Ismaïl Bahri convoca a voz e o pensamento do homem comum que circula pelas ruas de Túnis, como intérpretes de territórios afetivos que um dia ele deixou para trás e que agora resgata poética, intelectual e politicamente no filme Foyer.

Nas ruas, ele filma uma folha de papel em branco, fixada a poucos centímetros da objetiva de sua câmera. O experimento, aparentemente formal, aos poucos é adensado pelas vozes dos transeuntes, intrigados com o estranho artifício em torno do qual se reúnem.

O trabalho faz parte da mostra Instrumentos, em cartaz no Espaço Centro Porto Seguro, até 5 de agosto. Em entrevista à ARTE!Brasileiros ele falou com Leonor Amarante.


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