrega a essência do “caminhar para desbravar”.
João Trevisan convida os visitantes a explorarem suas obras, caminhando ao redor delas para apreciar plenamente a riqueza das cores e da luz. Sua pesquisa sobre luminosidade surgiu do pensamento sobre como a luz é uma matéria em si mesma, como os volumes da pintura podem se tornar uma matéria que se relaciona com a luz, e como essa luz alcança as pessoas.
Essa exploração é enriquecida por sua experiência com escultura, sombra, sol e a relação entre a chuva e o tempo. Além disso, realiza um estudo meticuloso de colorimetria, explorando o uso do branco e do preto para criar efeitos visuais impressionantes, que desafiam a percepção dos espectadores.
“O trabalho do João é muito atento a uma tradição da história da arte, muito ligado à fatura, mas há também a subjetividade. Ele tem a sensibilidade de prestar atenção nas coisas num tempo mais dilatado, que vem muito do budismo, como o respeito ao tempo da produção”, analisa Mateus Nunes.
A série Paisagens, por exemplo, retrata as montanhas de Minas Gerais, sempre com um lago no centro, expressando acolhimento e a busca por serenidade após a perda do pai para a Covid-19. Cada obra é uma homenagem à ligação com a família e às viagens que marcaram sua infância. A primeira criada, intitulada “Boa noite, meu pai”, simboliza esse desejo de encontrar a paz.
Serviço
Exposição | O Dorso do Tigre
De 11 de novembro a 9 fevereiro de 2024
Segunda a sexta das 11h às 19h | Sábado de 11h às 15h
Período
Novembro 11 (Sábado) 11:00 - Fevereiro 9 (Sexta) 19:00
Local
Galeria Raquel Arnaud
Rua Fidalga, 125 – Vila Madalena, São Paulo - SP
janeiro

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A Galeria Raquel Arnaud apresenta O Dorso do Tigre, de João Trevisan, em cartaz a partir do dia 11 de novembro. Sob a curadoria de Mateus Nunes, a exposição é um convite para um
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A Galeria Raquel Arnaud apresenta O Dorso do Tigre, de João Trevisan, em cartaz a partir do dia 11 de novembro. Sob a curadoria de Mateus Nunes, a exposição é um convite para um mergulho em momentos de reflexão e de busca por tranquilidade vivenciadas e propostas pelo artista brasiliense, em meio ao turbilhão do mundo contemporâneo, por meio de obras que exploram espaço, luminosidade e colorimetria.
A mostra reúne aproximadamente 40 produções pictóricas inéditas, divididas em quatro grupos, distribuídos pelos dois pisos da galeria: Intervalos, Intersecções, Paisagens e Monocromos. Uma oportunidade de apreciar a sensibilidade e a profundidade de Trevisan, que faz parte de uma nova geração de artistas minimalistas, com influências do abstracionismo geométrico.
O Dorso do Tigre não é apenas um título intrigante, mas também uma referência à obra literária do paraense Benedito Nunes. Segundo o curador, todos nós estamos “sobre o dorso do tigre”, um animal com base e aparência sólidas, mas com a área dorsal ondulante, uma metáfora do constante movimento e da transformação da vida.
Para a produção de cada tela de João, há um processo que dura cerca de três meses, com sucessivas camadas de tinta acrescentadas na superfície até obter a textura desejada, inaugurando novas noções de profundidade e velatura cromática, em que as cores ora se revelam, ora se escondem.
“Minhas obras demandam muitos movimentos físicos. O que mais prezo durante a criação é a busca por um silêncio, por uma tranquilidade, pela calma. Estamos todos muito caóticos, muito densos”, explica o artista.
As graduações em Geografia e Direito, e os ensinamentos budistas, o influenciaram profundamente, combinados a elementos de estética e filosofia. As noções de espaço também estão muito presentes, desde quando era instigado pelas andanças nas ferrovias de Brasília, no Park Way, onde cresceu, até as vivências de campo durante sua formação como geógrafo. Seu trabalho carrega a essência do “caminhar para desbravar”.
João Trevisan convida os visitantes a explorarem suas obras, caminhando ao redor delas para apreciar plenamente a riqueza das cores e da luz. Sua pesquisa sobre luminosidade surgiu do pensamento sobre como a luz é uma matéria em si mesma, como os volumes da pintura podem se tornar uma matéria que se relaciona com a luz, e como essa luz alcança as pessoas.
Essa exploração é enriquecida por sua experiência com escultura, sombra, sol e a relação entre a chuva e o tempo. Além disso, realiza um estudo meticuloso de colorimetria, explorando o uso do branco e do preto para criar efeitos visuais impressionantes, que desafiam a percepção dos espectadores.
“O trabalho do João é muito atento a uma tradição da história da arte, muito ligado à fatura, mas há também a subjetividade. Ele tem a sensibilidade de prestar atenção nas coisas num tempo mais dilatado, que vem muito do budismo, como o respeito ao tempo da produção”, analisa Mateus Nunes.
A série Paisagens, por exemplo, retrata as montanhas de Minas Gerais, sempre com um lago no centro, expressando acolhimento e a busca por serenidade após a perda do pai para a Covid-19. Cada obra é uma homenagem à ligação com a família e às viagens que marcaram sua infância. A primeira criada, intitulada “Boa noite, meu pai”, simboliza esse desejo de encontrar a paz.
Serviço
Exposição | O Dorso do Tigre
De 11 de novembro a 9 fevereiro de 2024
Segunda a sexta das 11h às 19h | Sábado de 11h às 15h
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Novembro 11 (Sábado) 11:00 - Fevereiro 9 (Sexta) 19:00
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Rua Fidalga, 125 – Vila Madalena, São Paulo - SP
fevereiro

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A Galeria Raquel Arnaud apresenta O Dorso do Tigre, de João Trevisan, em cartaz a partir do dia 11 de novembro. Sob a curadoria de Mateus Nunes, a exposição é um convite para um
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A Galeria Raquel Arnaud apresenta O Dorso do Tigre, de João Trevisan, em cartaz a partir do dia 11 de novembro. Sob a curadoria de Mateus Nunes, a exposição é um convite para um mergulho em momentos de reflexão e de busca por tranquilidade vivenciadas e propostas pelo artista brasiliense, em meio ao turbilhão do mundo contemporâneo, por meio de obras que exploram espaço, luminosidade e colorimetria.
A mostra reúne aproximadamente 40 produções pictóricas inéditas, divididas em quatro grupos, distribuídos pelos dois pisos da galeria: Intervalos, Intersecções, Paisagens e Monocromos. Uma oportunidade de apreciar a sensibilidade e a profundidade de Trevisan, que faz parte de uma nova geração de artistas minimalistas, com influências do abstracionismo geométrico.
O Dorso do Tigre não é apenas um título intrigante, mas também uma referência à obra literária do paraense Benedito Nunes. Segundo o curador, todos nós estamos “sobre o dorso do tigre”, um animal com base e aparência sólidas, mas com a área dorsal ondulante, uma metáfora do constante movimento e da transformação da vida.
Para a produção de cada tela de João, há um processo que dura cerca de três meses, com sucessivas camadas de tinta acrescentadas na superfície até obter a textura desejada, inaugurando novas noções de profundidade e velatura cromática, em que as cores ora se revelam, ora se escondem.
“Minhas obras demandam muitos movimentos físicos. O que mais prezo durante a criação é a busca por um silêncio, por uma tranquilidade, pela calma. Estamos todos muito caóticos, muito densos”, explica o artista.
As graduações em Geografia e Direito, e os ensinamentos budistas, o influenciaram profundamente, combinados a elementos de estética e filosofia. As noções de espaço também estão muito presentes, desde quando era instigado pelas andanças nas ferrovias de Brasília, no Park Way, onde cresceu, até as vivências de campo durante sua formação como geógrafo. Seu trabalho carrega a essência do “caminhar para desbravar”.
João Trevisan convida os visitantes a explorarem suas obras, caminhando ao redor delas para apreciar plenamente a riqueza das cores e da luz. Sua pesquisa sobre luminosidade surgiu do pensamento sobre como a luz é uma matéria em si mesma, como os volumes da pintura podem se tornar uma matéria que se relaciona com a luz, e como essa luz alcança as pessoas.
Essa exploração é enriquecida por sua experiência com escultura, sombra, sol e a relação entre a chuva e o tempo. Além disso, realiza um estudo meticuloso de colorimetria, explorando o uso do branco e do preto para criar efeitos visuais impressionantes, que desafiam a percepção dos espectadores.
“O trabalho do João é muito atento a uma tradição da história da arte, muito ligado à fatura, mas há também a subjetividade. Ele tem a sensibilidade de prestar atenção nas coisas num tempo mais dilatado, que vem muito do budismo, como o respeito ao tempo da produção”, analisa Mateus Nunes.
A série Paisagens, por exemplo, retrata as montanhas de Minas Gerais, sempre com um lago no centro, expressando acolhimento e a busca por serenidade após a perda do pai para a Covid-19. Cada obra é uma homenagem à ligação com a família e às viagens que marcaram sua infância. A primeira criada, intitulada “Boa noite, meu pai”, simboliza esse desejo de encontrar a paz.
Serviço
Exposição | O Dorso do Tigre
De 11 de novembro a 9 fevereiro de 2024
Segunda a sexta das 11h às 19h | Sábado de 11h às 15h
Período
Novembro 11 (Sábado) 11:00 - Fevereiro 9 (Sexta) 19:00
Local
Galeria Raquel Arnaud
Rua Fidalga, 125 – Vila Madalena, São Paulo - SP