Aproveite o feriado para visitar algumas das mais importantes exposições e outras atividades do mundo da arte em São Paulo, Rio de Janeiro, Fortaleza, Belo Horizonte… E (por que não?) Nova Iorque. Na capital paulista, o Sesc inaugura nova unidade, que já apresenta exposição de Bill Viola. Chega à unidade paulistana do Centro Cultural Banco do Brasil a exposição Ex-África. Em Belo Horizonte, a primeira edição da feira ArteBH promete ser um farol do mercado. Confira a agenda completa abaixo:

Próximo à Casa das Rosas e a Japan House, o prédio do Sesc Avenida Paulista tem 17 andares.

Sesc Avenida Paulista, inauguração da unidade, no dia 29/4

Com expectativa de receber cerca de 18 mil pessoas por semana, o Sesc Avenida Paulista nasce com vocação para atividades de corpo, arte e tecnologia. O prédio conta com salas de espetáculos e oficinas culturais, espaço de exposição e para práticas físicoesportivas, clínica odontológica, espaço de brincar, biblioteca, comedoria e outros equipamentos presentes nas unidades do Sesc, exceto ginásio e piscina. Já na estreia, a unidade apresenta a exposição Visões do Tempo, do pioneiro da videoarte Bill Viola.

Bill Viola, Chapel of Frustrated Actions and Futile Gestures (Capela de Ações Frustradas e Gestos Fúteis), 2013

Arjan Martins, ‘O triângulo do Atlântico’.

Ex-África, coletiva no Centro Cultural Banco do Brasil de São Paulo, abertura em 28/5.

Exposição, já apresentada em Belo Horizonte e Rio de Janeiro, que traz ao CCBB pela primeira vez um grande e essencial panorama da arte contemporânea do continente e da identidade da África moderna, marcada por uma diversidade de encontros culturais e interações, por processos de intercâmbio e aculturações, através da recente produção de 18 artistas, vindos de 8 países africanos. A eles se juntam também dois artistas afro-brasileiros, Arjan Martins e Dalton Paula.


QUANDO QUEBRA QUEIMA, coletivA ocupação. Foto por Marília Scharlach

QUANDO QUEBRA QUEIMA, peça-performance na Casa do Povo, de 4 a 13/5.

Frutos da primavera secundarista, 14 corpos insurgentes deslocam para a cena a experiência dentro das escolas ocupadas, criando uma narrativa coletiva e comum a partir da perspectiva de quem viveu intensamente o cotidiano dentro do movimento.


Emmanuel Nassar 81-18, individual na Pinacoteca, até 2/7

Com sua produção, Nassar provoca reflexões sobre o “erudito” e o “popular”. Suas pinturas e objetos estão marcados por interações aparentemente banais: das logomarcas pintadas em fachadas de rua à geometria rigorosa que remete ao concretismo brasileiro; da pintura popular do circo e do parque de diversões que circula o país à ironia da arte-pop americana. Além disso, o uso de símbolos como a bandeira nacional, a logomarca da Coca-Cola e a referência à Hollywood estão também presentes sem hierarquias, mas apresentadas com um senso de humor irônico.


Aleijadinho, ‘Nossa Senhora das Dores’, século XVIII

Imagens do Aleijadinho, individual no MASP, até 3/6

A exposição reúne 37 esculturas devocionais cuja autoria foi atribuída ao Aleijadinho ou a sua oficina por diferentes especialistas ou pela tradição em diferentes momentos. Essas obras pertencem a acervos de museus, igrejas e coleções particulares. Chama-se “escultura devocional” à imagem destinada à veneração direta do fiel, em contexto público ou privado, diferenciando-a, na totalidade das obras do Aleijadinho, da escultura monumental e das imagens inseridas nos conjuntos de talha ornamental. A mostra tem curadoria de Rodrigo Moura.


Johann Moritz Rugendas, ‘Fête de Ste. Rosalie, patrone des négres’, 1835.

O Rio do Samba: resistência e reinvenção, coletiva no Museu de Arte do Rio, abertura em 28/4.

A mostra é dividida em três momentos: “Da herança africana ao Rio negro”, “Da Praça XI às zonas de contato” e “O Samba Carioca, um patrimônio”. A mostra terá como espaço principal o terceiro andar da instituição, área dedicada a investigar a história do Rio de Janeiro, mas também ocupará os pilotis e a Sala de Encontro. Mais de 800 itens, entre pinturas, fotografias, documentos, objetos, vídeos e instalações compõem “O RIO DO SAMBA“. A curadoria é de Nei Lopes, Evandro Salles, Clarissa Diniz e Marcelo Campos.


Willy Ronis, ‘La Chanson du Chat’, 1994

ArteBH, feira de Arte em Belo Horizonte, a partir de 3 de maio.

Em sua primeira edição, a ArteBH já reúne 20 das mais interessantes galerias de arte do país. Dez são de Belo Horizonte e integram o 10Contemporâneo, grupo das mais respeitadas galerias da cidade. As demais vém de todo o Brasil. Em conjunto, apresentarão obras de artistas consagrados e jovens talentos, trabalhos inéditos e outros raros, peças únicas e edições limitadas. São mais de 200 obras expostas.

 


Torbjørn Rødland, ‘Dry Faucet no. 3’, 2016 – 2018.

Frieze Art Fair, feira de arte em Nova Iorque, a partir de 3 de maio.

Uma das feiras de arte mais visadas do mundo, a Frieze Art Fair apresenta nova curadoria este ano e promete ser, de acordo com a diretora Victoria Siddall, “uma experiência fresca e excitante”. Este ano, a feira faz uma homenagem ao excêntrico marchand Hudson, que terá uma fundação para a arte lançada em seu nome.


 

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