O artista exibe um conjunto inédito de pinturas em que explora a repetição de cenas crepusculares a partir da experimentação com uma gama diversa de recursos formais. O título da mostra inspira-se livremente na antológica série de TV norte-americana Twilight Zone, cuja trama de tom distópico tornou-se sucesso cult da década de 1950.
Nestas novas obras, o artista reitera sua obsessão pelo gesto ao investigar o uso de aparatos variados em seu processo de pintura, dentre eles espátulas, pincéis de diferentes formatos e dimensões, e sua própria mão. São composições que iniciam-se a partir de um ponto focal no centro da tela e a partir dele ganham corpo em um processo que abarca o improviso, o erro e o acaso. Assim, Carneiro da Cunha arquiteta cenários à beira-mar em que indivíduos