Paulo Herkenhoff, diretor do Museu Nacional de Belas Artes (MNBA), em seu gabinete, em 2006. Nesse período, ele pediu demissão do cargo devido ao vazamento para imprensa de detalhes do projeto do arquiteto Paulo Mendes da Rocha para a reforma do museu. : FOTO: ANA CAROLINA FERNANDES/FOLHAPRESS

“Nesta parede estão algumas das obras que guardo em minha casa. Outras doei ao MAR, o Museu de Arte do Rio”. O apontamento do crítico, gestor, professor e artista Paulo Herkenhoff ao pé de uma seleção de telas de Lygia Pape, Hércules Barsotti, Alfredo Volpi, Aluísio Carvão, Antonio Manuel, Haroldo Barroso, Katie van Scherpenberg, Rubem Ludolf, Hélio Oiticica e outros parece empurrar o pensamento do espectador para um lugar além da fruição: então é possível palmilhar o gosto pessoal de um supercurador de arte por aquilo que ele mantém pessoalmente perto de si, em sua casa?

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