Exposição “Giros e Afetos, Arte Brasileira 1983-1995”

qui31out(out 31)10:00sex24jan(jan 24)19:00Exposição “Giros e Afetos, Arte Brasileira 1983-1995”Para os curadores, “os artistas e suas obras são únicos e irrepetíveis, e cada um deles inaugura uma temporalidade específica”Galeria Nara Roesler - SP, Avenida Europa, 655, São Paulo - SP

Detalhes

Nara Roesler São Paulo tem o prazer de apresentar a exposição “Giros e Afetos, Arte Brasileira 1983-1995”, com 39 obras de 18 grandes artistas, criadas neste período. São trabalhos em diferentes tamanhos, técnicas e pesquisas, em pinturas, aquarelas, desenhos, esculturas e bordados, que mostram que “entre voltas e afetos, ainda que compartilhando o mesmo momento histórico, e, embora aparentemente semelhantes, os artistas e suas obras são únicos e irrepetíveis, e cada um deles inaugura uma temporalidade específica”, como afirmam Luis Pérez-Oramas e o núcleo curatorial da Nara Roesler, que organizaram a mostra.

Os artistas com obras na exposição são: Amelia Toledo (1926), Angelo Venosa (1954-2022), Antonio Dias (1944-2018), Carlito Carvalhosa (1961-2021), Carlos Zílio (1944), Cristina Canale (1961), Daniel Senise (1955), Fabio Miguez (1962), José Cláudio (1932-2023), Karin Lambrecht (1957), Leda Catunda (1961), Leonilson (1957-1993), Marcos Chaves (1961), Mira Schendel (1919-1988), Paulo Bruscky (1949), Sérgio Sister (1948), Tomie Ohtake (1913-2015) e Vik Muniz (1961).

“Em sua tentativa ilusória de se tornar científica, a história da arte esquece que, durante séculos, suas realizações foram reguladas, explicadas e sustentadas por uma teoria dos afetos, também chamada de teoria das paixões”, comentam os curadores. “A obra de arte é uma obra de afeto, na medida em que, precisamente, o valor estético que nos afeta só é experimentado como recepção. Essa dimensão subjetiva do afeto significa que, a rigor, cada obra de arte pertence a uma temporalidade única e irrepetível, além do tempo que todos nós compartilhamos”, continuam. “Mais recentemente, a física dos campos (eletromagnéticos, gravitacionais) mostra que a realidade em sua dimensão mais elementar existe como uma relação, e depende de modelos de probabilidade que regulam saltos orbitais, giros nucleares. Um princípio de exclusão para algumas partículas (férmions) sustenta que partículas idênticas na forma como giram não podem compartilhar o mesmo estado quântico. Os campos elementares da realidade são sistemas de fusão e fissão, acoplamento e distância, emaranhamento e incerteza para os quais a antiga teoria dos afetos pode servir como metáfora”.

Para Luis Pérez-Oramas e o núcleo curatorial da Nara Roesler, na temporalidade específica inaugurada pelos artistas e suas obras, se “conjugam exclusão e afeto, memória e mente”. “Giros e Afetos, Arte Brasileira 1983-1995” determina “um parêntese para aproximações e distanciamentos”, propõem.

Serviço
Exposição | Giros e Afetos, Arte Brasileira 1983-1995
De 31 de outubro a 24 de janeiro
Segunda a sexta, das 10h às 19h, sábado, das 11h às 15h

Período

31 de outubro de 2024 10:00 - 24 de janeiro de 2025 19:00(GMT-03:00)

Local

Galeria Nara Roesler - SP

Avenida Europa, 655, São Paulo - SP

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