Venal Balbina, 2018
Venal Balbina, 2018

O colapso ambiental e suas cicatrizes – geográficas, sociais e políticas – são, há muito tempo, o grande fio condutor de Renata Padovan. A própria artista não se lembra do início desse processo. “Sempre trabalhei com coisas naturais, matéria orgânica, e não dá para separar a natureza dessa questão ambiental”, diz ela, que também ancora esse interesse numa memória infantil. Renata testemunhou, bem menina, a construção da represa de Barra Bonita, viu as águas subindo, deixando de fora apenas as copas das árvores, nas quais macacos se refugiavam gritando e sendo salvos por um homem que ia e vinha nadando.

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