Page 34 - ARTE!Brasileiros #39
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FEIRAS SP-ARTE/2017







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             na  Itália  do  século  XX. .
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             É inegável que o público
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             da SP-ARTE privilegia as
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             obras  de  artistas  brasi--
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             leiros.  Assim,  é  natural
             leiros.  Assim,  é  natural
             que galerias nacionais e
             que galerias nacionais e
             internacionais tentem aten--
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             d e r   m el h o r   es s a   d e ma n d a .
             der melhor essa demanda.
             Com a proliferação de feiras
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             no mundo,  elas têm focado seus
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             esforços nas demandas dos seus
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             parceiros e públicos locais.                                 À E S Q . ,  E N R O S C A D A I I
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             Das galerias nacionais, a Nara Roes--                  35 CM. ACIMA, SEM TÍTULO – SÉRIE BIBLIOTECA (2016), ALEX FLEMMING,
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             l ler teve duas peças compradas para                           FOTOGRAFIA SOBRE VIDRO, MAIS PEDESTAL DE CONCRETO
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             serem doadas à coleção da Pinacoteca: uma
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             escultura de Arthur Lescher e uma pintura de Bruno
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             Dunley.  Peças do seu elenco – Palatinik, Sergio
             D u n l e y .    P e ç a s  d o  s e u  e l e n c o  –  P a l at i n i k ,  S e r g i o
             Sister, Carlito Carvalhosa  e Tomie Ohtake – e tra-
             S i s te r ,  C a r l i t o  C a r v a l h o s a   e  T o m i e  O h t a k e  –  e  t r a -
             balhos da coleção Handmade de Vik Muniz foram
             adquiridos por vários colecionadores brasileiros.
             Segundo a Fortes D´Aloia & Gabriel, o estande
             foi vendido por inteiro nos dois primeiros dias.
             Jac Leiner, Nuno Ramos, Lucia Laguna, Iran do
             Espírito Santo e Luiz Zerbini foram alguns dos
             artistas expostos. E  Luisa Strina vendeu Lygia Pape,
             Fernanda Gomes, Renata Lucas e Cildo Meireles.
             A Galeria Marilia Razuk trouxe a artista colom-
             biana Johanna Calle, que retorna com a exposição
             Babel. Drawings by Johanna Calle, sua terceira   LOTHAR BAUMGARTEN, WETTERLEUCHTEN (SHEET LIGHTNING), CARACAS( 1984-1985), CABINET (WOOD, METAL, GLASS)
                                                         WITH PORCELAIN PLATES, PAINT AND PENCIL DRAWINGS, FILLED WITH WATER ON FOLIAGE, 224 CM X 138 CM
             individual no espaço, que permanece na cidade
             até 20 de maio.                             Dentre as instituições que trabalharam este ano em parceria
             A Galeria Carbono-Edições Contemporâneas cria   com a SP-Arte se destacou a abertura, no Galpão Vídeo Brasil,
             uma alternativa de excelente qualidade para quem   da exposição Nada Levarei Quando Morrer, Aqueles que Me
             aprecia uma obra, mas não tem absolutamente   Devem Cobrarei no Inferno. Um dos pontos altos da mostra é a
             condições financeiras de possuir um original. Com  videoinstalação Yano-a (Wakata-ú – Terra Indígena Yanomami),  FOTO: TIAGO LIMA/COURTESY THE ARTIST AND MARIAN GOODMAN GALLERY, NEW YORK/PARIS/LONDON, AND GALLERIA FRANCO NOERO, TURIN
             artistas escolhidos, desenvolve edições de múltiplos   2005, de Claudia Andujar, Gisela Motta e Leandro Lima. A
             com séries reduzidas. Desde uma videoescultura   exposição fica em cartaz até 17 de junho.
             do chileno Enrique Ramírez, que vive e trabalha em   Alice Shintani (Galeria Marcelo Guarnieri) e Regina Parra (Galeria
             Paris, até uma série de pinturas de Paulo Pasta,   Millan) foram as ganhadoras do Prêmio de Residência SP-Arte
             passando por múltiplos em acrílico de Julio Le Parc  de 2017, que fornece duas residências artísticas todo ano. Shin-
             e Carlos Cruz-Diez e fotografias digitalizadas de   tani irá para a Delfina Foundation, em Londres (Reino Unido),
             obras de Adriana Varejão.                   enquanto Parra passará temporada na Residency Unlimited (RU),
             O setor de design, presente pelo segundo ano   em Nova York (EUA) – ambas com duração de dois a três meses.
             consecutivo na feira, tende a crescer e despertar   Esta semana, que todo ano estimula debates, informação e
             interesse (veja mais Talks na página 36). Um painel   negócio, é fundamental contra qualquer sintoma de estagnação
             especial sobre esse tema foi desenvolvido nos Talks.  ou tendências que levem ao retrocesso da cultura brasileira.
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